SENSAÇÃO TÉRMICA E BSC



Certamente você já ouviu no noticiário da TV a seguinte frase: “A temperatura é de 2°C, mas a sensação térmica é de -9°C”.

Devemos acreditar em 2°C ou -9°C? Devemos então nos vestir, ou nos prepararmos para enfrentar qual temperatura? Será que ao invés do termômetro, deveríamos adotar equipamento de medição de sensação térmica? Existe?

O fato é que as duas situações estão corretas! O termômetro mede a temperatura em termos absolutos, em uma única variável. A sensação térmica envolve duas variáveis: temperatura e velocidade do vento. Quanto maior a velocidade do vento, menor será a temperatura que iremos perceber!

Então, pode estar 2°C, com vento próximo a zero e sentirmos de fato 2°C, no entanto, se o vento estiver soprando a 22 km/h, sentiremos na pele cerca de -9°C. Pode acreditar, ou perguntar a um motoqueiro no inverno...

Como podemos relacionar tal situação com o mundo corporativo?

Quantas vezes olhamos para um único indicador em nosso negócio, na empresa que trabalhamos, sem ao menos nos preocuparmos com fatores que podem influenciar, interferir e até sugerir significativas mudanças de interpretação.

Como olhamos para uma quantidade grande de variáveis sem dispersão do que é realmente mais importante? Como equilibramos objetivos de curto e longo prazo, medidas financeiras e não financeiras, tendências e ocorrências, perspectivas internas e externas, etc.?

Uma metodologia criada nos anos 90, muito funcional e ainda atual é o Balanced Scorecard.

O Balanced Scorecard (BSC) nada mais é que uma visão balanceada e integrada de uma organização que permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspectivas: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.

Importante frisar a situação clássica que muitos confundem:  BSC não é a definição da estratégia e sim um meio de promover a estratégia.

BSC é a cola que junta as partes do mapa e celebra os passos para atingirmos o tesouro!

Por outro lado, chegar ao tesouro quase sempre envolve muita transpiração e também vento frio nos ossos!

Sucesso dificilmente será alcançado por controle remoto de dentro de salas de reunião...

Portanto, defina, organize-se, meça indicadores sim, mas jamais, jamais tenha medo de por a mão na massa, porque a pior sensação térmica é o frio na espinha por não atingimento das metas e baixos resultados.

Dai posso garantir que você pode estar entrando numa gelada...


Dill Casella

www.dill.com.br

Dill Casella é Engenheiro Civil, pós graduado em Marketing, possui especialização em Desenvolvimento Gerencial e Empreendedorismo pela Fundação Dom Cabral e é Practitioner em Programação Neurolinguística pela Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística.

 


Autor: Dill Casella


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