Felicidade companheira...



A felicidade está nas coisas mais simples da vida, certo ou errado?

Teoricamente, grandes filósofos, ao longo do tempo, já tentaram definir a felicidade humana.

Sócrates e Platão, na Grécia Antiga, disse que, para alcançá-la, só através da sabedoria, ou melhor, do conhecimento e da verdade e nada mais.

Aristóteles, por sua fez, definiu muito bem e disse que todos devem ser felizes, mediante a sua boa conduta e as virtudes que cada ser humano possui ou adquire ao longo da vida.

Epicuro, focado mais ao universo materialista, viu a conquista da felicidade através dos prazeres.

O sábio francês Montaigne disse que o ofício do saber leva a serenar as tempestades da alma, ou seja, mediante essa serenidade adquirir a felicidade e a ciência de viver bem.

Mohandas Gandhi disse que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.

A missão essencial do homem, com a ajuda da filosofia é tornar viável a busca da felicidade.

Ver-se que, sempre houve questionamentos a respeito felicidade. No entanto, pode ser encontrada em pequenas situações do dia-a-dia, como:

num gesto amigo, naquele dia de trabalho, num copo de água bebido, num bilhete amassado, naquela canção favorita, ou aquele e-mail recebido, naquele olhar sutil ou, talvez, naquela piadinha vulgar, na hora do almoço, na conversa sobre o time de futebol, no sol brilhante das manhãs, numa noite de descanso, no dia do seu aniversário, num gesto de benevolência, na necessidade fisiológica...Naquela ducha quente, numa boa leitura, ou quem sabe, naquele filmaço... Naquele aperto de mão, naquele cafezinho, naquela fezinha da megassena, aquele tênis confortável, aquele passeio na praça, depois de sair do emprego, naquela "bendita" vaga do estacionamento, naquele prazeroso beijo ardente, naquele algo mais, e tantas outras coisas que vivenciamos, sem necessidade de tamanho esforço, desconforto e descontentamento.

 A felicidade tem que ser simples, tal qual nosso pensamento, algo natural, que faz bem e completa o corpo e a alma.

É preciso identificá-la, deixando conduzir-se sobre nossa saúde, nossos sorrisos e com certeza em nossa existência.

Texto elaborado pelo Prof. Sérgio Russolini – Língua Portuguesa e Filosofia.
Autor: Sérgio Russolini


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