EQUILÍBRIO PESSOAL



EQUILÍBRIO PESSOAL

 

Hipócrates (460-377 a.C.) considerado o pai da medicina, fundamentou a sua prática na teoria dos quatro humores corporais (sangue, fleugma ou pituíta, bílis amarela e bílis negra) que, consoante às quantidades relativas presentes no corpo levariam a estados de equilíbrio (eucrásia) ou de dor e doença (discrasia). Segundo Hipócrates, dor e doença significariam os efeitos resultantes do desequilíbrio dessas quatro variáveis.

 

Certamente a medicina evoluiu muito, mas uma pergunta precisa ser esclarecida de forma concludente. Porque apresentamos desequilíbrios? Porque sofremos? O quanto esses desequilíbrios impactam diretamente na nossa qualidade de vida? O nosso “estado de espírito”?

 

A resposta poderia ser dada partindo-se de uma infinidade de teorias. Por exemplo, a medicina tradicional chinesa define “Espírito” de várias formas. No primeiro significado, indica o espírito de uma pessoa, sua vitalidade e seu estado mental, emocional e espiritual. Também indica um estado geral de vitalidade; se isto prosperar, a pessoa "tem espírito". O contrário, "não há espírito”, indica um estado de ausência de vitalidade. Se há espírito a pessoa prospera. Se não há espírito a pessoa morre.

 

Explorar cada uma das possíveis teorias relacionadas ao tema não seria a função desse artigo. Fiz, portanto, a escolha por aquela que diz respeito de maneira mais próxima à minha maneira de pensar.

 

Sem querer menosprezar nenhuma das demais teorias, vamos iniciar o raciocínio partindo do pressuposto de que, inquestionavelmente, há uma justiça Divina e que Deus é soberanamente justo e bom. Se essa afirmação é verdadeira, então Ele não poderia agir caprichosamente nem tampouco parcialmente. Além disso, Ele nada faria sem uma finalidade inteligente.

 

Muitos ainda questionam a existência de Deus, pelo menos da forma como temos aprendido por meio das diversas religiões, por meio da educação formal, por meio dos ensinamentos familiares etc., porém duvidar da existência de uma “força maior” na minha concepção é impossível.

 

A definição de Deus, constante da obra de Allan Kardec (1804 – 1869), codificador do espiritismo, é a seguinte: “Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. Criou o Universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.”

 

Esta definição introduz o conceito do mundo invisível. Este conceito é aprofundado na Ciência Espírita que define a vida como infinita.

 

Infinita? Sim, de acordo com esta Ciência, a vida “real” é a Vida Espiritual, sendo que ela está subdividida em diversas existências materiais, aonde vamos evoluindo, pouco a pouco. À nossa essência (Espírito), Deus “oferece” a oportunidade de evoluir por meio de reencarnações sucessivas.

 

Esse fundamento me parece justo e lógico, por vários motivos. Primeiramente por não decretar a nossa sorte de forma definitiva, como resultado de apenas uma existência; em segundo lugar por nos dar a oportunidade de repararmos as nossas faltas e os nossos erros cometidos junto aos nossos irmãos e finalmente por permitir o nosso aprendizado e evolução constante.

 

Confesso que, particularmente, gostaria muito de poder contar com essas prerrogativas.

 

Para muitos a existência de Deus, e das teorias sobre a continuidade da vida após a morte, da reencarnação não são comprovados pela ciência. Antes de entrar especificamente nos aspectos científicos, apenas a título de ilustração do ponto de vista das escrituras religiosas, não está claro no Evangelho a afirmação de Jesus de que Elias seria a reencarnação de João Batista?

 

Mas voltando à ciência, de qual ciência estamos falando? Da ciência positivista? Da ciência que estuda os fenômenos da matéria? Obviamente, existe uma série de “interfaces” entre as diversas ciências, mas o seu objeto de estudo é diferente. Não compete à ciência positivista manifestar-se sobre um assunto que não é o seu objeto de estudo, qual seja o Espírito. No entanto, há uma Ciência que trata especificamente da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. Esta ciência foi desenvolvida por Allan Kardec no final do século 19 e está disponível para todos nós para fins de estudo e reflexão. Os livros da Codificação (representados preponderantemente pelo Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Livro dos Médiuns, A Gênese e O Céu e o Inferno) estão disponíveis de diversas formas. Por exemplo, acesse um site de pesquisa na internet e esses livros estarão disponíveis para “download”.

