ENFIM, UMA LUZ... (soneto)



Deixei um sonho solto na distância
por séculos e séculos tribais.
Espírito disforme, preso em ânsia,
por querer bem a amigos e rivais.

Tinha das lutas ásperos sinais
de feridas e dores da inconstância
nas guerras e fracassos casuais :
foram vãs caminhadas sem fragrância !

Antevejo a visão de um céu aberto,
cujas estrelas luzem, fazem festa,
dando brilho a um oásis no deserto.

Assim, a Vida, outrora tão funesta,
enfim redescobriu-me o rumo certo,
deixando-me a esperança que me resta.

Autor: Antônio Manoel ALVES RANGEL


Artigos Relacionados


Buscar E Não Encontrar

MatemÁtica Da SaÚde

NinguÉm Nasce Bandido.

O Que Dizer Do Ensino à Distância?

NÃo Importa A DistÂncia

Todos Tem Um Sonho... A Alma Da CrianÇa Autista Deve Ter Os Seus...

Pássaro Ferido