Segurança Alimentar



Sivaldo Ramos dos Santos[1]

SEGURANÇA ALIMENTAR

As poucas das vezes em que ouvimos e\ou assistimos algum político falar em Segurança Alimentar na mídia nos deparamos com mais uma discussão política, ou seja, os governantes se gabando por ter implantado algum programa social ou por está executando alguma política social, ou um oposicionista criticando os governantes por seus programas ineficientes. Este texto tem como objetivo apresentar algumas definições sobre este tema.

Segurança alimentar é um conjunto de normas de produção, transporte e armazenamento de alimentos visando determinadas características físico-químicas, microbiológicas e sensoriais padronizadas, segundo as quais os alimentos seriam adequados ao consumo. Estas regras são, até certo ponto, internacionalizadas, de modo que as relações entre os povos possam atender as necessidades comerciais e sanitárias.

Segurança Alimentar em Políticas de Combate à Fome.

Uma nova designação para Segurança Alimentar também têm sido usada recentemente para defini-la como o estado existente quando todas as pessoas, em todos os momentos, têm acesso físico e econômico a uma alimentação que seja suficiente, segura, nutritiva e que atenda a necessidades nutricionais e preferências alimentares, de modo a propiciar vida ativa e saudável. Neste sentido a segurança alimentar é vista como objeto de política pública, como foi o caso do programa Fome Zero do governo brasileiro. Vários municípios e estados têm formulado e implementado políticas locais de segurança alimentar. Algumas entidades, como o Instituto Pólis (http://www.polis.org.br), também têm formulado propostas neste campo, o que demonstra que o tema foi incorporado pelo governo e pela sociedade civil. No Brasil, o CONSEA - Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, criado em 2003, auxilia a formulação de políticas do governo para garantir o direito dos cidadãos à alimentação. A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) define segurança alimentar como a garantia de que as famílias tenham acesso físico e econômico regular e permanente a conjunto básico de alimentos em quantidade e qualidade significantes para atender aos requerimentos nutricionais.

[1] Extensionista Rural da EMATER - PB. Aluno do curso de Biologia da UVA.


Autor: Sivaldo Ramos dos Santos


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