 

Kardec retoma essa análise de forma mais extensa em “O que é o Espiritismo”, onde encontramos: As ciências vulgares repousam sobre as propriedades da matéria, que se pode, à vontade, manipular; os fenômenos que ela produz têm por agentes forças materiais. Os do Espiritismo têm como agentes inteligências que possuem independência, livre-arbítrio e não estão sujeitas aos nossos caprichos; por isso eles escapam aos nossos processos de laboratório e aos nossos cálculos, e, desde então, ficam fora dos domínios da Ciência propriamente dita. A Ciência enganou-se quando quis experimentar os Espíritos como o faz com uma pilha voltaica; foi mal sucedida, como devia ser, porque agiu pressupondo uma analogia que não existe; e depois, sem ir mais longe, concluiu pela negação, juízo temerário que o tempo se encarrega de ir emendando diariamente, como já fez com tantos outros [...]. As corporações científicas não devem, nem jamais deverão, pronunciar-se nesta questão; ela está tão fora dos limites do seu domínio como a de decretar se Deus existe ou não; é, pois, um erro tomá-las aqui por juiz.”

 

Advertiu ainda Kardec em “O Livro dos Espíritos”: “O Espiritismo é o resultado de uma convicção pessoal, que os cientistas, como indivíduos, podem adquirir, abstração feita de sua qualidade de cientistas [...].Quando as crenças espíritas se houverem difundido, quando estiverem aceitas pelas massas humanas [...], com elas se dará o que tem acontecido a todas as idéias novas que hão encontrado oposição: os cientistas se renderão à evidência. Lá chegarão, individualmente, pela força das coisas. Até então será intempestivo desviá-los de seus trabalhos especiais, para obrigá-los a se ocupar de um assunto estranho, que não lhes está nem nas atribuições, nem no programa. Enquanto isso não se verifica, os que, sem assunto prévio e aprofundado da matéria, se pronunciam pela negativa e escarnecem de quem não lhes subscrevem o conceito, esquecem que o mesmo se deu com a maior parte das grandes descobertas que fazem honra à Humanidade.”

 

Pense no seguinte: O que dizer de uma ciência que afirma que “Fé inabalável é aquela capaz de encarar a razão face a face em todas as épocas da humanidade”? De uma ciência que está alicerçada em leis naturais, sendo que os seus princípios foram deduzidos de fatos e não dogmas ou crenças? 

 

Vamos parar de criticar as idéias sem conhecê-las com maior profundidade?

 

Allan Kardec já disse em o Livro dos Médiuns que “O Espiritismo não pode considerar crítico sério senão aquele que tudo tenha visto, estudado e aprofundado com a paciência e a perseverança de um observador consciencioso; que do assunto saiba tanto quanto o adepto mais esclarecido; que haja, por conseguinte, haurido seus conhecimentos algures, que não nos romances da ciência; aquele a quem não se possa opor fato algum que lhe seja desconhecido, nenhum argumento de que já não tenha cogitado e cuja refutação faça, não por mera negação, mas por meio  de outros argumentos mais peremptórios; aquele, finalmente, que possa indicar, para os fatos averiguados, causa mais lógica do que a que lhe aponta o Espiritismo. Tal crítico ainda está por aparecer.”

 

Obviamente, existe também o aspecto religioso do Espiritismo, porém analisado à luz da razão. Apenas a título de informação ao leitor, sem qualquer intenção de avaliar ou criticar as práticas adotadas por outras religiões, o espiritismo enquanto “doutrina” não possui templos, não realiza culto, não tem ritual, não tem padres, sacerdotes, bispos ou qualquer hierarquia preestabelecida e, entre outras coisas, não se utiliza de velas, aromas, incensos e também não cultua imagens.

 

A minha opinião é a de que perante Deus não existe esta ou aquela religião. Somos todos filhos do Pai. Somos todos irmãos. Devemos auxiliar. Infelizmente, enquanto ainda encarnados, o orgulho nos cega. Deus é maior que tudo; está acima de todas as religiões. Nenhuma tem a total verdade, porém, cada uma tem uma verdade, que somos todos diferentes e almejamos o mesmo lugar, ao lado do Pai. Sermos corretos, fazermos as coisas certas, que o agradam; as religiões são ao mesmo tempo tão diferentes e tão parecidas. Um nome, outro nome, o que importa? Quando se tem Deus no coração, se segue seu ensinamento no bem, amar os irmãos, respeitar o próximo, auxiliar a todos, fazer o bem, todas as religiões têm a verdade.

