O ÚLTIMO PÔR DO SOL



O ÚLTIMO PÔR DO SOL

 

                        Nossa vida é dividida em fases, cada uma com suas particularidades.
                        A infância é a fase mais bonita da vida. Quando se tem uma infância de verdade, com toda liberdade para brincar e se divertir, a gente nunca esquece. O mundo da infância tem que ser colorido, o que se vive nessa fase ficará bem guardado, e levado na memória para sempre conosco.

                        E, lá no finalzinho, quando pegarmos a mochila do tempo para ver a nossa bagagem, o primeiro filme que vai aparecer na nossa mente, é a infância; e vamos ouvir até o barulho da bola que chutamos nos velhos campinhos de terra; vamos ter um encontro novamente com nossos amiguinhos…, enfim, tudo o que vivemos na infância será revisto nos campos da nossa imaginação.

                        A segunda fase da vida é a adolescência. Esta é a fase mais difícil e atordoada que se vive. O adolescente só consegue ver um lado das situações e, cercado por ilusões e fantasias infundadas, não tem o controle e nem a medida certa entre a razão e a emoção; nesta fase o jovem pode se embaraçar, dar um passo em falso, tomar uma decisão errada e ter que carregar uma pesada cruz pelo resto de sua vida.

                        A terceira fase da vida é a maturidade, passando-se de jovem para adulto. A maturidade é o momento em que se define a vida. É a hora em que se entra no mercado de trabalho, o momento no qual se descobre os sentimentos. E nessa hora o futuro depende de como as pessoas encaminham os seus passos, se você vai ter perseverança pra vencer ou cruzar os braços e se acomodar, deixando que a vida te leve como uma folha ao vento.

                        Então, cada fase da vida tem sua característica:

• Tem-se o tempo de brincar;

• O tempo das ilusões;

• Tempo de definir o futuro.

                        E finalmente, o tempo de colher aquilo que plantamos. Depois que brincarmos, tivermos ilusões, definirmos o caminho a ser percorrido, vivermos uma vida inteira de lutas, testemunharmos os próprios altos e baixos, e quando já tivermos feito a cama para os outros, poderemos dizer que fomos e somos heróis, restando-nos apenas agradecer a Deus por tudo, e esperar o último por do sol.

 

JAIR GARCIA MARTINS

URAÍ - PARANÁ


Autor: Jair Garcia Martins


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