Moviola



Moviola

Amigo Marinho:
Seu texto roteirizando o "Centro da Cidade" no que tange à oferta de obras musicais me evocou grandes lembranças desse que é um dos locais do Rio mais caros para mim, no qual até hoje circulo com certa desenvoltura e, por que não dizê-lo, com muita nostalgia...
Qual Michael J. Fox na trilogia "Back to the Future", embarquemos numa virtual máquina do tempo, ou numa transcendente Moviola, retrocedendo até a primeira metade da década dos 50, quando "a escola era risonha e franca", com a permissão de Acácio Antunes em seu imorredouro "O Estudante Alsaciano". Além das tradicionais disciplinas "Linguagem", "Matemática" e "Conhecimentos Gerais", tínhamos ainda aulas de Canto Orfeônico (todos os Hinos possíveis e imaginários...), Catecismo, Trabalhos Manuais, Educação Física, Concursos de Leitura e Redação, pesquisas na biblioteca da Escola, sessões de filmes instrutivos, palestras, visitas e muito Civismo, mas muito, mesmo, celebrando-se com toda a pompa datas e mais datas, históricas e/ou folclóricas, inclusive com aulas de... Ordem Unida ! (sentido, descansar, cobrir, voltas a pé firme...), entrada e saída da Bandeira Nacional com sua Guarda de Honra, desfiles.... E além das Mestras de alto nível, egressas do Instituto de Educação ou da Carmela Dutra, havia toda uma eficiente infra-estrutura, que contemplava serviços médicos (vacinas, radiografias etc) e odontológicos, merenda de excelente qualidade, venda de material escolar... Bons tempos !
Às quintas-feiras, entretanto, não havia aulas - mas havia no sábado, dia de "pastelão", lembra-se do que era isso?
Às quintas, pela manhã, minha mãe, professora na mesma escola em que eu estudava (mas que, sabiamente, decidira jamais ser minha professora...), ligava nossa eletrola, adquirida na Casa Neno, ali na Rua Uruguaiana, sintonizava-a na Rádio Roquete Pinto para escutar um programa específico para sua categoria profissional... e enquanto o locutor perorava, tome faxina na casa, pois não tínhamos empregada. Foi assim que aprendi a passar palha-de-aço no chão, para depois encerá-lo com Parquetina e lustrá-lo com um escovão; varrer o assoalho, passar vassourão no teto, lavar banheiros e cozinha, tirar todos os livros da estante, espanar o pó, passar óleo de peroba, recolocar tudo de novo nos lugares; engraxar meus sapatos; arrumar meu quarto... Durindana !
Pouco antes de meio-dia, chegava o marmiteiro, com o almoço que adquiríamos numa pensão. Minha mãe dava uma melhorada naquele rancho (em geral, muito bem feito), reservava algo para o jantar (que ela aumentaria com uma sopa...) e, uma vez almoçados (e a louça lavada!), íamos para "a cidade" - como era conhecido o Centro, àquela época, quase sempre de bonde. Lotações eram atemorizantes, e ônibus, muito quentes.
