Investimentos da gestão pública na melhoria da qualidade do Setor Terciário de Feira de Santana.



Artigo Cientifico

Jotony da Costa Lima

 

1 INTRODUÇÃO

Os investimentos da gestão pública na melhoria da qualidade da Cidade de Feira de Santana e suas respectivas desigualdades sociais.

Pretende-se fazer uma análise sobre a gestão pública de Feira de Santana, contextualizando com a realidade atual em termos de investimentos para novos empreendedores, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade da administração do município.

Através desta temática poderão surgir inclusive, melhores gestores, que contribuirão com ações e investimentos de novos empreendimentos para o município, dando mais ênfase na melhoria da qualidade de vida da população de Feirense.

A cidade de Feira de Santana, a qual se pretende estudar a gestão pública do município, enfatizando os incentivos para novos empreendedores e aplicar alguns dos métodos de análise administrativa à melhoria da qualidade de vida do Setor Terciário de Feira. E de que maneira os gestores de políticas públicas vêm discutindo a respeito dos problemas que afetam de forma direta e indireta a qualidade da gestão pública de suas cidades.

Há algumas décadas a cidade de Feira de Santana presenciou várias gestões públicas, algumas boas e outras desastrosas. Pretende-se mostrar para a população feirense como o município vem sendo administrado de que forma ele influenciou e contribuiu para a melhoria qualidade da Cidade.

 

2 Dados Geográficos

De acordo com a divisão territorial vigente, o município de Feira de Santana é constituído de sete distritos e que fica afastado do centro da cidade a uma distância considerada, sendo estes Bonfim de Feira – 31 Km, Humildes – 15 Km, Gov. João Durval Carneiro – 14 Km, Jaguara – 32 Km, Jaíba – 14 Km, Maria Quitéria – 15 Km e Tiquaruçu – 21 Km. Podem ser observados também os limites de Feira de Santana para algumas cidades circunvizinhas, como ao Norte encontra-se Tanquinho – 38 Km, Candeal – 59 Km, Santa Bárbara – 31 Km e Serrinha - 67 Km. Ao Sul: São Gonçalo dos Campos – 20 Km, Conceição da Feira – 30 Km, Cachoeira – 45 Km  e Santo Amaro – 64 Km. Leste: Salvador – 108 Km, Amélia Rodrigues – 29 Km. Conceição do Jacuípe – 27 Km, Coração de Maria – 25 Km, Santanópolis – 36 Km, Irará – 52 Km e Água Fria - 62. Oeste: Anguera – 38 Km, Santo Estevão – 42 Km, Antônio Cardoso – 31 Km, Ipecaetá – 53 Km e Serra Preta – 53 Km.

A Bacia Hidrográfica do município conta com os seguintes componentes: Rio Paraguaçu,  Jacuípe, Pojuca, Calandro e seus afluentes. Possuem mais de 60 lagoas como, Lagoa do subaé, Lagoa Mangabeira, Lagoa do Prato Raso, Lagoa Pindoba, Lagoa da Tabua, Lagoa Grande, Lagoa Salgada, dentre outras.

A vegetação é variada porque a região está localizada no polígono da seca. Por pertencer ao semi-árido, possui os arbustos espinhosos, como o mandacaru e o xique-xique característico da caatinga, já em algumas partes é Mata Atlântica.

O clima é tropical e sub-úmido, apresentando secas periódicas de invernos frios - e verões quentes, com a temperatura média anual de 23,5ºC, sendo a média máxima de 28,2ºC e média mínima de 19,6ºC, apenas interrompidos por trovoadas ocasionais, com pluviosidade média anual é 869 mm, considerada boa em relação às outras regiões do país, com a máxima de 1.595 mm e mínima de 444 mm, constituindo o período chuvoso entre abril, junho e entre setembro, dezembro. Durante os anos de seca, Feira de Santana é beneficiada pelas chuvas moderadas vindas do Atlântico durante o inverno e por trovoadas de verão originadas do sertão. Apresentando aptidão climática que favorece a variedade na produção agrícola tropical e semitropical, principalmente para as culturas de coco-da-baía, citrus, manga, banana, mandioca, amendoim, sorgo, feijão, caju, sisal, mamona, algodão herbáceo e pastagem.

No município registra-se a ocorrência de argila, caulim, silte, folheios, arenitos e granulemos, no entanto são exploradas a areia, argila, pedras para construção, encontram-se ainda inexploradas as minas de enxofre e manganês. Os solos existentes na região de Feira de Santana são o de planosol solódico eutrófico, prodzólico vermelho amarelo, latosol vermelho amarelo, litólicos eutróficos, brunizam avermelhado. Constituindo no relevo de tabuleiros e plantações costeiros, vertentes-esplanadas, piemontês, patamares interfluviais e restos de esplanadas, escarpas e ombreiras. Destacam-se as Serras da Agulha, Cágados, Tanquinho, Serra Grande, São José, Branco, Santa Maria, Boqueirão, que não ultrapassam os 300m de altura.

 

3 LIDERANÇA REGIONAL:

O projeto de criação da Região Metropolitana de Feira de Santana ganha força e poderá em breve oficializar o Município com um grande centro de influência regional.

Segundo o artigo publicado pelo jornalista pela Revista Única em 2008, é inevitável perceber o quanto o Município de Feira de Santana cresceu ao longo dos anos. De um pequeno aglomerado de comerciantes que se reuniam em feiras livres. Tornou-se um grande centro econômico, ocupando o espaço de liderança regional, e o posto de maior e mais importante cidade do interior da Bahia. Hoje, a cidade convive com todos os privilégios em relação a políticas públicas, confirmando assim, uma forte centralização regional e a necessidade de tratamento diferenciado para o município no âmbito estadual.

