O Ômega 3 e a Depressão



O ômega 3

Depressão: Uma questão de Nutrição?

A cada ano novos usuários de antidepressivos. A porcentagem aumentam consideravelmente. Existe uma pesquisa realizada pela Universidade de Londres que aponta que o número de crianças, com menos de 16 anos, que tomam antidepressivo cresceu40%nos últimos anos. Este é um dado assustador. O que faz com que as pessoas procurem mais e mais a resolução de seus problemas e angústias nos antidepresivos e ansiolíticos? Será que a depressão esta se tornando uma epidemia? Qual a diferença entre tristeza, luto e angústia e depressão? Qual o fator que está estimulando este aumento e porquê não dizer, abuso dos antidepressivos? São muitos os questionamentos e muitas possibilidades.

Neste artigo descrevo alguns resultados de pesquisas que vêem sendo realizadas nesta área e podem transformar nossa compreensão sobre este tema: O ômega 3.

O ômega 3 é um ácido graxo essencial é tem papel importante na constituição do cérebro, do sistema nervoso e na manutenção do seu equilibrio. Assim como outras partes do corpo, as celúlas cerebrais estãoem constante renovação. Nosso cérebro é composto de dois terços de ácidos graxos. Essas gorduras são os componentes básicos das membranas das células nervosas. Por este motivo estas ácidos graxos são o principal alimento que o feto recebe na placenta e continua a receber depois de seu nascimento através do leite materno. Porém estas "gorduras boas" só são obtidas através da alimentação, o que em muitos casos não é suficiente.

Os efeitos destes ácidos graxos em nosso cerebro são extraordinários. Pesquisas em laboratório demonstram que ratos que eliminaram o ômega 3 de sua dieta tornam-se agitados, assustados, tem maior dificuldade de aprender novas tarefas e não sentem prazer. Nos Humanos as pesquisas estão demonstrando estes mesmo efeitos. Pesquisas realizadas em Harvard comprovam a eficácia do ômega 3 para estabilizar transtornos de Humor e tratar depressões em maníacos depressivos.

Esta mesma eficácia do ômega 3 foi comprovada em depressão pós parto, provando que durante a gestação e amamentação o bebê absorve grande quantidades deste ácido graxos da mãe, deixando assim a mãe mais propensa a depressão e transtorno de humor. Um estudo dinamarques mostram que mulheres que ingerem mais ômega 3 durante a gravidez tem bebês mais saudáveis e mais pesados, além de evitar partos prematuros. Ainda, bebês que mamaram durante nove meses de mães que tomaram grandes quantidades de ômega 3 tem QI masi elevados que outras.

Há dois tipos de ácidos graxos essenciais: o ômega 3 e o ômega 6. O ômega 3 é encontrado em peixes, frutos do mar, algas, planctons e algumas folhas. O ômega 6 vem sobretudo de grãos e é encontrado em óleos vegetais e na gordura animal. Ambos são importantes para o nosso organismo, porém quando em excesso, o ômega 6 pode causar respostas inflamatórias em todo o corpo causando uma série de problemas.

Antigamente nossa alimentação tinha uma proporção de 1:1 de ômega 3 e ômega 6. Hoje em dia, nas maior parte das metrópoles ocidentais a porcentagem é de 1:10 de ômega 3 e ômega 6. Esta disparidade é o que causa a maior parte dos problemas. Este dado pode ser demonstrado no Oriente, onde a alimentação é rica em peixes e algas a porcentagem de transtornos de humor, depressão pos parto é muito menor que nos paises Ocidentais.

Vale refletir sobre como está tua alimentação. Peixes como cavala, atum e salmão apresentam grande quantidade de ômega 3. Oleo de canola e de sementes de linho também podem ser uma boa fonte. Existem diversos complementos de Oleo de Peixe que podem ser ingeridos, facilitando a absorção e ingestão de nutriente tão importante.

Você é o que come.

Indicação de leitura: 1-Curar do Dr. David Serven-Schreiber /2-The Omega 3 Connection do Dr. Stroll.


Autor: Marie Bize


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