Dicas para estudar no exterior - 2ª Parte



“DICAS PARA ESTUDAR NO EXTERIOR –2ª Parte”

 

Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo

 

 

          Muitos jovens querem alavancar suas carreiras através de estudo no exterior. São mais de 130 mil estudantes brasileiros nos últimos 3 anos. Algumas dicas para o sucesso deste desafio: 

·   A parte financeira sempre será um determinante para quem busca um curso no exterior, mas existem países com destino e custo de vida mais barato neste item a moeda ou câmbio contam, existe muita diferença entre o dólar australiano e dólar americano, África do Sul, ou até mesmo países no norte da Europa, podem ser uma opção mais barata, no comparativo tempo de permanência, mesmo que o translado seja mais caro. Um curso em língua espanhola na América Latina custa à metade do preço que na Espanha, por exemplo, por causa do euro.

·        Definido o curso e o país, solicitar o quanto antes à passagem aérea para conseguir descontos e economizar. O desconto mínimo para quem quer fazer um curso no exterior é de 48% este valor está previsto pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). Um exemplo: tarifa de estudante para Madrid saindo de São Paulo US$ 722 enquanto que o turístico sai por US$ 2.499 para o mesmo itinerário. (Obs.: os valores podem mudar de acordo com as promoções vigentes) Programe o itinerário de vôo antes de solicitar a emissão da passagem, visite sites de tempo, fuso horário, geografia e cultura. Verificar o ticket se confere com os destinos e escalas, se o bilhete é reembolsável em caso de não utilização.

·        Um curso universitário no exterior varia de R$ 18.000,00 à R$ 200.000,00 por ano, por isso, a procura por bolsa integrais e parciais é alto e a concorrência acirrada.

·        Lembre-se que qualquer parcelamento será faturado no cartão em dólar americano, com a cotação do dia, o que pode representar furos nos planejamentos. Sempre aconselho a evitar parcelamento e rolagem de dívidas no cartão de crédito, por não saber o valor real de pagamento devido às flutuações cambiais.

·        Procure economizar com serviços, este item é o mais caro nos países desenvolvidos, opte por coisas mais práticas, lanches naturais, ônibus circular, metrô, sebos de livro, bibliotecas públicas e outros.

·        Pense sempre em um seguro, pois, uma consulta à dentista nos EUA não sai por menos de US$ 100 e uma operação de apendicite por menos de US$ 25 mil, portanto é preciso prever esta possibilidade, já que lá não existe assistência de saúde pública gratuita. Conheço casos de pessoas que se envolveram em acidentes em que os pais tiveram que vender propriedades no Brasil para pagar a conta do Hospital. Contratar o seguro-viagem é uma solução para imprevistos, como perda de documentos, auxílio jurídico e enfermidades, a cada US$ 65 mensais, equivale a uma cobertura em torno de US$ 12 mil, portanto barato em comparação de uma eventual necessidade.

·        Quem estabeleceu como rota de estudo Inglaterra ou França, a sugestão é optar por uma cidade do interior próxima com estilo de vida mais barato.

·        Morar um tempo em casas de família pode ser uma opção de economia, mas sempre peça referências.

·        Para economizar com alimentação precisa alimentar-se em lugares mais simples, onde pessoas que trabalhem façam suas refeições no local. Atentar a cultura, no Japão e França, a comida é o item mais caro do orçamento, portanto policie vontades e estabeleça alguns sacrifícios.

·        Programas de voluntariado com intercâmbio custam em média de US$ 1 mil por semana.

·        Relacionar todas as taxas acadêmicas da instituição.

Como observado até aqui, são muitos os detalhes na busca de um curso universitário no exterior, portanto, cautela, determinação, planejamento, são ferramentas para o sucesso, boa sorte!

 


Autor: Welinton Santos


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