Fifi Abdo - Patrimônio Histórico da Dança do Ventre



"A dança é a única coisa que eu realmente amei em minha vida…", diz Fifi Abdo, "Ela me deu tudo."

Fifi Abdo

Fifi Abdo, cujo sobrenome pode também ser escrito como Abdou ou Abdu, é bailarina, atriz e celebridade egípcia. Possue cerca 1,65m de altura, embora pareça mais alta. Seu nome de batismo é Atiaat. Transformou-se num ícone da raqs sharki (dança do leste).

Conhecida como a mais picante, é considerada uma das melhores bailarinas do Egito de nosso tempo. Sua fama já ultrapassou o alto das pirâmides! Uma artista completa, teve em sua juventude uma extrema beleza que sempre soube usar como atributo para conquistar o poder e realizar seus desejos. Fifi Abdo considera a dança como uma arte e uma parte do história do Egito.

Biografia

Ela cresceu em uma aldeia fora do Cairo, onde seu pai era policial. Sua mãe ficava em casa cuidando de Fifi, de seus cinco irmãos e irmãs, além dos seis filhos de seu pai.

Quando criança, Fifi assistia aos filmes com Tahia Carioca, Naima Akef e Samia Gamal e imitava cada passo delas. Sua favorita era Naima Akef, mas a quem ela muito admira é Tahia Carioca.

O longo caminho entre a bint al baladi (a menina da aldeia na cidade grande) até ser a "rainha da dança oriental" não foi fácil.

Fifi Abdo estava determinada a se tornar uma bailarina. Com doze anos, fugiu de casa com a filha de um vizinho que era uma bailarina de um grupo de folclore. Depois foi empregada doméstica de um músico que descobriu seu talento e iniciou sua carreira. Diante da obstinação da filha em dançar, seus pais finalmente cederam a sua resolução e, após Fifi trabalhar com uma trupe por algum tempo, tornou-se solista aos treze anos.

Alta e bem desenvolvida para a sua idade com aparência de modelo, era chamada pelas pessoas de The Filly. Ela passou a dançar em casamentos e a se apresentar em hotéis de cinco estrelas, sempre acompanhada da mãe.

Ela se alfabetizou e aprendeu a ler, a escrever e a falar em inglês. Casou-se seis vezes. A primeira vez foi um casamento arranjado quando tinha 14 anos de idade. Ela tem três filhas: a mais velha já está crescida e casada; Hanadi, a segunda é de seu atual marido e estuda Ciências Políticas na American University of Cairo, e a mais nova é adotada. Houve grande repercurssão dessa adoção, pois anteriormente a criança fora adotada por Tahia Carioca. Com o falecimento de Tahia, a criança, que ainda era um bebê, foi assumida por Fifi. A criança freqüenta a melhor escola que utiliza o inglês no Cairo.

Fifi acrescentou que muitos pensaram que ela pararia de dançar após a morte de sua mãe (final de 2003). Nessa época parou de atuar no seriado Idala'ee ya doosa. Ela diz que foi muito duro e que precisou se afastar por um tempo do mundo do entretenimento. Fifi Abdo parou de dançar em 2004. No final de sua carreira de dança ela foi considerada a melhor das "três grandes", juntamente com Lucy e Dina. Fifi no momento não dança em festas e casamentos, mas diz que, enquanto suas condições da saúde permitirem, sempre dançará em ocasiões especiais.

Personalidade polêmica

Fifi tem uma forte personalidade, dentro e fora do palco, a qual lhe legou a reputação de obstinada. Detestada igualmente por milhões que acham seu comportamento provocativo e vulgar, seu trabalho foi considerado controverso e provocante, conduzindo a várias celeumas. Isso fez dela uma das maiores celebridades egípcias. Afinal, se não ousasse, não seria Fifi...

Seu nome é mencionado tanto com relação aos escândalos quanto aos altos faturamentos de seus filmes, peças e vídeos. Além de bailariana de dança do ventre, a egípcia Fifi Abdo é uma mulher de negócios, bastante rentável por sinal! Ela e seus empresários (possue nada menos que seis) sabem lidar com a mídia. Usam as controvérsias para chamar a atenção, causar comoção e romper convenções, tanto com a mídia quanto com as autoridades. É tudo parte de um jogo. Uma bailarina menos famosa certamente enfrentaria problemas com a polícia moral.

