O Que Você Faz Com Um Conselho? E Com Uma Informação?



Todos os dias dezenas de mensagens diretas, indiretas ou subliminares chegam até você. Alguns ditados populares falam da invalidade dos conselhos, dito baratos e sem valor de venda. Mas eu pergunto, que comparação nós temos a cerca de um conselho e uma mensagem informativa? Quando discerni-las? Qual a sua correlação?

A minha resposta é nenhuma. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra!

Os bons conselhos são ótimos a quem sabe ouvir e usar. E como dizem os ditados são nada, nem valendo dar ou vender, no caso de não sabermos colocar em prática nem sequer ouvir. Um conselho tem valor subjetivo a cada pessoa.

Mas informações nada têm em comum com conselhos, bons ou ruins, informações são como livros, estão lá para outra categoria de pessoas se valerem deles. Não são chutes, preceitos ou experiências individuais apenas, normalmente são fatos. Não quero aqui diminuir os conselhos, deles me fiz muito preenchido muitas vezes, só quero separá-los das informações que são muito mais objetivas e porque não dizer mais valiosas.

A primeira pergunta nem é o foco aqui, a pergunta maior é: Sabendo da valia das informações que a você chegam todos os dias, sabendo da importância que cada uma delas pode ter em sua vida ou área de atuação profissional, qual é a atenção que você dá a essas informações?

Vou facilitar e direcionar seu raciocínio. Você pode me responder o velho e imparcial “Depende”. Sim, depende da informação, depende se é uma informação boa, se é real, etc.

Então eu digo, avalie-a oras!

Se nós estamos falando de um mundo onde o conhecimento, o preparo profissional e pessoal são fatores cada vez mais decisivos em nossas vidas e carreiras, estamos falando então que todas as informações, dicas e até os velhos conselhos devem ser levados em consideração antes de serem descartados, certo? Estamos então falando que tudo que a nós chega é digno de avaliação!

Então, avalie! Avalie inclusive esse artigo antes de descartá-lo, avalie antes de discordar ou concordar.

O consenso é que toda e qualquer informação, dica, sugestão ou conselho é passível e talvez até de obrigatório dever ser analisado, avaliado e ponderado. Qual o grau de avaliação é algo, ai sim, subjetivo dependendo do conhecimento de causa ou teor da informação. Mas é outro fato para os inteligentes, toda e qualquer informação é válida e merece ser avaliada!

Perfeito, até aqui estamos “chovendo no molhado”. Informação tem valor e merece ser no mínimo avaliada.

Então me diga: O que você faz com as informações que chegam a você? Qual o destino das dicas que passam por seu crivo de valor?

Quando chega a você de alguma forma um artigo sobre a importância de se fazer e avaliar as estatísticas de venda de sua empresa, você começa a fazer isso no dia seguinte ou aguarda o recado do mercado?

Quando você recebe dezenas de sugestões de leitura, documentários, filmes ou estudos você procura se informar, busca pelo menos algumas das dicas ou fica aguardando o resumo chegar a você?

Quando alguém avalia sua vida de forma brusca e direta, mas assertiva mostrando o resultado que você colheu em comparação a outras pessoas do seu antigo grupo, você pára para pensar em planos de mudar a situação em que se encontra a anos ou espera que as coisas mudem por sorte?

Quando você recebe uma lista de acertos e erros de seu amigo, cliente, chefe ou superior hierárquico você revoluciona sua rotina e pensamento pra resolver os pontos negativos e aprimorar os positivos ou aguarda passivamente a avaliação do próximo período para ver se algo mudou?

Quando você ouve em algum lugar - bar, escritório ou roda de amigos – sobre alguma novidade, informação interessante, tema crucial de discussão, obra ou qualquer grande assunto do momento você corre pra se informar, gera uma visão superficial ou fica esperando alguém mastigar logo essa chatice pra você?

Quando, dos assuntos superficialmente conhecidos, se fazem presentes em alguma conversa pública, festa, reunião ou encontro, você saca das teorias resumidas que gerou em alguns minutos de analise para se mostrar atualizado ou simplesmente fica quieto se mostrando neutro e pouco interessado?

Responder a essas perguntas é bem fácil, em quase todas tenho certeza que você optaria hipoteticamente pelas respostas certas. O grande problema é quando o jogo passa a ser real e os ocorridos passam para a vida real. Dar o valor aos então avaliados conselhos ou informações que nos chegam é tarefa quase sempre falha da maioria das pessoas. E a falha passa sempre pela falta de ação perante a teoria agora conhecida.

A grande questão que, quando mais jovem eu não entendia, é que existem coisas que só dependem de mim fazer. Um consultor de marketing usa essa teoria para nos avisar das teorias que a nós chegam e que só dependem de nós colocar em prática.

As mais belas mensagens nos povoam as mentes o tempo todo. Os mais eficazes discursos sempre nos pegam de desaviso nas horas mais certas. As incríveis passagens bíblicas aparecem como milagre nas horas que precisamos. Os livros certos nos cercam, os amigos perfeitos se fazem presentes, os familiares nos dão força.

E assim gira o universo, informações estão sempre nos rodeando. Mas quando resolvemos fazer? Quando resolvemos usar? Quando resolvemos entender de verdade? Ah, talvez amanhã ou depois se der tempo.

Talvez depois que eu ver aquela nova comédia do Jim Carrey ou assistir aquela reprise do último capítulo da novela. Talvez depois que eu der aquela dormidinha, talvez depois que eu ler aquele e-mail engraçadíssimo. Quem sabe no próximo mês, no início do próximo verão. Ou talvez depois que eu terminar coisas menos importantes, porém mais gostosas. Puxa, mudar nosso modo de agir e pensar é tão pesado, preciso me preparar, talvez na próxima crise financeira ou de identidade eu tenha mais forças.

O tempo é cruel, enquanto nós dormimos, ele não pára. Enquanto deixamos pra depois ele nos cobra silenciosamente e nos castiga com as marcas da não conquista. Mas que crueldade, ninguém nos ajuda, dando-nos empurrões todos os dias ou nos avisando das conseqüências dos nossos desleixos.
É por isso, é porque existem coisas que só dependem de nós fazermos. Por mais que as boas mensagens nos cheguem, que as boas pessoas nos avisem de vez, que Deus nos dê pequenos recados, se não fizermos o que deve ser feito no final conselhos e informações caem no mesmo balde da nossa imensa coleção de teorias. Existem coisas que só dependem de você fazer ou não.

Vou dar um conselho, uma dica ou apenas lhe passar uma informação que você pode usar como quiser:

Não acumule muitas centenas de TEORIAS! Aprofunde-se e gere experiência prática.
Terá muito mais valor colecionar meia dúzia de AÇÕES inteligentes das poucas lições que entendeu do que dezenas de teorias superficiais.

Se é que compreendeu a diferença da informação e do conselho, repito a provocação inicial:

O que você vai fazer com os conselhos que chegam a você?
O que você vai fazer com as informações que chegam a você?

Nem precisa responder, sequer a si mesmo se não quiser, pois existem ações que só dependem de você.

Autor: Reinaldo Luz Santos


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