Os roteiros que seguíamos naquela área variavam: em épocas pré-carnavalescas, era inevitável uma ida à Casa Turuna, na Avenida Passos, esquina de Senhor dos Passos, para comprar lantejoulas, tecidos acetinados para fantasias e outros adereços. Se havia necessidade de material didático, tomávamos a direção do Largo de São Francisco, onde se situavam a Casa Mattos e a Casa Cruz, que davam descontos a professoras. Caso houvesse casamentos à vista (e como havia!) na família, o endereço era o Prêt-à-porter, na Rua Gonçalves Dias, para uma demoradíssima escolha de tecidos, que me levava ao desespero. Mas não parava aí - vinham depois as escolhas dos sapatos (a serem forrados com o mesmo tecido do vestido), na Casa Pedro (do cantor Pedro Caetano), das luvas, numa "peleteria" cujo nome esqueci (seria a Luvaria Gomes?), das meias, na Casa Olga, do chapéu Ramenzoni, quase sempre alugado... e das roupas para mim, certamente no "Príncipe veste hoje o homem de amanhã" ou no Herdeiro, este em frente à estátua do Pequeno Jornaleiro, ali onde a Miguel Couto se junta à Avenida e à Rua do Ouvidor. Algumas vezes, íamos à Casa da Criança, na Ramalho Ortigão, onde havia sido instalada a primeira escada rolante carioca (de madeira, ainda funcionava) e em cuja vitrine havia um urso de pelúcia, mecânico, tendo em uma das mãos uma garrafinha, e na outra um copo, ambos metálicos - com a primeira, enchia o segundo e levava-o à boca, e eu me perguntava como aquilo era possível, sem que a água fosse derramada. Ah, sim, em épocas chuvosas era inevitável uma passada no Vesúvio – ali na Rua da Carioca, na mesma calçada do Bazar Francês, da Guitarra de Prata, do Bar Luiz e do Cine Íris (na oposta ficavam o Bar Flora, o Pince-nez de Ouro e o Cinema Ideal, com seu teto móvel). Aliás, ainda estão por lá o Vesúvio, a Guitarra de Prata, o Bar Luiz, o Íris e o Bar Flora. Do Pince-nez, restou um anúncio outrora luminoso, e o Ideal virou casa de festas de GLS (“gays, lésbicas e simpatizantes”).
Outras lojas que freqüentávamos com certa assiduidade eram A Exposição, no Largo da Carioca, para pagar crediários, ou a Sloper, na Uruguaiana, ou as Lojas Americanas, em diferentes locais, ou a Masson, na Rua 7 de setembro (só para olhar as vitrines...), a Galeria dos Empregados do Comércio, entre a Avenida e Gonçalves Dias, a Camisaria Progresso, na Praça Tiradentes, a Esplanada (nome, endereço e mais nada), a Ducal ("a roupa das duas calças"), a sapataria Clark... e o grande sonho dourado - a Mesbla, com seu ar refrigerado perfeito, seus "sundaes" de chocolate ou banana split, e, naturalmente, a Churrascaria Camponeza (com Z, mesmo)...
Eu apreciava muito os dois pontos que utilizávamos, do bonde 66 Tijuca: na chegada, à Rua da Carioca, porque ficava em frente ao Bazar Francês (e ao Bar Flora...); e na saída, à Rua 7 de setembro, junto da Casa Valério - duas afamadas lojas de brinquedos, às quais se somava a Feira dos Brinquedos (ou de Leipzig), na tríplice junção Avenida - 7 de setembro - Rodrigo Silva... Ali foi que meu pai adquiriu uma miniatura de rolo compressor, importado da “América”, como chamávamos os EUA, fixou-o no capô do carro, por sobre o torpedo que o enfeitava, e assim participamos dos corsos em Copacabana, pelas vitórias do Flamengo – o Rolo Compressor - nos Campeonatos Cariocas: a epopéia do tri (53-54-55), bisando as glórias de 42-43-44.
Mas depois desses périplos consumistas, sempre sobrava tempo para um chá com torradas de Petrópolis na Colombo (2� andar, mesmo velho elevador até hoje, mas só se entrava de paletó - inclusive meninos! E quantas vezes me fizeram envergar um surrado arremedo de summer jacket que ali ficava de serviço...). O açúcar, da marca Pérola, vinha em pequeninos cubos, embalados com o mesmo "saco azul, cinta encarnada", apenas em pequeníssima escala. À frente, na Kanitz, uma geringonça pendente do teto espargia vapores de perfume para a rua. Mas freqüentávamos outras confeitarias, como a Cavé, a Lalé e a Manon, ou leiterias, como a Bols, a Silvestre e a Mineira, ou ainda sorveterias, como a Americana, na esquina de Senador Dantas com a rua do Passeio.
