Maldito ou Bendito Estrangeirismo? Parte 3
Países Falantes da
Língua Inglesa
De acordo com a Wikipédia, enciclopédia livre
virtual, ‘a língua inglesa
(English language) é uma língua indo-européia que pertence ao ramo ocidental da família germânica originando-se na Inglaterra. É a primeira língua para muitas pessoas no Reino
Unido, nos Estados
Unidos, Canadá, Austrália, Nova
Zelândia, República da Irlanda e no Caribe Anglófono. É usada extensivamente como uma segunda língua e como língua
oficial através do mundo,
especialmente nos países da Comunidade das Nações e em muitas organizações internacionais, sendo uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas’. 336 milhões de falantes
(e cerca de 220 milhões de falantes como segunda língua). Terceira posição como
língua nativa e segunda posição contando também os que a falam como segunda língua.
A história do idioma Inglês pelo mundo confunde-se
obviamente com o projeto de colonização dos ingleses. Todos sabemos que a
primeira providência dos colonizadores ao baixar velas em terras nunca dantes
exploradas por mãos estrangeiras é determinar o uso do seu idioma como oficial,
visto que será sempre o melhor veículo
da comunicação humana. Foi assim nos Estados Unidos, foi assim em tantos outros
países, da África ao Oriente.
Hoje podemos dividir os países falantes da Língua Inglesa
em três grupos, a julgar nem tanto pela maneira como a língua foi imposta, e,
sim, pela maneira como isso se verifica na atualidade. Em cada lugar a
colonização ganha um perfil particular, mas no geral faz-se a mesma coisa:
exploração e intolerância. Mas quando tudo acaba fica esse vestígio valioso do
passado, o idioma. E ele deixa de ser símbolo da covardia para se converter num
inestimável patrimônio cultural.
Países Dominantes:
No primeiro grande grupo estão os países falantes do
Inglês cuja relevância socioeconômica e cultural sobressai-se soberanamente em
relação aos demais. Trata-se do próprio Reino Unido, evidentemente, dos Estados
Unidos, da Austrália e do Canadá. Essas nações conseguiram popularizar o idioma
a tal maneira que hoje ele está na liderança da lista dos idiomas mais
praticados no mundo. Outra semelhança entre eles é o poderio econômico, a vasta
e respeitada produção literária e a interferência nas decisões políticas de
caráter planetário.
Apesar dos americanos, dos canadenses e dos australianos
terem sido comandados pelos ingleses não o foram por tanto tempo, a ponto de
deixar uma nódoa, um trauma de inferioridade nos colonizados. O inglês
americano, por exemplo, foi quem difundiu a prática do idioma pelo mundo
inteiro, a partir da segunda metade do século XX no pós-guerra. Portanto, são
países que passaram da condição de dominados para dominantes rapidamente.
Países Dominados:
Guiana, Índia e África do Sul representam o grupo de
países subdesenvolvidos cuja colonização também foi empreendida pelos ingleses.
Claro que possuem uma estrutura socioeconômica importante, mas os sul-africanos
sofrem com a AIDS, os indianos com a monstruosa demografia de 1 bilhão de
pessoas e a Guiana localiza-se na sempre instável América Central.
Esses países possuem um fator em comum especial: a
correlação da Língua Inglesa com dialetos locais. Agora, às vésperas de uma
copa do mundo na África do Sul, o mundo terá a oportunidade de observar tal
fenômeno de perto. As novas gerações falam o Inglês, porém as antigas
esforçam-se para preservar o modo de falar de seus antepassados, antes de haver
europeus invasores. Muitos jornais e revistas publicam informações usando tais
dialetos.
Na Índia igualmente, até mesmo pela questão demográfica e
territorial, as manifestações lingüísticas anteriores à presença inglesa são
marcantes e também exprimem um ideal nacionalista. A Índia está entre os cinco
países do mundo nos quesitos extensão territorial e população.
Podemos citar também a Nova Zelândia, a Irlanda e
Bahamas.
Países Articulados:
Neste caso predomina o bom senso de governantes em
admitir que a Língua Inglesa assumiu definitivamente a condição de idioma do
mundo. Sendo assim, incentivam a juventude a buscar conhecimento mais elaborado
do Inglês para melhor desenvoltura na rede mundial de computadores, em
intercâmbios educacionais ou mesmo simples viagens turísticas.
Tais países possuem leis de defesa do idioma nativo, e
conseguem incutir na mente dos jovens o idioma inglês como uma necessidade
global. A Alemanha é uma dessas nações intelectualmente modernas. Durante a
copa de 2006 os alemães foram excelentes anfitriões porque sabem fluentemente o
Inglês. Outro país destacado nessa categoria é a China. Apesar do modelo
político comunista, não deixou de aderir a esse apelo ocidental de comunicação.
Na verdade, muitos países admitem hoje o Inglês como
segundo idioma oficial. Ao contrário do que pensa a maioria, até mesmo o Brasil
faz parte dessa iniciativa que nada tem a ver com colonização. Infelizmente,
assim como em outros setores da sociedade, essa determinação ainda soa mera retórica
para nós.
Autor: Ricardo Souza Rabelo
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