 

 

Mas voltando novamente à ciência. Essa Ciência tem me ajudado a entender uma série de questões relacionadas à vida cotidiana. Uma delas, diz respeito às minhas reflexões sobre essa difícil tarefa de buscar o Equilíbrio.

 

Entendamos então porque a vida nos apresenta tantos problemas a resolver, tantas atribulações; enfim em uma palavra, porque “sofremos”? Parece razoável pensar que sofremos como resultado de nossas ações (presentes e passadas) e pela necessidade de aprendizado. Ou alguém tem dúvida de que aquilo que chamamos de sofrimento traz, quase sempre, uma oportunidade de aprendizado incomensurável? Se este conceito está correto, então podemos concluir que só existe uma pessoa responsável pela sua existência e a forma como ela é conduzida. Você !!!!!

 

Portanto vamos parar, de uma vez por todas, com essa história de colocar a culpa no outro sobre algo que diz respeito exclusivamente a você e à forma como conduz a sua vida e toma as suas decisões diárias. Se realmente somos os responsáveis pelas nossas atitudes, não devemos responsabilizar as outras pessoas pelos nossos problemas. Quando mudamos nossas atitudes, (mudança essa que tem que vir de dentro pra fora), tudo a nossa volta muda para melhor.

 

Devemos buscar atingir o equilíbrio em cada uma das diversas facetas da vida. Seja no nosso desenvolvimento moral, intelectual, na saúde, nos relacionamentos sociais, no trabalho, em casa, com os parentes, com os amigos e colegas, devemos sempre estar atentos para a busca constante desse nível de equilíbrio.

 

Conquistamos esse equilíbrio ao longo do tempo, com persistência e por meio de ações consistentes e permanentes voltadas ao meu crescimento e evolução.

 

Vamos refletir um pouco sobre algumas dessas facetas.

 

Pessoas ligadas aos vícios (drogas em suas mais variadas formas, consumo excessivo do álcool, cigarro, os excessos do sexo, etc.), que deixam o orgulho e o egoísmo, pais dos demais sentimentos negativos, dominar os seus sentimentos e ações, que se permitem ter os sentimentos de inveja, ciúme, mesquinhez, ódio, a falta de ética e de confiança nos relacionamentos pessoais e profissionais, o desrespeito aos outros, que não conseguem perdoar etc., conseguem atingir estados de equilíbrio em sua plenitude? Dominar essas ações que afetam diretamente e de forma negativa a sua saúde física e mental, certamente é uma conquista difícil, mas que traz benefícios imediatos para a sua saúde mental e física.

 

Alguém que não se sinta aceito pela sociedade em razão de aspectos estéticos, que se sinta “feio” pode ter a sua qualidade de vida afetada?

 

Envelhecer com saúde. Ai está outro aspecto importantíssimo para reflexão. Será possível ter qualidade de vida futura, sem saúde? Cuidar da saúde do corpo e da mente são aspectos fundamentais para o futuro com qualidade. Lembre-se que quem envelhece é o corpo, não o espírito. Ele é eterno e não sofre a ação direta do tempo. É evidente que quando estamos bem conosco, as coisas do dia-a-dia parecem fluírem com maior facilidade e vão acontecendo naturalmente. No entanto, quando insistimos em “coisas” que não estão ligadas à nossa essência, tudo fica mais difícil.

 

Como você vem se relacionando com as pessoas? Você se relaciona com algumas pessoas em que pode realmente confiar? Você procura estar com as pessoas que realmente tem afinidade? Com pessoas que se relacionam com você por sintonia de pensamentos e não por questões de interesses pessoais, profissionais ou financeiros?

 

O que você tem feito em benefício do seu semelhante?

 

Seria justo sermos cobrados apenas pelo mal que fizemos? E o bem que deixamos de fazer?

 

Será que quem pratica o amor em sua essência não tem qualidade de vida?

 

Outro dia um amigo me disse uma coisa muito interessante. Disse ele, “para quem coloca amor no que faz, não há tarefa impossível, difícil, cansativa.” Basta colocar amor no que se faz e tudo será bem feito e com prazer. Kardec já nos ensinou: A primeira lição amai-vos; a segunda instrui-vos.