No Largo da Carioca, era inevitável uma passada na Livraria Freitas Bastos e na Casa Palermo, de discos, que ficavam por trás da Galeria Cruzeiro, esta situada sob o imponente Hotel Avenida (desde 1960, Edifício Avenida Central, n� 156), com o Bar da Brahma, suas engraxatarias de cadeira alta, algumas operadas pelos meninos da Casa do Pequeno Trabalhador, e cabines telefônicas públicas com os velhos aparelhos pretos da CTB, cujo símbolo era um sino igual ao da Bell System americana. Também ali ficava o Tabuleiro da Baiana, e no alto de um dos velhos prédios, o grande luminoso animado do relógio Longines.
Nessa área, costumávamos estar presentes na manhã dos sábados de Carnaval, para assistir ao início do "tríduo momesco"- era o dia dos Blocos (Bola Preta, Bafo de Onça, Caciques de Ramos) e Frevos (Vassourinhas, Lenhadores). Meu pai já havia comprado lança-perfumes Rodouro (Rodo Metálico, da Rhodia), que vinham acondicionadas em caixas de pinho bem leve, como as de goiabada cascão. Nos camelôs, era hora de adquirir um pacote de rolos de serpentinas e um saco de filó com confete...E a festa prosseguia, com as Escolas no domingo, os Ranchos na segunda e as Sociedades (Democráticos, Fenianos, Tenentes do Diabo) na terça, ainda na Avenida Rio Branco...
Mas voltando às quintas-feiras da folga escolar, caso fôssemos voltar de carona com meu pai, tínhamos que fazer hora, e, para tanto, o ideal eram as "Sessões Passatempo" no Capitólio, ali na Cinelândia, ou no Cineac Trianon, na Rua da Ajuda. Só muito raramente freqüentávamos os outros cinemas - Império, Pathé e Odeon, na Cinelândia, ou "Praça Marechal Floriano"; Plaza, Palácio e Metro-Boavista, na Rua do Passeio, ou "Praça Mahatma Ghandi"; ou mesmo o Vitória, na Senador Dantas. Nas ruelas da Cinelândia, além do teatro Rival, havia o Hotel Regina, com o teatro e o salão de barbeiros homônimos, este último freqüentado por meu pai por décadas a fio, inclusive comigo, que muitas vezes, ali, fiquei lendo a Careta ou o Almanaque da Manha (Almanhaque), do Barão de Itararé. Havia ainda a Spaghettilândia e o "Meu Cantinho", dois restaurantes onde jantei algumas vezes com meus pais, antes de voltarmos para casa. E num velho prédio da Álvaro Alvim, a estridente Academia de Artes de Mário Mascarenhas, que alguns anos mais tarde freqüentei. Em outro prédio, já na Senador Dantas, próximo ao Cássio Muniz e à Meira S/A (fornecedora de equipamentos para a empresa de meu pai), ficava a Corrêa Souza Filmes, onde alugávamos desenhos animados, projetados em minhas festas de aniversário, num velho Bell & Howell de 16 mm, sonoro. Ao final dos filmetes, era inserida uma homenagem ao aniversariante, ao som de "Reunidos neste dia / De tão grande alegria..", e a propaganda - "são os votos de Corrêa Souza Filmes...".
E lá íamos Rio Branco abaixo, mirando o Café Nice, sobre o qual ficava a Rádio Eldorado (na esquina de Bittencourt da Silva, hoje estação Carioca do Metrô), o Jockey (Alte Barroso), o Clube Naval, o Teatro Municipal, o Museu de Belas Artes, a Biblioteca Nacional, o Supremo Tribunal Federal, a Câmara dos Vereadores...