Seu sucesso na mídia fez dela uma das mulheres mais ricas do Cairo. A revista francesa Jeune Afrique revelou que Fifi ganhou cerca de 1,1 milhões de euros entre 1993 e 1996; ela certamente ganhou mais de US$400,000 dólares por ano. Ela possui mais de cinco mil roupas de dança, várias Mercedes e dois apartamentos ao longo do rio Nilo. Ela ainda é conhecida por ajudar os menos afortunados.

Apesar da proibição dos filmes e novelas nos quais Fifi Abdo atua como Tar'al hob e El siti aseelah, sua popularidade continua intocada.

Várias mulheres do Oriente Médio vêem Fifi como uma heroína, por causa de sua audácia, embora haja alguma oposição a ela devido à controvérsia que tem criado.

Língua afiada

Convidada de um programa de tevê, Fifi Abdo falou abertamente sobre sua vida e sua carreira. Ela esclareceu que, após se aposentar como bailarina, não está trabalhando como faxineira para ganhar dinheiro e que continua atuando em diferentes novelas e filmes. Numa tentativa de neutralizar vários rumores, acrescentou que recusou-se a tirar proveito do fato de seu atual marido (o sexto até agora) ser um próspero homem de negócios e usar dinheiro dele para produzir filmes ou séries para televisão. Ressaltou que ela e Lucy são as melhores bailarinas que já surgiram no Egito e em todo o mundo árabe.

Ao ser perguntada sobre Dina, Fifi disse francamente que ela seria uma bailarina substituta para ela e Lucy. Muito embora ela ou Lucy não deixassem de se apresentar por causa de uma dor de cabeça, Dina poderia ser chamada para tal eventualidade. A respeito do comentário de Dina sobre a dança ser um tabu religioso, Fifi observou que se assim o fosse porque ela (Dina) dançou em primeiro lugar e depois voltou atrás na sua decisão de parar.

Fifi Abdo gasta tanto tempo no tribunal quanto em seus shows. Não sai sem seus guarda-costas para protegê-la dos excessos dos admiradores ou dos oponentes. A mais recente altercação foi com a cantora egípcia Sherine Seif.

A mídia

A celebridade de Fifi Abdo permite a ela uma boa cobertura pela imprensa. Algumas notícias são boatos e/ou especulação, outras nem tanto.

Aqui está uma amostra das notícias sobre Fifi:

Em 2006, a doação de alimentos aos pobres por bailarinas profissionais (incluindo Fifi Abdo) durante o Ramadã causou controvérsia. Alguns líderes religiosos declararam que é pecado (haram) para os pobres comer o que é doado pelas bailarinas de dança do ventre e por outras artistas de reputação duvidosa durante o Ramadã.

Em agosto de 2005, a peruca de Fifi pegou fogo durante a filmagem da cena do banho do bebê da novela Ta'r al hub (Pássaro do amor). Fifi Abdo negou veementemente os rumores de que a sua filha Hanadi teria planos de se tornar atriz. Cursando Ciência Política na Universidade Americana do Cairo, Hanadi não aceitou inúmeras ofertas para estrelar produções, porque ela não deseja ser o centro das atenções. Uma rede de televisão egípcia tirou Fifi Abdo do ar, pois os censores aparentemente indignaram-se com seus papéis em dois filmes apresentados no mês sagrado do Ramadã em canais árabes via satélite. Fifi disse que iria focar-se nas produções para teatro.

Em 2003, os salários dos atores e atrizes egípcios tornam-se milionários. Fifi Abdo recebeu um milhão de libras egípcias por seu papel no drama Al hakika wa al sarab ("Verdade e Realidade"), no qual Abdo desempenha o papel de uma empresária que vende mobília. Supostamente ela não gostou que o drama não fosse transmitido durante o Ramadã.

Em 2001, um maníaco pede para Fifi Abdo anunciar seu casamento. Um alfaiate de cinqüenta anos de Beni Suef tentou invadir o palco onde Fifi se apresentava para perguntar-lhe se tinha se casado com ele sem seu conhecimento. Ele disse que recebeu uma carta contendo a notícia que ele tinha se casado com Fifi e que supostamente havia um cheque de Fifi Abdo no valor de 10.000 libras egípcias. Ele foi mandado para fazer um exame psiquiátrico.

