A Ação Criminosa Do Mec Contra Nossas Crianças



Preâmbulo

Félix Maier

Desde o fim da ditadura militar, as esquerdas tomaram de assalto todas as organizações sociais e culturais no Brasil - além de algumas religiosas também, como a CNBB. Prova disso são os inúmeros filmes que enaltecem facínoras comunistas, como Lamarca e Olga Benário, dois traidores da Pátria, que estiveram a serviço do imperialismo socialista da URSS para tentar implantar no Brasil a ditadura comunista, mil vezes mais cruel do que a militar. Hoje, esses bandidos são tratados como heróis nacionais.

Atualmente, não há nenhuma organização de peso que combata o corrupto governo Lula, o verdadeiro chefão dos "40 ladrões" denunciados pelo Procurador-Geral da República. O que existe é uma oposição de mentirinha no Congresso Nacional, que está mais interessada em recolher algumas migalhas que caem da mesa do banquete petista, e alguns gatos pingados que fazem algumas passeatas chochas, a exemplo do cansado "Cansei". Pelo contrário, proliferam as falanges totalitárias de apoio ao nosso Grande Guia, mesmo depois do conhecimento da maior corrupção que já houve "nunca antes neste país" (valerioduto, mensalão etc.). A exemplo dos grupamentos nazistas (SA, SS) e fascistas (Balilas, Filhos da Loba), essas falanges brasileiras, apoiadas em farto dinheiro público, principalmente via INCRA e FAT, existem somente para promover a revolução comunista no Brasil, dentro do objetivo estratégico do Foro de São Paulo, que tem por finalidade comunizar toda a América Latina: MST, MLST, CUT, UNE, PCdoB, CNBdoB (ela é comunista, sim!) e outros aliados aderentes. Por isso é que não existem mais caras-pintadas nas ruas.

Todos os brasileiros já conhecem as atividades criminosas do MST, que doutrina as crianças dos acampamentos para uma futura revolução comunista. Che Guevara é o patrono desse grupo terrorista rural. Só não enxerga isso quem não quer.

Desde o início da malfadada Nova República, um outro tipo de crime é cometido pelo MEC, ao entregar apostilas revolucionárias às crianças, elogiando o comunismo e desancando o capitalismo. O objetivo do MEC não é trasmitir conhecimento às crianças, mas pura doutrinação comunista. Por isso elogia Fidel Castro e sataniza os EUA.

Como prova cabal do que estou dizendo, leia abaixo artigo de Ali Kamel sobre o assunto e tire suas próprias conclusões. Sugiro ao leitor que também acesse o site Escola Sem Partido (www.escolasempartido.org), que denuncia a doutrinação comunista nas escolas brasileiras.


***

O que ensinam às nossas crianças

ALI KAMEL (*)

O Globo, 18/09/2007

Não vou importunar o leitor com teorias sobre Gramsci, hegemonia, nada disso. Ao fim da leitura, tenho certeza de que todos vão entender o que se está fazendo com as nossas crianças e com que objetivo. O psicanalista Francisco Daudt me fez chegar às mãos o livro didático "Nova História Crítica, 8ª série" distribuído gratuitamente pelo MEC a 750 mil alunos da rede pública. O que ele leu ali é de dar medo. Apenas uma tentativa de fazer nossas crianças acreditarem que o capitalismo é mau e que a solução de todos os problemas é o socialismo, que só fracassou até aqui por culpa de burocratas autoritários. Impossível contar tudo o que há no livro. Por isso, cito apenas alguns trechos.

Sobre o que é hoje o capitalismo: "Terras, minas e empresas são propriedade privada. As decisões econômicas são tomadas pela burguesia, que busca o lucro pessoal. Para ampliar as vendas no mercado consumidor, há um esforço em fazer produtos modernos. Grandes diferenças sociais: a burguesia recebe muito mais do que o proletariado. O capitalismo funciona tanto com liberdades como em regimes autoritários."

Sobre o ideal marxista: "Terras, minas e empresas pertencem à coletividade. As decisões econômicas são tomadas democraticamente pelo povo trabalhador, visando o (sic) bem-estar social. Os produtores são os próprios consumidores, por isso tudo é feito com honestidade para agradar à (sic) toda a população. Não há mais ricos, e as diferenças sociais são pequenas. Amplas liberdades democráticas para os trabalhadores."

Sobre Mao Tse-tung: "Foi um grande estadista e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por elas foi correspondido. Para muitos chineses, Mao é ainda um grande herói. Mas para os chineses anticomunistas, não passou de um ditador."

