ELE SUPRIU NOSSO ALIMENTO
ELE SUPRIU NOSSO ALIMENTO
Estava na estação rodoviária de Curitiba, com minha esposa e meus dois filhos pequenos, Héber e André.
Estávamos viajando de São Paulo para Florianópolis. Quando fomos contar os trocados descobrimos que o dinheiro mal daria para uma xícara de café e um pão.
Os meninos começaram a queixar-se de fome. Nosso ônibus sairia dentro de mais duas horas e teríamos seis horas de viagem até Florianópolis. Era muito tempo para deixarmos as crianças sem comida.
Olhando para o outro lado da avenida que passava perto da Rodoviária vi uma churrascaria grande e luxuosa. Olhando para meus filhos, perguntei-lhes:
- O que vocês querem comer?
Meu filho André, o mais novo, sempre foi o espoleta da família. Foi logo dizendo:
- Eu quelo chulasco!
O Héber, que já falava direito, disse:
- Eu quero galeto.
Perguntei à minha esposa e ela, pensando que eu estava brincando disse que também queria churrasco. Pedi que eles me acompanhassem até a churrascaria e afirmei:
- Vamos jantar, gente.
Quando chegamos perto da churrascaria, no calçadão deserto, avistei no chão uma nota de cinqüenta mil cruzeiros. Apanhei-a, entramos na churrascaria e comemos um lauto jantar, de churrasco e galeto.
Minha esposa via a bênção e quase não acreditava. Glorificamos ao Senhor, viajamos e ainda chegamos com bastante dinheiro
Autor: Paulo de Aragão Lins
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