Indicação para a presidência da Egyptian Belly Dancing Association

Apesar das várias disputas surgidas com a eleição do presidente da Egyptian Belly Dancing Association, os dirigentes da dança oriental decidiram que Fifi é o melhor nome para ocupar a posição. Essa diretoria realizou reunião a fim de lançar as bases para a fundação de uma associação que ajudará a proteger os direitos das bailarinas no Egito. Fifi foi nomeada para a posição com base em sua longa e rica carreira como bailarina de dança do ventre, além de que todos concordaram que ela é a candidata mais apropriada para o posto. Foram feitas várias tentativas de criar uma associação que protegesse os direitos das bailarinas de dança do ventre, mas sem sucesso.Admiração por Tahia Carioca

Grande admiradora da lendária bailarina Tahia Carioca, Fifi quer produzir um filme sobre ela. Para isso, pediu ao produtor Faisal Nada que transformasse a vida da bailarina em uma novela para televisão, na qual fará o papel principal. A série contará a história de Tahia desde o início, suas viagens pelo mundo dançando, seus relacionamentos com inúmeras figuras do mundo político e do entretenimento e como terminou sua carreira renunciando à dança.

Fifi sempre quis representar Tahia na tela e decidiu fazê-lo ela mesma como um tributo à lendária bailarina, entretanto os herdeiros de Tahia ameaçaram processar Fifi Abdo por causa de seu projeto. Osama Husni al-Jiddawi, sobrinho de Tahia, ameaçou Fifi Abdo, dizendo que a herança e a memória de sua tia pertence a sua família e ninguém poderia usar sua história sem permissão.

Fifi alegou que Tahia, concedeu-lhe permissão antes de morrer, mas Osama nega ter conhecimento sobre esse assunto. Acrecentou que passou os últimos dias com sua tia e nada foi mencionado sobre qualquer contrato ou acordo com Fifi.

A atriz Raja Jiddawi, sobrinha de Tahia, afirmou que a família não é contra a novela, mas querem se certificar de que a história será justa a respeito dos fatos e dos grandes trabalhos feitos por sua tia. Disse não se importar caso Fifi Abdo ou Nadia Al-Jundi interpretem o papel. "A coisa mais importante é que seja um trabalho bom, que homenageie o grande talento de minha tia", afirmou a atriz.

Raja concluiu, dizendo que a coisa mais importante é mostrar os últimos vinte e cinco anos da vida de Tahia, nos quais se transformou numa devotada muçulmana, permanecendo em casa, lendo o Corão e indo a Meca para a peregrinação.

Tahia Carioca foi uma extraordinária e audaz bailarina oriental e uma atriz muito elogiada, que faleceu em 1999. Seu nome original era Badawiya Mohammed Karim Ali Sayed, que mais tarde foi rebatizada por causa da dança carioca, que ela fazia, uma versão modificada do samba. Suas coreografias mesclavam espetacularmente os elementos da dança baladi – a forma tradicional de solo das bailarinas – com a dança moderna e os trabalhos de chão. Esta fusão dos estilos foi uma inovação e, por meio dela, criou-se um vocabulário da dança, no qual ondulações, movimentos de braço e de quadril se transformaram em forças dominantes na dança do ventre por décadas.Características da dança

Há necessidade de introduzir Fifi Abdo? A rainha da dança oriental é admirada por milhões no leste e no oeste. Ela é uma showwoman.

Famosa por sua personalidade forte e rebelde, Fifi Abdo tem um grande feeling e interage com a platéia; ela normalmente pega o microfone e fala com o público durante seu show. Certifica-se se todos estão prestando atenção. É muito importante que todos tenham bons momentos. Normalmente flerta ou brinca, mais do que é sexy.

Seu estilo é mais solto e improvisado, não sabe como fazer coreografia. Afirma que não teve professora que lhe ensinasse passos; cada movimento dela vem de dentro. É muito mais sobre a interpretação da música do que sobre uma apresentação perfeita de combinações de dança – seus movimentos são simples.

A maioria das vezes realiza os mesmos movimentos favoritos (se mantém no tremido para interpretar a música), mas ocasionalmente demonstra seu repertório de passos. Suas mãos não costumam fazer muito (os dedos estão geralmente separados), mas eles podem ser graciosos quando ela assim o deseja. Com os pés acontece o mesmo. Ela tem uma postura maravilhosa e os braços são bem colocados.

