Que baita DOR de COTOVELO



A idéia mais simples para dor de cotovelo é esta: ser preterido, ter sido colocado em 2º lugar, como se fosse um objeto de segunda linha.

Não sei exatamente quem criou a expressão, mas admito que foi feliz, porque o cotovelo nada mais é que a articulação entre o braço e o antebraço, extremamente útil no desempenho de qualquer ação, da mais elaborada à mais simples.

Um cirurgião precisa deles, e também você quando tem sede e vai tomar um copo d’água.

Talvez seja até possível esquecer um raspão no dedão, ou uma fisgada na perna. Basta mantê-los estáticos. Mas como superar a dorzinha de cotovelo que – minuto a minuto – movimenta, mexe, vira, torce?

E a dor de cotovelo tem cura?

É preciso entender, primeiro, que o amor não correspondido  impede que venhamos a agir em favor de todos os outros sentimentos da nossa vida.

Como ser feliz no trabalho, ou bem sucedido nos estudos, criativo e pronto a se alegrar com pequenas coisas SE O CORAÇÃO ESTÁ PARTIDO?

Naturalmente, paixão não escolhe parceiro, e nem sempre o que você sente por alguém tem retribuição. Estabelecido assim o grande risco de fazermos furos n’água.

Por outro lado, se não é possível evitar um amor frustrado, seguramente temos condição de tratá-lo depois. Isso quer dizer que nada adianta ficar movendo o braço para levantar pesos quando o cotovelo está ferido. Só vai doer mais. Da mesma forma que não seria prudente insistir em lembranças, ilusões e tentativas infrutíferas de um amor que não está mais aqui, como folha levada ao vento.

Se algo não deu certo, a própria Palavra nos orienta a deixar para trás o ocorrido, esquecer o que já passou e definir novos ideais.

...mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim...” Filipenses 3:13



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Autor: Januário Elcio Lourenco


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