O Extraordinário Poder Das Palavras
Cada palavra tem poder próprio, como se fosse o seu brilho. Bem dispostas e organizadas, adquirem um brilho cada vez maior: são as frases; são os textos bem construídos; são os livros! Se uma palavra tem força por si só, o que dizer de um livro? Quanto poder e quanto brilho tem um bom livro?
Num mundo de futilidades, os livros são esquecidos. Mas eles não perdem o brilho um minuto sequer. São as pessoas que deixam de percebê-lo. Elas passam a ignorá-lo, renunciando ao brilhoso poder da palavra. Por que isso acontece? Porque a vida está ironicamente corrida e as pessoas esquecem de lembrar de ler. Com tanta informação e com tanta evolução em todos os campos científicos, com tanta leitura disponível, a situação é explicitamente paradoxal.
Ainda há esperança. Morrem ótimos autores, grandes representantes da palavra. Nascem péssimos leitores representando nossa época. Mas a esperança não morre. Enquanto existirem cérebros pensantes, a revolução literária não há de ser utópica.
Agora, peço a palavra para falar-lhes em primeira pessoa. Invoco o extraordinário poder da palavra para recomendar-lhes uma viagem. Desejo-lhes uma ótima leitura e espero que minhas palavras possam servir de incentivo para que a revolução aconteça dentro de vocês. Quem lê, viaja. Então, apertem os cintos e façam essa viagem a qualquer lugar, na época que lhes convier, sem padrões. Vocês gostarão, palavra de honra!
Autor: Yuri Jinkings
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