Interpretação da Mata




Interpretação da Mata



O alecrim,as ervas da terra

 brotam aos montes.

Aves cantam, cantos diversos.



O céu de azul cintila,

sobre ervas úmidas.

O silêncio da mata um tributo à Diana.



Um aroma de incenso emana pelos ares.

O dourado das suas flores,

uma exaltação à sensualidade das deusas que por cá habitam.


Deixo estes ares,mas não ousando mais

situações patéticas.

Busco encontros ao luar,de luzes que não cegam,

mas brilham por entre espessos troncos.


Saio à procura do verde, dos segredos e episódios dourados.

Onde o vento,as folhas e formigas mostram-me o caminho.

Que os homens desconhecem a senda.


Saio límpida, um passo que vai,

sem esmagar as ervas.

A cachoeira num cântico à Anna Perenna se eleva aos ares.


O cimento se derrete.

Todo o incenso,as gotas dos cânticos,a carícia das folhas

fazem meu mundo mais poético.


Despojada, reverencio o alecrim e as ervas do meu vaso.

Uma luz,uma alegria, numa junção sábia.

Quanta riqueza captada no meu pequeno vaso!














.









Autor: id� RBB


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