Até Quando...



Nós alunos universitários, não podemos ser submissos mediante a profissionais da educação apenas pelo simples fato de um professor lhe falar que: “Vocês querem tudo mastigado, vocês já tem que saber isto ou aquilo”. Não é bem assim, nós somos alunos e não mágicos para adivinhar, por exemplo, o que um professor realmente quer de um exercício e não está escrito no enunciado da questão.

A universidade tem sim a obrigação de nos preparar para termos senso crítico e não sermos submissos a opiniões sem fundamentos, seja de quem for, até mesmo de algum professor, formado nisto ou naquilo, fazendo mestrado, doutorado e etc. Essas e quaisquer outras formações profissionais não dão o direito a ninguém de ser o dono da razão, o incontestável, pois, mesmo um professor é passível de erros e isso não é nenhum problema, pois, ele também é humano. E o que seria do ser humano se não fossem os erros?

O ser humano só precisa pensar um pouco mais para não apenas errar, mas aprender com seus erros e com erros dos outros também, é isso que faz a diferença, é aí que o erro entra como experiência de vida.

Não estou querendo ser radical, nem fazer nenhum tipo de revolução, mas um professor que fornece aos alunos exercícios mal feitos, com enunciado incompleto, repleto de falhas e ainda diz que a culpa é do aluno, que o aluno tem a obrigação de saber o que ele está querendo. Isso é brincadeira, infelizmente essa é a realidade das universidades e de professores do nosso lindo mundo capitalista, que a prioridade é a mensalidade das universidades pagas em dia ou o salário dos professores em suas respectivas contas no fim do mês, sem compromisso com a educação, com a formação dos futuros profissionais que eles estão formando, na verdade é “cada um por si e Deus por todos”.

Mas fazer o quê? Se eu que, na realidade, não tenho condições nem de estudar neste tipo de escola, estou estudando de teimoso, pois se fosse esperar ter condições,eu, talvez, não estudaria nunca.

Mesmo assim, não serei submisso a esse tipo de situação, lutarei por meus direitos como aluno, aprendiz, seja o que for, pois, “Se eu não cobrar hoje, o mundo me cobrará amanhã”.

Jaime Fonseca de Miranda Neto
Aluno da FTB do Recanto das Emas, Pedagogia.
Autor: jaime miranda


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