Além de uma grande leitura musical, tem um incrível controle de seu quadril, incrivelmente potente, e dos movimentos do abdômem. Olha para o quadril por um bom tempo, quando ela está tremendo. Seu poderoso tremido se repercute ao longo de seu corpo. Combina fortes acentos de peito com básicos em deslocamentos, realizados de forma tranqüila.

Realiza giros e deslocamentos simples. Sua dança é forte e impressionante com uma incrível presença de palco, consegue prender a atenção e é sorridente.

Mais madura, ela anda fazendo charme para a platéia e, ocasionalmente, faz um tremido; em seus solos de percussão, não marca cada batida.

Também é mestra na bengala, manejando-a com total controle e atingindo uma velocidade incomum para mulheres, embora ainda mantenha a elegância e a feminilidade.

Balbucia a letra das músicas, e, por vezes, ela canta, mas não enquanto dança. Toca snujs durante uma parte do seu show. Se ela os deixa cair, torna o momento engraçado.

Mais voltada para as tradições folclóricas egípcias, Fifi Abdo também cria dança tableaus que são fortemente influenciados por esse estilo.

Em suas apresentações mais recentes, por exemplo, você a encontrará em uma cafeteria do bairro, performando sua famosa dança Shisha, na qual detém um narguile, ela vira o carvão, solta a fumaça sete vezes como a mulher do campo.

Busca ainda inspiração para adicionar algo inédito e/ou loucuras inusitadas a seus shows, como cantar, descer no palco com um guindaste, fazer abertura no palco, dançar um baladi escalando ou realizar movimentos no solo.

Em um workshop em Dallas, no Texas, realizado de 18 a 20 de maio de 2007, Fifi continuava glamorousa, mas essencialmente se mantém a típica bint al baladi, a menina da aldeia que vai para a cidade grande, com seu sorriso irradiante e seu famoso senso de humor.

E quando está em cena, parece sempre jovem...

Movimentos característicos

Fifi Abdo é frequentemente criticada por seu repertório limitado de movimentos:

  • Tremido alternado: ela move os joelhos quando deseja que o tremido seja bem grande, mas o movimento não é originário de sua pernas;
  • Movimentos de mão: há muitos movimentos de mão e bater com as mãos na cabeça e no quadril simultaneamente é provavelmente o mais conhecido;
  • Bengala: o movimento mais famoso é o cambrê com a passagem pelas laterais, além de chutá-la para um giro;
  • Ovinho: oito para trás ou para frente com twist;
  • Salto/parada/batida de pé: faz um pequeno pulo antes de começar a girar (especialmente na finalização);
  • Giros;
  • Deslocamentos simples: mas elegantes;
  • Segurar a barra da saia ou brincar com a franjas do sutiã;
  • Círculos pélvicos: todos os tamanhos e intensidades;
  • Básicos com deslocamentos;
  • Acentos de peito;
  • Ximes de ombro: bons movimentos de ombros sem movê-los rápido.

Adereços e coadjuvantes:

  • Narguile;
  • Bengala;
  • Alaúde;
  • Snujs;
  • Lenço preto enrolado;
  • Véu (roda, roda, solta);
  • Banda: cerca de 20 a 45 músicos, que eventualmente formam um biombo para que ela possa trocar seu vestido baladi;
  • Bailarinos do sexo masculino.

Roupas e Maquiagem:

Os sutiãs são precariamente ajustados; têm bojos moldados, mas provavelmente não têm barbatanas. Em geral, seus seios não têm muito apoio nos seus trajes. Fifi afirma que possui mais de cinco mil roupas. Também é famosa por suas roupas extravagantes.

Às vezes ela dança de salto alto e, por vezes, descalça.

Ela usa de dois a quatro roupas por show: em um show, ela fez introdução e um par de canções com snujs usando uma roupa no estilo cabaré; então ela mudou para um vestido saidi e fez um número de saidi com snujs; então ela apareceu em um vestido de noite para seu número baladi e com bastão; depois outra troca de roupa para outros números e a finalização.Fifi no Cinema e na Tevê

No início da década de 1990, passou a participar de filmes para cinema e televisão e de peças de teatro, com os quais ganhou elogios.

Algumas de suas produções não se tornaram grandes sucessos.

