Brasília E Os Setores
Como viver no planalto central sem mar, sem ar? Umidade relativa do ar sempre suspeita! Assim não dá!
A possibilidade de nadar para não morrer na praia se artificializa nos seios do lago Paranoá. A castração veio à tona. O limite é a espaçonave do cerrado. Asa sul ou asa norte? Setor comercial, de lazer, de autarquias, ou de embaixadas? Não há alternativa, o setor está balizado. Sinto-me como um gato louco correndo atrás do meu próprio rabo. Tudo tem o seu setor. Para onde ir? Em qual setor desses a minha existência será moldada, enquadrada, rotulada, anulada? Sei lá!
Resolvi ousar, ter coragem e ir à luta, ser livre para construir o meu setor. Infinitas possibilidades são apresentadas ao decorrer do longa-metragem de nossas vidas.
Ser livre é acreditar e enxergar os instrumentos necessários para construir nossos setores. Posição confortável é dizer não à passividade, é ter a direção das rédeas é ser marinheiro do próprio barco e confiar nas águas profundas que nos leva, através de caminhos infindos, ao encontro do setor incógnito.
Autor: cristina dos santos
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