ALMAS. (03/11/1984)



Almas perdidas no seio da vida.
Procuram abrigo
Nos mais funestos lugares.
Fazem das mentiras seus lares
Se vestem de leviandade
Se alimentam de maldade
Vagam pelas cidades
Destroçando felicidades.

Almas cheias de jovialidade
Passeiam pelas cidades
Fazendo travessuras
Colorindo o branco
Espalhando encanto
Despertando ilusões
Alegrando corações.

Almas sofridas e infelizes
Condenadas pelo azar à deventura
Recolhem-se nos cantos
Marcadas pela amargura.
Autor: Marlene Santos


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