O que não sou



O que não sou

 

 

Um amor encaminhado para a finitude,

Uma tão irrisória incompletude.

 

Na finita infinitude

As mãos se desatam,

Os pássaros voam

E os caminhos se desfazem:

São como lágrimas que jorram

De um pássaro sem asas.


Autor: Felipe Figueira


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