INTERFERÊNCIA DO ESTADO PSICOSOCIAL NA ALIMENTAÇÃO DO IDOSO



O envelhecimento populacional é, hoje, um proeminente fenômeno mundial. Isto significa um crescimento mais elevado da população idosa com relação aos demais grupos etários.

Apesar de ser um processo natural, submete o organismo a diversas alterações anatômicas e funcionais, com repercussões nas condições de saúde e nutrição do idoso. Nessas características biológicas e funcionais agregam a importância dos fatores psicossociais na má nutrição como a perda do cônjuge, depressão, isolamento social, pobreza, integração social, capacidade de deslocamento, capacidade cognitiva e outros associados à própria enfermidade.

A solidão familiar e social predispõe o idoso à falta de ilusão e preocupação consigo, fazendo com que se alimente de forma inadequada em quantidade e qualidade. Nesses casos, há tendência ao desestímulo para comprar e preparar alimentos variados e nutritivos. Verifica-se, com freqüência, elevado consumo de produtos industrializados, como doces e massas, ou de fácil preparo, como chás, torradas. Essa modificação no comportamento alimentar certamente afeta a adequação de nutrientes ao organismo e coloca-os em risco de má nutrição.

O estado de ânimo para ingerir o alimento é, muitas vezes, modificado por atitudes simples, como posicionar-se confortavelmente à mesa em companhia de
pessoas (familiares, amigos, dentre outras), servir as refeições em local agradável, limpo, arejado. Pode-se, também, colocar um fundo sonoro neste ambiente, desde que a opção seja por músicas suaves e que atendam à preferência da faixa etária, pois o idoso tende a degustar os alimentos com mais tranqüilidade.

Promover um contraste de cor entre os utensílios e o forro da mesa, influenciando, positivamente, o seu apetite. Em relação ao alimento ofertado, disciplinar e fracionar o consumo estabelecendo horários (oferecendo refeições menos volumosas mais vezes ao dia), oferecer a eles refeições atrativas (combinar, de acordo com as recomendações para a faixa etária, alimentos (construtores, energéticos e reguladores, oferecendo refeições coloridas) e saborosas (usar temperos naturais como alho, cebola, cebolinha, cheiro verde, salsa, orégano e outros, evitando, assim, o abuso do sal). Tais condutas proporcionam ao idoso prazer com a alimentação e melhoria do seu estado nutricional.


Autor: RENAN LIONELO


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