A NOSSA ETERNA SALVAÇÃO



A NOSSA ETERNA SALVAÇÃO

INTRODUÇÃO

A Salvação é o resultado do grandioso propósito de Deus de resgatar a humanidade perdida, onde sistematicamente funciona da seguinte forma: Deus, o Pai, arquitetou a salvação (Gn 3.15); o Filho a consumou na cruz do calvário (Jo 19.30) e o Espírito Santo a aplica, convencendo o homem do pecado da justiça e do juízo (Jo 16. 8-11).

As verdades relacionadas com a aplicação da salvação agrupam-se em três títulos: Justificação, regeneração e santificação, já as verdades relacionadas com a aceitação por parte do homem agrupam-se sob os seguintes títulos: arrependimento, fé e obediência e pode ser vista em tres tempos: passado, presente e futuro.

I.A NATUREZA DA SALVAÇÃO

1.Três aspectos da salvação

Há três aspectos da salvação, e cada um deles se caracteriza por uma palavra que o define ou o ilustra.

Para melhor compreendermos a salvação, podemos ilustrá-la da seguinte forma: imagine que ela é um triângulo, e cada um dos seus lados são os seguintes: justificação; regeneração e santificação, portanto são interligados entre si, logo, se faltar uma dessas partes deixará de ser um triangulo e conseqüentemente não será aplicada na vida do cristão plenamente.

JUSTIFICAÇÃO => Denota "o ato de pronunciar justo, justificado, absolvição" (Rm 4.25), se concretiza pela fé em Cristo (Rm 5.1).

REGENERAÇÃO => Gerar de novo, nova vida, novo nascimento (Jo 3.5).

 

SANTIFICAÇÃO => Usado para aludir a "separação para Deus" (I Co 1.30; II Ts 2.13), é a relação com Deus na qual os homens entram pela fé em Cristo (At 26.18).

2.Condições da salvação

O que significa condições para salvação? Significa o que Deus exige do homem a quem Ele aceita por causa de Cristo e aquém dispensa as bênçãos do evangelho da graça.

A Palavra de Deus apresenta o arrependimento e a fé como condições da salvação; o batismo nas águas(arrependimento) é o símbolo exterior da fé interior do convertido (Mt 1.15; At 22.16; 16.31; 2.38; 3.19), abandonar o pecado e buscar a Deus são as condições para a salvação, bem como os preparativos pra ela.

Contudo não há mérito nem no arrependimento nem na fé, uma vez que tudo já fora providenciado por Deus a favor do pecador que se arrepende, em outras palavras "somo salvos pela graça".

Pelo o arrependimento, o pecador move os obstáculos que o impede de receber essa dádiva; pela fé, mas para isso acontecer de fato na vida do pecador é necessário que o Espírito Santo o convença do erro do seu caminho (At 11.18), portanto torna-se sem perdão a blasfêmia contra o Espírito Santo, Ele é a única pessoa pela qual podemos chegar ao conhecimento de Deus, conforme está escrito: "Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém, que fala pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema; e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo". I Co 12.3.

A diferença entre arrependimento e é basicamente a seguinte:

A fé é o instrumento pelo qual recebemos a salvação, fato que não se dá com o arrependimento, este ocupa-se com o pecado e remorso. Não pode haver fé sem arrependimento, pois só o pecador que se arrepende sente a necessidade do Salvador e deseja a salvação de sua alma, da mesma forma não pode haver arrependimento sem fé, ninguém consegue arrepender-se para salvação sem fé na Palavra de Deus, em seus juízos e em suas promessas inclusive de vida eterna.

Portanto os dois elementos para a realização da salvação na vida de um pecador é arrependimento verdadeiro (intelectual, emocional e pratico) e a fé, sem a qual ninguém consegue agradar a Deus (Hb 11.6) e muito menos a Salvação em Cristo.

II.A JUSTIFICAÇÃO

1.Natureza da justificação: absolvição divina

O substantivo "justificação" ou "justiça" significa o estado de aceitação que só se alcança pela fé em Cristo (Rm 1.17;3.21,22), é nesse estado que o crente permanece (Rm 5.2), pois o veredicto divino é "justificado", e ninguém pode opor-se a ele (Rm 8.34).

Podemos dizer que a doutrina da justificação assim se define: " Justificação é um ato da livre graça de Deus pelo qual Ele perdoa todos os nossos pecados e, aos seus olhos, somos considerados justos apenas por nos ter sidos creditada a justiça de Cristo, a quem se recebe pela fé".

2.A fonte da justificação: a graça

Graça significa, primeiramente, favor, ou a disposição bondosa da parte de Deus. Alguém a definiu como a "bondade genuína e favor não recompensados", ou "favor não merecido", ou seja o favor que Deus nos concedecom o seu favor nunca podemos recompensá-Lo ou pagar-Lhe.

Portanto o serviço cristão não é pagamento pela graça de Deus; é apenas o meio pelo qual o cristão expressa o seu amor por Ele, jamais com sentimento de retribuição como pagamento, mas sim por gratidão, foi Ele quem nos amou primeiro (I Jo 4.19). A graça de Deus aos pecadores revela-se no fato de que Ele mesmo, pela a expiação de Cristo, pagou toda a pena do pecado. Por conseguinte Ele pode justamente perdoar o pecador sem levar em conta os merecimentos ou nao merecimentos do pecador, mas somos perdoados porque existe redenção pelo sangue de Cristo (Rm 3.24; Ef 1.6).

III.A REGENARAÇÃO

A regeneração é o ato divino que concede ao pecador que se arrepende e que ter uma vida nova e mais elevada, mediante a união pessoal com Cristo. O NT descreve a regeneração desta forma:

a) Nascimento – Deus Pai é quem gera, e o crente é "nascido de Deus" (I Jo 5.1), nascido "do Espírito" (Jo 3.8), nascido do alto (tradução literal de Jo 3.3,7). Esses termos referem-se ao alto da graça criadora que faz do crente um filho de Deus.

b) Purificação – Deus nos salvou pelo "lavar regenerador" (literalmente, lavatório ou banho; Tt 3.5). A alma foi lavada completamente das impurezas da vida de antes, recebendo uma nova vida, uma nova roupagem espiritual na presença de Deus, experiência simbolicamente expressa pela água do batismo (At 22.16).

c) Vivificação – Somos salvos não somente pelo "lavar regenerador", mas também pelo lavar "renovador do Espírito Santo" (Tt 3.5; Cl 3.10; Ef 4.23; Sl 51.10). A essência da regeneração é uma nova vida concedida por Deus Pai, mediante Jesus Cristo e pela operação do Espírito Santo.

d) Criação – Aquele que criou o homem no principio e soprou em suas narinas dando-lhe o fôlego de vida, o recria pela operação do Espírito Santo (II Co 5.17; Ef 2.10; Gl 6.15; Ef 4.24; cf Gn 2.7). O resultado pratico é uma transformação radical na natureza, no caráter, nos desejos e nos propósitos da pessoa.

e) Ressurreição – (Rm 6.4,5; Cl 2.13; 3.1; Ef 2.5,6). Do mesmo modo que Deus vivificou o barro inanimado dando-lhe vida para com o mundo físico, vivifica também a alma em seus pecados fazendo-a viva para a realidade do mundo espiritual, este ato de vivificação da alma é simbolizado pelo batismo nas águas, a regeneração é a "grande mudança que Deus opera na alma quando ele a vivifica" (João Wesley).

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Autor: Alan Fabiano Pereira da Silva Fabiano


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