João Gostoso



João Gostoso

De profissão nas feiras-livres um mero carregador
Num barracão morro da Babilônia era morador
Do bar Vinte de Novembro mais um frequentador
Pobre trabalhava alegre sem a presença da dor

Um amor lhe faltava era tudo o que queria
O coração em desatino arrumou-lhe moradia
A Raquel João gostoso amou até que um dia
Destino Lia depressa sua trajetória de agonia

No fatídico dia se mostrava alegre! Triste bebeu
Cantou e dançou como bailarino e quase esqueceu
A traição. A solução cozida no álcool amanheceu

Para Bandeira um poema para o jornal um à toa
Foi na Rodrigo de Freitas uma beleza de lagoa
O corpo afogou-se e alma subiu e até hoje voa
( Ademar Oliveira de Lima)
Autor: Ademar Oliveira de Lima


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