Virtualização: Bons negócios por trás de um conceito



A origem do conceito de virtualização nos remete aos ambientes de mainframe dos anos 60, mas seu uso foi realmente difundido nos anos 80. Atualmente, fala-se muito sobre virtualização de aplicações, de servidores, de redes, de storage, entre outras. Segundo o Gartner Group, esta é uma das 10 tecnologias estratégicas para líderes de TI em 2009. Porém, mais do que um modismo, existe uma razão muito forte por trás desse apontamento: trata-se do conceito de ROA (Return Of Assets) ou o retorno sobre os ativos.

A virtualização ajuda as organizações no corte de custos, melhor utilização dos ativos de TI, redução da complexibilidade e do tempo de implementação, e gerenciamento.Mas os administradores procuram, há anos, um modo eficiente de avaliar qual seria o retorno financeiro para a empresa sobre o investimento em questão (ROI – Return Of Investment). Entretanto, essa análise mostrou-se incompleta dentro do ciclo de competitividade das companhias, pois considera um período relativamente curto que é o prazo do projeto em análise. Por isso, hoje, mais importante do que analisar apenas o retorno sobre os investimentos, os administradores e responsáveis financeiros estão preocupados em saber o retorno máximo que seus ativos podem proporcionar para as empresas.

Mas como isso é possível? Atualmente, e mais do que nunca, antes de iniciar um processo de compra ou atualização de seu parque tecnológico (software e hardware principalmente), a área de tecnologia faz uma análise muito detalhada de onde seria possível obter melhor performance e prover mais e melhores serviços aos seus usuários com o mínimo de investimentos.

A alternativa mais utilizada é a virtualização. A solução permite, na maioria das vezes (isso não é uma regra, pois depende muito da tecnologia) a melhora do aproveitamento dos recursos tecnológicos, aumentando a eficiência das soluções atuais. Dessa forma, mais do que um recurso tecnológico em si, a virtualização está atrelada aos negócios da companhia, focada no benefício de ROA que a solução pode trazer para a organização!

Um novo e atraente apelo para a virtualização é o avanço da chamada TI Verde. A preocupação constante e crescente com o meio ambiente e com metas ambientais são atualmente itens estratégicos em função da influência que possuem na composição da imagem das empresas junto a consumidores ecologicamente mais atentos. Com a melhor utilização da capacidade computacional e conseqüente redução do número de servidores, há uma "economia" de uso de energia e refrigeração o que impacta na emissão de carbono.

Com uma solução que prova seu valor, reduz custos e auxilia na corrida para atingir metas ambientais, o mercado global de virtualização deve crescer 20% em 2009. No ano anterior, este número foi de 12%. A tendência é mesmo de um extremo crescimento de demandas com esse foco.

* Ricardo Aquino é Diretor Comercial da B2Br


Autor: patricia BARTUIRA


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