 

Infelizmente, vivemos em um mundo onde parte significativa dos nossos relacionamentos são superficiais, acontecem em função de interesses, são em última análise efêmeros. Daí o sentimento de vazio em nossas existências.

 

O que descrevo a seguir não é uma fórmula matemática ou uma “receita de bolo” que vai resultar necessariamente no seu equilíbrio pessoal, mas são fatores que, na minha humilde opinião, pode contribuir bastante para a sua felicidade e para a forma como encarar a vida. Senão vejamos: 

 

  • Seja honesto consigo; tenha a coragem e a persistência para mudar tudo que concluir que está errado em você;
  • Coloque amor (uma palavrinha tão pequena que resume todo o ensinamento de Cristo e os mandamentos de Deus), responsabilidade, ética e respeito em tudo que faz;
  • Toque mais as pessoas. Abrace, beije, demonstre o seu amor por elas. Já notou como as pessoas têm medo de se tocar?
  • Por outro lado, procure cobrar-se menos; preocupe-se menos com o que os outros vão pensar de você. Se você procura agir de maneira correta, o que tem a temer?
  • Controle a ansiedade com a qual lida com os assuntos pessoais e profissionais. Tudo tem seu tempo;
  • Adquira os bens materiais para você, para seu uso e não para mostrar aos outros que os possui e que pode tê-los;
  • Mas, não tenha tanto apego aos bens materiais. Eles são importantes, trazem conforto, satisfação, mas não representam TUDO na vida;
  • Use as suas roupas novas. Não deixe-as envelhecendo na gaveta para usar em uma “ocasião especial”. Todo dia é especial;
  • Não sofra querendo mais do que pode ter; Querendo ser mais do que realmente é;
  • Não almeje poder e autoridade simplesmente para satisfazer o seu Ego;
  • Não compartilhe do erro dos outros. Compartilhar dos erros de outrem é compartilhar dos seus sofrimentos também;
  • Passe o máximo de tempo possível com a sua família. Curta os seus filhos. Como é bom ter filhos pequenos. Eles não deviam crescer!!!!!
  • Reserve alguns minutos do dia somente para você; Nesses minutos faça algo que você realmente gosta. Eu, por exemplo, estou curtindo muito escrever essa coluna!!!!
  • Seja igual ao Bombril. Tenha mil e uma utilidades. Esteja pronto para o trabalho. Seja o famoso “pau para toda obra”;
  • Faça “check-up” frequentemente. Se você possui um plano de saúde, basta consultar um médico e pedir para realizar os exames necessários;
  • Planeje o uso do seu tempo; organize a sua vida; Limpe suas gavetas, arrume sua sala de trabalho, sua casa. Doe o que não usa. Manter essas “coisas” que não são utilizadas além de sinal de egoísmo, também gera custos;
  • Pratique esportes; Dê preferência aos esportes coletivos que facilitam a integração e os relacionamentos interpessoais. Se não puder, procure caminhar, subir escadas, enfim, movimentar o corpo. Ande menos de carro e mais “a pé”;
  • Desenvolva atividades diversificadas, tanto profissionais como pessoais;
  • Se o seu orçamento permitir, tenha um automóvel antigo. Participe de encontro de proprietários; diversifique as suas atividades;
  • Assista menos TV. Fique menos ao computador. Adquira o hábito da leitura e o prazer no aprendizado. A vida é um aprendizado constante. Nunca deixamos de aprender;
  • Ouça música. Alias, ouça todos os gêneros musicais e escolha aquele(s) que mais afina(m) com o seu estado de espírito e que te dão mais prazer ao ouvir. Mas, por favor, ouça em um volume razoável, pois ninguém é obrigado a compartilhar dos seus gostos musicais!!!!
  • Converse com as pessoas. Cultive o bom humor. O sorriso é contagiante!!!
  • Julgue menos. Perdoe mais. O perdão é uma das conquistas mais difíceis do ser humano;
  • Ouça mais, fale menos; Pense antes de falar;
  • Não queira ter razão em tudo e sempre; Aproveite as oportunidades para aprender (este é um dos principais objetivos da vida);
  • Procure melhorar o seu intelecto. Leia, estude. Se possível faça cursos. Isso aumenta o seu círculo de amizades e relacionamentos;
  • Estude e pratique os ensinamentos de Jesus. Você não precisa necessariamente freqüentar uma religião para ter acesso a eles. Lembre-se que os ensinamentos do Mestre são exatamente os mesmos, porém interpretados de forma distinta entre as várias religiões;
  • Pratique o bem. Realize trabalhos voluntários, visite entidades assistenciais, orfanatos, asilos, creches. Doe um pouco do seu amor. Esforce-se para amar ao próximo como a si mesmo, por mais difícil que isso possa parecer para você.
  • Preocupe-se com a higiene do corpo, mas também da mente. “Lave” a sua mente com orações diárias. Procure manter bons pensamentos, boas sintonias. Estudos científicos comprovam que a oração, a meditação e a fé auxiliam na cura;
  • Faça um verdadeiro “check-up” de todas as áreas da sua vida (Amor, Amizades, Família, Saúde, Finanças etc.);
  • Estabeleça uma “meta emocional” a ser atingida. Supere os seus problemas de timidez, insegurança, ansiedade. Há milhões de alternativas disponíveis.
  • Canalize a sua energia para onde estão os problemas. Busque as soluções com coragem e persistência;
  • Melhore a alimentação;
  • Melhore a qualidade dos seus pensamentos. A ciência tem demonstrado a cada dia a força dos pensamentos. Sintonize-os com as freqüências do bem. Lembre-se que os semelhantes se atraem por todo o Universo!!!
  • Procure consumir menos remédio. Tente identificar os problemas de saúde na origem ao invés de tratar o efeito;
  • Não dê espaço ao pessimismo;
  • E no trânsito, como você vem se comportando? Esse é um capítulo à parte. Em resumo, dê passagem, agradeça, buzine menos, preocupe-se com os outros motoristas, obedeça as regras de trânsito, não pare em local proibido, em fila dupla; Tome muito cuidado com as suas manobras. Você não está competindo com ninguém para ver quem chega primeiro. Exercite a sua paciência. Quer oportunidade melhor? Se não houver condição de estacionar o seu carro no local que necessita ir, escolha outro meio de transporte.
  • O seu cérebro tem um potencial infinito. Em que área você vem desenvolvendo o seu cérebro? Em quais áreas precisa atentar mais?
  • Tenha menos resistência à mudança, menos medo de errar. Leve-se menos a sério (sem irresponsabilidade é claro). Aprenda com os seus erros, mas ria muito deles também.
  • Tenha propósitos claros. Elimine da sua forma de pensar a famosa “complexo de Gabriela” aquela que diz que “Eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim....”

