O PODER DA IDENTIDADE – CAPÍTULO I



ANTONIO DOMINGOS ARAÚJO CUNHA

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATOLICA DO PARANÁ

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO URBANA – PPGTU/2004

RESUMO: O PODER DA IDENTIDADE – CAPÍTULO I

DISCIPLINA: GOVERNANÇA URBANA E REDES SOCIAIS

 

 

 

01.  RESUMO

 

·         A construção da identidade (CASTELLS, p.21).

·          

Entende-se por identidade a fonte de significado e experiência de um povo, ou seja, o processo de construção de significado com base em um atributo cultural, ou ainda um conjunto de atributos culturais inter-relacionados, o(s) qual(ais) prevalece(m) sobre outras fontes de significado. Papéis (por exemplo, ser trabalhador, mãe, vizinho, militante e socialista, sindicalista, jogador de basquete, frequentador de uma determinada igreja e fumante, ao mesmo tempo, são definidadas por normas estruturadas pelas instituições e organizações. Identidades por sua vez constituem fontes de significado para os próprios atores, por eles originadas, e construídas por um processo de individuação.( ibid. p. 23).

 

 

·         Os paraísos do senhor: fundamentalismo religioso e identidade cultural (ibid. p. 29)

É ousadia da natureza humana encontrar consolo na religião. Fora de nós, Deus tornar-se-ía um desabrigado.

·         Umma versus Jahiliya: O fundamentalismo islâmico

 

A década de 70 no Vale do Silício e o ponto de partida de reestruturação capitalista global, adquiriu um significado diferente para o mundo muçulmano: marcou o iníco do XIV século da Hégira, período do Renascimento, purificação e fortal;ecimento do Islã, tal como ocorre no início de cada século(ibid. p. 30).

·         Deus me salve! O fundamentalismo cristão norte-americano (p. 37)

 

O fundamentalismo cristão é uma constante na história dos Estados Unidos, desde as idéias federalistas pós-revolucionários como Timothy Dwight e Jedidiah Morse, à escatologia pré-milenária de Pat Robertson, passando pelos evangelizadores de 1900, como Dwight L. Moody e os reconstrucionistas dos anos 70, inspirados por Rousas J. Rushdoony.

·         Nações e nacionalismos na era da globalização: comunidades imaginadas ou imagens comunais?

A era da globalização é também a era do ressurgimento do nacionalismo, manifestado tanto pelo desafio que impõe a estados-Nação  estabelecidos como pela ampla (re) construção da identidade com base na nacionalidade invariavelmente definida por oposição ao estrangeiro (ibid. p. 44).

·         As nacões contra o Estado: a dissolução da União Soviética e da Comunidade de Estados impossíveis (Sojuz Nevozmoznykh Gosudarstv)

A revolta dos Estados membro contra o Estado soviético foi um dos mais importantes fatores, embora não o único, para o surpreendente colapso da União soviética, conforme argumenta Helene Carrere entre outros.

·         Nações sem Estado: A Catalunya

A Catalúnia é uma nação sem  Estado. Pertencemos ao Estado espanhol mas não alimentamos pretensões separatistas. Eles tem sua própria língua e cultura, ou seja uma nação sem Estado (ibid. p. 60)

·         As nações da era da informação

Nações são definidas como comunidades culturais construídas nas mentes e memória coletiva das pessoas por meio de uma história e de projetos políticos compartilhados. (ibid. p. 69)

·         A desagragação étnica: raça, classe e identidade na sociedade em rede

Etnia é vista como fonte de significado e reconhecimento (ibid. p. 71). 

·         A Identidades territoriais: a comunidade local 

As pessoas se socializam e interagem em seu ambiente local, seja ele a vila, a cidade, o subúrbio, formando redes sociais entre seus vizinhos(Ibid. p. 78).

·         Conclusão as comunas culturais da era da informação

A etnia embora seja uma característica fundamental de nossas sociedades, especialmente como fonte de discriminação e estigma, não necessariamente resulta no estabelecimento de comunas. Ao invés disso muitas vezes a etnia é processada pela religião, pela nação e pelo território, cuja especificidade tende a reforçar (ibid. p. 84).

 

REFERENCIA ÚNICA

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade, Editora Paz e Terra, São Paulo- SP, 2000.

 


Autor: ANTONIO DOMINGOS CUNHA


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