Sol, sólida solidão
Sol, sólida solidão
Texto poético resultante de proposta de trabalho da professora Roberta Puccetti em disciplina de atividades complementares da faculdade de artes visuais da PUC Campinas, no segundo semestre de 2006.
O sol nasceu quadrado
Figura de linguagem antiga
O sol visto pela janela gradeada da prisão
Eu aqui, inútil, inerte, irredutível
O que me faria diferente?
Qual estímulo poderia por-me em movimento?
Perpetua tira qualquer expectativa de qualquer vivente
E eu em nada serei diferente
Um dia, quem sabe
Nem que seja na minha mente
Eu possa ver o sol
Sol redondo através de uma grade redonda
Redundante
Reluzente
Manoel Brandão Nobilli
Autor: " Valdir Emanoel Colo "
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