 

Não se conquista tudo em uma só vez. O importante é persistir. A cada evolução, a cada vitória, festeje, pois certamente, não são tarefas fáceis.

 

Observe que hoje em dia se fala muito em programação da mente, treinamento, fórmulas de como superar os problemas. Pouco se fala em paciência e compaixão. Pensamento é força. Vigie os seus pensamentos, sintonize-os com o bem. O mal não existe. Ele representa apenas um desvio temporário do bem.

 

Orai e Vigiai!!!!

 

 

 

 

Viva intensamente, mas com muita responsabilidade. Procure os verdadeiros prazeres da vida, que definitivamente não estão concentrados no sexo desvairado, no álcool, no cigarro, nas drogas etc.

 

Para você que é jovem e que conta com disposição e saúde invejáveis (quando comparadas a nós que temos uma data de nascimento mais antiga), procure ter uma vida mais saudável. Participe ativamente de atividades filantrópicas. Lembre-se que o mal é em sua essência a ausência do bem. Não dê espaço para que as trevas ganhem espaço em sua mente. Pratique o bem e veja o nível de satisfação que alcançará com a sua ação. Utilize a sua juventude, a sua energia e a sua vitalidade em benefício do próximo e verá o “prazer” que essa atitude vai proporcionar-lhe.

 

Reflita sobre a seguinte frase, extraída do Evangelho Segundo o Espiritismo:“Para julgarmos qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.”

 

E por fim, algumas palavrinhas “mágicas” que devemos estar sempre prontos a pronunciar: “por favor”, “muito obrigado”, me desculpe”, “parabéns” etc. Palavras que ajudam em muito no relacionamento do dia a dia.

 


Autor: SILNEY DE SOUZA


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