JUSTIÇA DOS HOMENS (soneto)



JUSTIÇA DOS HOMENS

(por causa da morosidade da Justiça)


Tento buscar no Estado o final da Contenda,
o fim contencioso, o estertor do Litígio,
sem sofrer danos, sem macular o prestígio,
sem que a dificuldades e a lutas me prenda.

Que o entendimento seja a minha eterna senda
no foro das idéias, a causa, o fastígio
esperado na lide, o divino vestígio
do socorro de Deus em forma de oferenda.

No juízo dos homens a fé esmaece
mesmo que muitos rezem ou freqüentem missa,
já que Justiça não é o mesmo que prece.

Somente comparável ao carro que enguiça,
algumas vezes lenta, a meus olhos parece
que vai parar de vez a inóspita Justiça.

Autor: Antônio Manoel ALVES RANGEL


Artigos Relacionados


Apelo Para O Senhor

Acidente De Consumo Durante O Trabalho: E Agora José, De Quem é A Competência?

Locação De Imóveis E O Direito Constitucional

Pena De Morte As Pecularidades Da Sociedade Brasileira

Revolução Leva A Decadência E A Retroceder

Acorda Brasil

A Impunidade No Brasil