Análise - Grand Prix 4 (Jogos de Carros)



A briga dos jogos de corrida de Fórmula 1 tem esquentado bastante no PC. De um lado, temos o sempre atrasado (na temporada) porém popular Grand Prix da Microprose, lutando contra seu primo rico, da Electronic Arts, F1 *insira o ano aqui*. Mas a concorrência pode ser algo bom, e esse ano contamos com dois produtos excelentes, que prometem ser alvo das discussões da galera que curte jogos de corrida. Grand Prix 4, como reza a tradição, traz dados desatualizado da temporada oficial (em apenas um ano, felizmente). Mas, novamente seguindo as versões anterioras, já existe uma série de downloads de fãs trazendo todo tipo de alteração possível e imaginável - um ponto forte da marca. Uma vez dentro do jogo, o piloto virtual é confrontado com um menu confuso, porém estiloso. Depois de alguns cliques você verá um engine gráfico bastante robusto, com gráficos bastante melhorados da edição anterior. Infelizmente, o preço disso é bem alto: o jogo exige uma máquina bem potente - especialmente no processador - e praticamente não rodou no Pentium III 500MHz usado no teste. No Athlon XP 1500, porém, a coisa mudou de figura, e a sensação de velocidade está mais presente do que nunca. Uma das novidades, são duas novas câmeras, uma delas que inclui o capacete na tela - apenas para o hardcore, sem dúvida. São pequenos detalhes como esse que garantem a fidelidade dos seguidores da série. Outra cirurgia plástica aconteceu com a equipe de Pit Stop, que agora vem totalmente em 3D e realiza diferentemente cada uma das tarefas de manutenção em detalhe. Mas, como de costume, o ponto mais forte é a inteligência artificial dos demais corredores. Cada corredor virtual parece ter vida própria, e às vezes você até se pergunta se a Microprose não escondeu um modo multiplayer online secreto, onde os funcionários controlam os demais carros no campeonato. Algumas das reações parecem assustadoramente humanas, e é fácil perceber diferenças entre estilos de corredores. O criador do jogo, Geoff Crammond, se orgulha da inteligência artificial implementada, enquanto as críticas costumavam chegar na simulação física do esporte. Jogadores mais exigentes devem reclamar de carros que parecem grudar demais na pista (algo que pode ser alterado com um pouco de conhecimento da estrutura do programa) e de alguns casos de rodopios incomuns, entre outras coisas. Da mesma forma, as batidas e deformações dos carros podem parecer um tanto suspeitas. Os controles no teclado continuam bastante acessíveis, e o suporte para joystick e volante é robusto. Nenhum fã vai ficar surpreso nesse departamento. Toda a parte de personalização dos carros volta com o mesmo impacto de antes. A briga entre fãs de F1 e GP é parecida com a briga entre fãs dos jogos de futebol da Konami e da EA: se você prefere um ao outro, é melhor ficar com a marca preferida, pois cada um deles parece se especializar em algumas coisas e pecar em outras - mas sempre mantendo um estilo distinto.
Autor: Felipe Barros


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