Do Palácio Monroe, alguns Senadores já se encaminhavam para aquelas cercanias, juntando-se a Deputados Federais que vinham do Palácio Tiradentes, na Praça Quinze, e a Vereadores do DF, que deixavam seus gabinetes na Gaiola de Ouro. Distribuíam-se pela Mesbla, ou pela Americana, para um spumoni misto (sorvete com as três cores da bandeira da Itália - vermelho / morango, verde / pistache, branco / creme); ou pelo hall do edifício Francisco Serrador, na esquina de Senador Dantas, a comprar ingressos para o próximo show de Carlos Machado, na boite Night and Day, ou pelo Amarelinho, que já fervilhava a essa altura, perto das esquinas de Evaristo da Veiga e 13 de Maio, com os sons do Bola Preta que já se insinuavam.
Nas grandes banca de jornais, liam-se as últimas manchetes do Correio da Manhã, do Globo, do Jornal do Brasil, do Jornal do Commercio, da Tribuna da Imprensa (Clube da Lanterna, família udenista / lacerdista...), do Jornal dos Sports, do Diário de Notícias, d'O Dia, d'A Noite, da Última Hora... Compravam-se O Cruzeiro, Manchete, a Revista do Rádio, Radiolândia, Sétimo Céu, Vida Doméstica, A Cigarra, Tico-Tico, Tiquinho, Pato Donald, Terror Negro, Mandrake, Fantasma... E os pequenos jornaleiros de D. Darcy Vargas já começavam a vender o vespertino Diário da Noite.
Um pouco antes da esquina de Santa Luzia, o Clube Militar, cuja magnífica porta de entrada em ferro batido art-décô era protegida por um toldo azulado, sob o qual sempre se viam alguns provectos e elegantes senhores, todos de terno e gravata - Generais da reserva, por certo - conversando animadamente sobre suas reminiscências - mais ou menos como nós, agora...
Recordo-me de dois escritórios de meu pai: inicialmente, no Edifício Brasília (n� 311 da Avenida, o último, em curva, belíssimo, em frente ao Obelisco); e mais tarde, a poucos metros de distância, no São Borja (n� 277), famoso por alojar a sede do PTB de Getúlio (que nasceu em São Borja...), pela Casa Carlos Wehrs, no térreo, que vendia instrumentos e partituras musicais, pelo Paisano, também no térreo, que fornecia uma das melhores comidas italianas da cidade, pelo Senadinho (um rendez-vous de luxo num dos andares mais altos, freqüentado por nossos parlamentares) e...pelo Dancing Avenida, no subsolo, mais tarde Assiryus (não confundir com o famoso Assiryus situado no Teatro Municipal, onde depois se fez o Café do Teatro).
Meu pai estacionava seu carro (um Ford inglês Consul 1952) no que viria a ser o Aterro, cercanias da Praça Paris. Subíamos até seu escritório, conversávamos por alguns minutos com os demais funcionários e depois voltávamos para casa. Antes, porém, da janela, eu apreciava a Light & Power começar a acender o Rio. Ao longe, o Pão-de-Açúcar montando guarda à Baía de Guanabara. Brilhavam o relógio azul da Mesbla e o luminoso animado da água mineral Salutaris...
No regresso, transitávamos pela Presidente Vargas, onde eu gostava de olhar o "Balança mas não cai", também conhecido como "Mula Manca", em cujo telhado havia um grande luminoso da General Motors. Foi ali que um conhecido candidato a Vereador colocou a faixa - "enquanto a mula manca, Frederico Trotta". Na pista da direita, a Societé Anonyme du Gaz du Rio de Janeiro, com seu lema "ex fumo dare lucem", que meu pai sempre traduzia; e ainda uma revendedora de bilhares e sinucas Tujague e Brünswick, ao lado da qual ficava uma oficina mecânica com a propaganda "Colméias Bongotti em Radiadores Mauá" - fazendo-me imaginar que alguém ali criava abelhas dentro de radiadores...