Sobre a Revolução Cultural Chinesa: "Foi uma experiência socialista muito original. As novas propostas eram discutidas animadamente. Grandes cartazes murais, os dazibaos, abriam espaço para o povo manifestar seus pensamentos e suas críticas. Velhos administradores foram substituídos por rapazes cheios de idéias novas. Em todos os cantos, se falava da luta contra os quatro velhos: velhos hábitos, velhas culturas, velhas idéias, velhos costumes. (...) No início, o presidente Mao Tse-tung foi o grande incentivador da mobilização da juventude a favor da Revolução Cultural. (...) Milhões de jovens formavam a Guarda Vermelha, militantes totalmente dedicados à luta pelas mudanças. (...) Seus militantes invadiam fábricas, prefeituras e sedes do PC para prender dirigentes 'politicamente esclerosados'. (...) A Guarda Vermelha obrigou os burocratas a desfilar pelas ruas das cidades com cartazes pregados nas costas com dizeres do tipo: 'Fui um burocrata mais preocupado com o meu cargo do que com o bem-estar do povo.' As pessoas riam, jogavam objetos e até cuspiam. A Revolução Cultural entusiasmava e assustava ao mesmo tempo."

Sobre a Revolução Cubana e o paredão: "A reforma agrária, o confisco dos bens de empresas norte-americanas e o fuzilamento de torturadores do exército de Fulgêncio Batista tiveram inegável apoio popular."

Sobre as primeiras medidas de Fidel: "O governo decretou que os aluguéis deveriam ser reduzidos em 50%, os livros escolares e os remédios, em 25%." Essas medidas eram justificadas assim: "Ninguém possui o direito de enriquecer com as necessidades vitais do povo de ter moradia, educação e saúde."

Sobre o futuro de Cuba, após as dificuldades enfrentadas, segundo o livro, pela oposição implacável dos EUA e o fim da ajuda da URSS: "Uma parte significativa da população cubana guarda a esperança de que se Fidel Castro sair do governo e o país voltar a ser capitalista, haverá muitos investimentos dos EUA. (...) Mas existe (sic) também as possibilidades de Cuba voltar a ter favelas e crianças abandonadas, como no tempo de Fulgêncio Batista. Quem pode saber?"

Sobre os motivos da derrocada da URSS: "É claro que a população soviética não estava passando forme. O desenvolvimento econômico e a boa distribuição de renda garantiam o lar e o jantar para cada cidadão. Não existia inflação nem desemprego. Todo ensino era gratuito e muitos filhos de operários e camponeses conseguiam cursar as melhores faculdades. (...) Medicina gratuita, aluguel que custava o preço de três maços de cigarro, grandes cidades sem crianças abandonadas nem favelas... Para nós, do Terceiro Mundo, quase um sonho não é verdade? Acontecia que o povo da segunda potência mundial não queria só melhores bens de consumo. Principalmente a intelligentsia (os profissionais com curso superior) tinham (sic) inveja da classe média dos países desenvolvidos (...) Queriam ter dois ou três carros importados na garagem de um casarão, freqüentar bons restaurantes, comprar aparelhagens eletrônicas sofisticadas, roupas de marcas famosas, jóias. (...) Karl Marx não pensava que o socialismo pudesse se desenvolver num único país, menos ainda numa nação atrasada e pobre como a Rússia tzarista. (...) Fica então uma velha pergunta: e se a revolução tivesse estourado num país desenvolvido como os EUA e a Alemanha? Teria fracassado também?"

Esses são apenas alguns poucos exemplos. Há muito mais. De que forma nossas crianças poderão saber que Mao foi um assassino frio de multidões? Que a Revolução Cultural foi uma das maiores insanidades que o mundo presenciou, levando à morte de milhões? Que Cuba é responsável pelos seus fracassos e que o paredão levou à morte, em julgamentos sumários, não torturadores, mas milhares de oponentes do novo regime? E que a URSS não desabou por sentimentos de inveja, mas porque o socialismo real, uma ditadura que esmaga o indivíduo, provou-se não um sonho, mas apenas um pesadelo?

Nossas crianças estão sendo enganadas, a cabeça delas vem sendo trabalhada, e o efeito disso será sentido em poucos anos. É isso o que deseja o MEC? Se não for, algo precisa ser feito, pelo ministério, pelo congresso, por alguém.


(*) ALI KAMEL é jornalista.
Autor: Félix Maier


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