Seus papéis em filme (até 2005) incluem:

  • Nour al ayoun (Luz dos olhos dela), escrito por Naguib Mahfouz: Fifi Abdo é uma pobre moça do interior que tenta ser uma bailarina famosa que chama a atenção de um velho homem rico que a ajuda em sua ascensão à fama. Ela quer se vingar dos homens que a trataram injustamente, mas termina se tornando uma grande estrela da dança;
  • El Ferqa 12 (1991): estrelando Hassan Hosny e Fifi Abdo;
  • Al Mazag (1991): dirigido pelo Ali Abd el Khaleq, estrelando Soad Nasr, Ahmed Bedeer, Fifi Abdo, Sanaa Younis, Madiha Kamel e música de Samy Al Hefnawy;
  • El Setat (1992);
  • Al Qatela (1992): dirigido por Enass Al Deghedy, estrelando Hassan Hosny, Farouq al Feshway Eman "Liz Sarkisian" e Fifi Abdu, música de Rageh Dawood: um grande político morre em circunstâncias obscuras e seu assessor decide revelar o crime. O agente de polícia, Hossam, descobre que há diversos crimes similares ocorridos com motivação sexual que levam a crer que o vizinho Ragaa está por trás de tudo;
  • Maganino (1993): com Mahmoud Hemeida (bailarino do Reda Troupe);
  • Qadara (1994): por Adel Al Aasr, música de Samy Noseer;
  • Lilat el qatl (1994);
  • Darbet Gazaa (1995): dirigido por Ashraf Fahmy, produtor Ibrahim el Mashnab, estrelando Fifi Abdo, Wahid Saif, Kamal al Shenawy de, Mahmoud Qabil;
  • Al Sagha (1996): estrelando Fifi Abdo;
  • Zanqit al-Sittat (2000): Comédia, em Zanqit al Sittat (nome de um famoso mercado shaabi de Alexandria), Fifi Abdo faz o mesmo papel de sempre: a mulher forte e sexy que tenta se vingar de todos os homens que cruzam seu caminho. Fifi Abdo aparentemente inconsciente de seus encantos, insiste em fazer o papel de símbolo sexual;
  • Hazemni ya (traduzido como: "Amarre o xale de quadril", "Apronte-se para dançar, papai" ou "Molejo"): pelo produtor Adel Hosni, uma peça de teatro leve agradável. Co-estrelando Mohamed Heneidi. Nesta peça memorável, a heroína (Fifi Abdo) é uma enfermeira mal paga que também dança. Fifi Abdo usa um jaleco branco sem cinto. Sua dança caracterizou-se em amarrar um xale no quadril enquanto se move, daí o título da peça. Há uma outra dança feita sobre cadeiras.
  • Iddala'i ya Dousa (Seja charmosa docinho!): estrelando Fifi Abdo.

Em novelas:

  • Raya wi Iskeena (março de 2005), com Fifi Abdo e Abla Kamel, produzido por Mustafa Muhram: conta a história de duas irmãs que assassinam uma mulher e roubam suas jóias;
  • Ta'r al hub (Pássaro do amor);
  • Souq al khudar (O mercado de verduras): Fifi faz o papel de uma mulher cujo nome é Sabah, que se esforça por abrir seu caminho em uma sociedade dominantemente masculina;
  • Al sit aseelah;
  • Al hakika wal sarab (Verdade e realidade);
  • Al bahth an al hakika (Em busca da verdade).

Bibliografia

biancaegama.multiply.com/video/item/19 Acesso em: 28/4/2008

Fifi Abdou: a legend in her own right: interview by Francesca Sullivan (Yasmina). Insight Magazine, Sept. 2000.

Fifi Abdo: the Egyptian star: an interview with the star. DVD.

Fifi Abdo at the film festivals.

Fifi Abdo in Jar el-Qammar Show.

studioaimy.multiply.com/journal Acesso em: 28/4/2008

The legends of belly dance (1947-1976). weekly.ahram.org.eg/index.htm [9 artigos]

www.albawaba.com [79 artigos]

www.albawaba.com/en/entertainment/163733 Acesso em: 28/4/2008

www.arabicnews.com/ansub/Daily/Day/970730/1997073004.html Acesso em: 28/4/2008

www.belly-dance.org/fifi-abdu.html [artigo e lista de suas atuações em filmes - em inglês]

www.bellydance.be [em francês]

www.egypttoday.com [interessante história sobre sua peruca ter pegado fogo; referências sobre sua atuação - em inglês]

www.serpentine.org/yasmin/FifiAbdou.html Acesso em:  28/4/2008

www.albawaba.com/en/countries/197391 Acesso em: 28/4/2008


Autor: Luzimar Paiva


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