UM OLHAR SOBRE: EDUCAÇÃO E EDUCADORES DO FUTURO



INTRODUÇÃO:
Os avanços científicos e tecnológicos criam a cada dia novos conceitos, produzem novos objetos e formam novas visões de mundo. A todo o momento somos confrontados com novos instrumentos de trabalho e novas maneiras de aprender e de ensinar. Com a popularização da internet, o ciberespaço exige cada vez mais que os indivíduos tornem-se agentes ativos, flexíveis, mais abertos para novidades e com disposição de investigar novas formas e meios de interação para a aprendizagem, produção e circulação das informações e conhecimentos.


11 – A INTERNET

A internet, tem sido benéfica e ao mesmo tempo tem trazido alguns problemas - como acontece com qualquer inovação científica e tecnológica - trouxe também a possibilidade de ampliar o nosso universo em várias dimensões: cognitivo, social, antropológico, espacial, temporal e cultural.

Um fato triste é que os educadores dos nossos dias estão ainda em parte, muito despreparados para lidar com essa nova realidade. É triste saber que a a educação tenha sido um dos poucos setores distante das maravilhas e possibilidades da inovação tecnológica que vem ocorrendo no mundo. É triste ver ainda educadores que se fixam a conceitos e métodos antigos, que não se aplicam mais a esse novo mundo que está emergindo, e em sua maior parte, fruto da criação de jovens inovadores, que ousaram desafiar os seus próprios mestres.

Frente a essa situação, chama a atenção o fato dos educadores não estarem questionando qual será a tarefa do educador do futuro.

1.2 MUNDO DE INFORMAÇÕES

Vivemos num mundo em transformação, um mundo de incertezas, onde a cada dia temos novas descobertas científicas, novas verdades, em que os saberes já não se definem mais a partir de paradigmas estáveis, fixos; mas sim, através de processos, de conceitos mutáveis, fluídicos, instáveis e transitórios. Vemos a dificuldade de traçar o perfil do educador do futuro. Mas, é possível apontar algumas habilidades necessárias ao educador desse novo mundo que emerge. O educador do futuro nunca deverá ter a pretensão de aprender para ensinar; mas sim, de ensinar para aprender, ou seja, ele deve agir como mediador "provendo signos" para uma aprendizagem conjunta e compartilhada de conhecimentos e habilidades. A educação do futuro exige um novo educador, um professor capaz de despertar o senso crítico dos educandos, desenvolver a reflexão e o compromisso com a aprendizagem constante, a produção e a disseminação do conhecimento.

A educação do futuro exigirá um educador que terá a coragem de dizer a seus alunos que: quando eles estiverem formados; eles jamais deverão ensinar como verdades o que eles aprenderam na graduação. Que eles terão que produzir novos conhecimentos.

CONCLUSÃO

Para a educação e educadores do futuro o apoio tecnológico é necessário, mas não é suficiente para o desenvolvimento de um programa educacional a distância que prepare as futuras gerações de brasileiro para o enfrentamento das questões básicas, que têm impedido o desenvolvimento sustentado do nosso país. Outro ponto fundamental é a formação de professores tutores para a educação a distância e a implantação de um sistema de avaliação abrangente e confiável. No médio prazo, deverá ocorrer a constituição de órgãos certificadores, que serão os responsáveis pela certificação da qualidade dos programas.

Porém, acredita-se que futuramente educação será cada vez mais complexa, porque a sociedade vai se tornando mais complicada, rica e exigente em todos os campos. A aprendizagem será contínua, ao longo da vida, de forma constante, mais inclusiva, em todos os níveis e modalidades e em todas as atividades pessoais, profissionais e sociais.


Autor: ELIABE NAPOLEÃO NEVES


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