Tudo isso me veio à mente ao ler seu texto. Dos lugares mencionados por você, já estive na Arlequino, numa passagem rápida. Salvo engano, foi lá que, numa pesquisa, constatei que o afamado tango de Gardel "Por una cabeza" havia integrado as trilhas sonoras de três filmes lançados mais ou menos à mesma época: a Lista de Schindler (na abertura, durante aquela festa em que os oficiais nazistas estão celebrando sei lá o quê), Perfume de Mulher (a inesquecível cena da dança de Al Pacino com Gabrielle Anwar) e True Lies (Arnold Schwarznegger dança com sua mulher, Jamie Lee-Curtis, na cena final). Naquelas cercanias há alguns locais que freqüento atualmente, mas não faziam parte de minhas andanças infantis (exceto a Granado e as Igrejas...), como o Lidador, o Ao Vivo, a Tabacaria Africana e as livrarias técnicas do Ed. Cândido Mendes, a comprar livros para minha filha.
Sobre a Biscoito Fino, concordo com você. São produtos da mais alta qualidade. Tenho um deles - o fantástico show "Brasileirinho" (em CD e DVD), de Maria Bethania.
O Palácio Capanema é um velho conhecido meu. Ali, não me lembro mais em qual andar, há um famoso auditório, onde compareci inúmeras vezes, para recitais de piano, formaturas etc etc etc. Não me aventurei ainda pela Loja da Funarte, mas vou seguir sua dica.
No mais, analogamente à hipótese por você aventada, de nos depararmos com Anthony Hopkins ou Julia Roberts na Arlequino, ocorreu-me organizarmos um encontro poenáutico no Vilariño, ali na Presidente Wilson, onde, depois de algumas tulipas, seremos todos capazes de ver, na mesa ao fundo, dentre outros, Tom, Vinicius, Antonio Maria, Ary Barroso e Dolores Duran...Ou na centenária Adega Timão, na Visconde de Itaboraí, bem atrás dos Correios, onde o mais provável é nos depararmos com ilustres figuras navais do início do século XX, quem sabe, até mesmo o brilhante cronista, historiador, músico e boêmio Gastão Penalva, que nos narrará as epopéias de sua mais que famosa viagem de instrução, de circunavegação, a bordo do Benjamim Constant, em 1908, visitando o Japão e recolhendo náufragos na Ilha de Wake...Na Colombo já estivemos, vimos Bilac, de fraque e polainas, utilizando seu "lorgnon" para ler algo para nós ininteligível, talvez o esboço da Via - Láctea, enquanto degustava umas empadinhas e sorvia uma chávena...No Bar Luiz também libamos, a certa altura me pareceu estar num cabaré de Berlim, nos anos 30, ouvindo Marlene Dietrich, ou, mais modernamente, apreciando Joel Grey a entoar "Willkömenn, Bienvenus, Welcome..", e logo depois "What good is sitting alone in your room / Come here the music play..", já com Liza Minelli... Há ainda a Travessa do Carmo, com aquele botequim pé-sujo onde Pixinguinha ainda circula, com seu saxofone...E, last but not least, o velho Paladino, na esquina de Uruguaiana com Marechal Floriano, a poucos metros do Largo e da Igreja de Santa Rita - padroeira de causas impossíveis, como São Judas; talvez Nelson Rodrigues ainda circule por lá - seu filho "Barbas", pelo menos, continua assíduo - para louvar seu Fluminense e nos recontar algumas de suas crônicas "à sombra das chuteiras imortais", que escutarei prazeroso, ainda que Flamengo.
Mas o Mido (logo ele...) em meu pulso acusa 17:00. É hora do chá. Ou talvez do scotch e do cachimbo Inderwick com fumo Borkum Riff, um e outro levando à reflexão. Não ouvirei hoje, na Rádio Nacional, Jerônimo o Herói do Sertão, nem o Anjo, nem a Ave-Maria de Júlio Louzada. Fico com a Antena Um, que me traz músicas dos loucos anos 60 / 70. Outras lembranças sobrevêm, trazendo agora o elemento feminino não-maternal, que não esteve presente no primeiro rolo da Moviola.
Mas essas são outras histórias, a serem saboreadas ao lado de vocês.
Saudações cariocas,
Gil

 


Autor: Gil Ferreira


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