OS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM (AVA)



De acordo com a legislação, as IES podem ofertar em cursos presenciais até 20 por cento das disciplinas na modalidade a distância. Os ambientes virtuais de aprendizagem proporcionam a interação, integração entre tutores, alunos, equite técnica. Uma das modalidades de ensino que mais se apropriou deles foi a EAD.
Palavras-chave: Educação a distância, ambientes virtuais de aprendizagem, ensino

A Educação a Distância é uma das formas defendidas para promover a democratização do ensino, legitimada, além de outros decretos, pela LDB de 9.394/96, pelo Plano Nacional de Educação, Lei n° 10.172 de 9 de janeiro de 2001 e pelo Decreto n° 5.622 de dezembro de 2005 apresenta-se também com o intuito de contribuir com a modalidade de ensino presencial para possibilitar o acesso a educação.

Definida oficialmente como uma forma de ensino que permite a autoaprendizagem através da intervenção de recursos didáticos previamente planejados e ligados por vários instrumentos de comunicação, a educação a distância dispôs, em sua trajetória histórica, das ferramentas tecnológicas do momento histórico no qual estava inserida, utilizando-as para moldar a proposta de acordo com o imperativo da época. Dessa forma, como propostas iniciais foram incorporadas as cartilhas, os livros e os guias; nos anos 70 e 80 a televisão, o rádio, o videocassete; Quem não se lembra de cursos por correspondência os quais utilizavam os recursos do vídeo cassete, da televisão? já nos anos 90 incorporaram-se as redes de satélites, a Internet e os suportes informáticos.

Nesse universo, os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) apresentam-se como locais de aprendizagem que associado a diversos elementos propicia a interação dos alunos com todos os elementos envolvidos no processo de ensino aprendizagem através de recursos como fórum de discussão, FAQ, Chat, Wikis, diários, correio eletrônico. Nestes também são incorporados estratégias para favorecer a compreensão do conteúdo, o suporte informático apresenta diversos subsídios textuais, musicais, perceptíveis, figurativos, animações, enfim ferramentas disponíveis para o ingresso do aluno no mundo virtual.

Outra perspectiva da utilização dessas ferramentas é o encurtamento da distância permitindo uma rede de conexão que extrapolam as barreiras espaciais e temporais por meio dos acessos eletrônicos. Constata-se que os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) devem possibilitar que o aluno entre em contato com o tutor, com a disciplina, mantenha um espaço de intercâmbio que proporcione o desenvolvimento ativo das atividades propostas pela modalidade de ensino a distância. Nesse espaço de sala de aula virtual o professor deve estar permanentemente em contato com o aluno, por meio da "manutenção de um processo dialógico, em que o entorno, o percurso, expectativas, realizações, dúvidas, dificuldades, etc, sejam elementos dinamizadores desse processo" (NEDER, 2000, p. 117).

A Educação a Distância mediada pelas tecnologias apresenta uma alternativa educacional mais aberta, flexível e ágil. Não cabe aqui julgar a eficácia ou não da EAD e sim mostrar como ela se apropria das TICs como forma de viabilizar o conhecimento e o acesso ao ensino. É preciso encará-la não como uma modalidade de ensino que solucionará o problema educacional, ela deve ser vista como um instrumento que ao lado do ensino presencial pode contribuir para o acesso a educação. Imagine quantas pessoas que por diversos motivos estavam à margem da Educação Superior e com a EAD tiveram acesso a educação. Com relação à qualidade entre as modalidades presencial e a distância, ambas apresentam pontos positivos e negativos, é preciso refletir e discutir.


Autor: silvânia santana costa


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