Tomando como base a influência exercida e a importância do município no cenário intermunicipal, surge a idéia da implantação da Região Metropolitana (RM) de Feira de Santana. Segundo o Deputado Federal Colbert Martins, idealizador da proposta, quando ainda era Deputado Estadual em 1993, esta decisão fortaleceria o município e beneficiaria toda a região. “se o governo concordar, Feira de Santana e os municípios que fazem divisas com nossa cidade passarão a ser uma região de grande desenvolvimento, a exemplo da região metropolitana de Maringá, criada em 1998, no Paraná”, enfatizou Colbert.

Uma Região Metropolitana (RM) é um grande centro populacional, que consiste em uma (às vezes, duas ou até mais) grande cidade central (uma metrópole), e sua zona adjacente de influência. Sua implantação deve ser definida por lei estadual e tem como objetivo principal a viabilização de sistemas de gestão de políticas públicas de interesse comum das localidades envolvidas. A RM de Feira de Santana seria um estímulo ao desenvolvimento sócio-econômico dos municípios englobados, possibilitando investimentos governamentais que são especificamente destinados a este tipo de organização. A proposta, além de Feira, outros 14 (quatorze) municípios formariam a Região Metropolitana (RM): Antônio Cardoso, Coração de Maria, Anguera, Santanópolis, Irará, Tanquinho, Conceição do Jacuípe, Santa Bárbara, São Gonçalo dos Campos, Ipecaetá, Amélia Rodrigues, Serra Preta, Candeal e Riachão do Jacuípe.

Segundo Malta (2008), no dia 08 de abril de 2008, durante visita do Governador Jacques Wagner a Feira, Colbert Martins, entregou uma cópia da proposta para ser encaminhada a Assembléia em forma de Projeto de Lei do Executivo. Para o Deputado, além da maior possibilidade de captação de recursos, tanto estaduais quanto federais, para fortalecer o desenvolvimento destes centros, outros benefícios devem ser destacados, “as tarifas telefônicas deixarão de ser interurbanas e passarão a ser “urbanas”, o transporte coletivo também. Os municípios vão poder trabalhar juntos aos seus projetos, realizando ações em comum, economizando verbas, além do poder político que o bloco exerceria naturalmente”, complementou Colbert. Segundo as estimativas do IBGE (2009), a cidade de Feira de Santana tem uma população de aproximadamente 591.707 habitantes. Se for estabelecida oficialmente, a Região Metropolitana de Feira será a segunda da Bahia, já que existe, desde 1973, a Região Metropolitana de Salvador (RMS) que além da capital baiana, concentra doze municípios e é considerada a segunda mais populosa do nordeste brasileiro e a sexta do País.

Segundo o artigo publicado pelo jornalista Edson Sá, pela Revista Única em 2008, pode-se constatar que as políticas públicas implementadas nas últimas décadas no município foram insuficientes ou não foram efetivamente focadas no objetivo de generalizar melhorias substanciais na qualidade de vida e nas oportunidades de prosperidade da população. Os planejamentos, em sua maioria de supra-estruturas, desenvolveram o meio urbano, criando traços metropolitanos. Agora é a vez de o povo acompanhar o crescimento, dos feirenses sentirem em suas casas, em suas finanças e no seu dia-a-dia o progresso efetivo. As necessidades emergenciais da população do município, de acordo com a pesquisa pública feita pela Revista Única, estão focadas no anseio por ações governamentais que proporcione melhorias significativas na educação básica, segurança pública, saúde e no fortalecimento das políticas de geração de emprego e renda, sendo este último o grande alavancador dos índices de qualidade de vida.

Para José Ronaldo Sacramento, especialista em Gestão Pública, a solução para o desenvolvimento social do município passa pela necessidade do Governo conhecer as reais carências da população e aplicar os programas de políticas públicas coordenados por gestores capacitados, um modelo que já deu certo em cidades como Belo Horizonte, Curitiba e Belém. “São programas em que o gestor, juntamente com a população, agiria efetivamente nas necessidades essenciais da população, com relação à segurança pública e geração de renda”. Segundo Sacramento, as Secretarias Municipais são como uma ilha, pois não interagem entre si e cada Secretário procura vangloriar-se por algum feito. Um gestor capacitado saberia unir as secretárias e aplicar os programas de forma eficaz.

As políticas públicas são construções participativas de uma coletividade, que visam à garantia dos direitos sociais dos cidadãos. Elas surgem como uma possibilidade de contemplar as diversas necessidades de vários segmentos, entretanto é essencial um planejamento, visto que o desenvolvimento social não está simplesmente atrelado ao desenvolvimento econômico de uma forma linear. A maior evidência percebida nessa gestão administrativa é o oferecimento de ações para todos os segmentos e a descentralização na questão da regionalidade, atendendo a população urbana, periférica e rural.

O projeto da Lei Orçamentária de recursos financeiros de 2009 para Feira de Santana é de R$ 456.889.603. Para o setor de Saúde serão destinados cerca de R$ 157.986.469, valor que corresponde a 34,5% do orçamento. Para a Secretária da Educação, o orçamento prevê o repasse de R$ 94.925.849 (20,77% do seu total). A terceira maior destinação será para a Secretária de Administração, com R$ 72.977 milhões. (15,9%). Para o economista Francklin Roozewelt o orçamento é insuficiente para uma cidade do porte de Feira de Santana, com muitos problemas sociais e estruturais ainda presentes no município, que crescem proporcionalmente com o desenvolvimento urbano. O cescimento em progressão geométrica do comércio e do setor fabril municipal, atraindo empresas nacionais e multinacionais, arrecada de ICMS (Imposto sobre Mercadoria e Prestações de Serviço) um valor superior a 250 milhões de reais ao ano e, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geometria e Estatística (IBGE), o produto interno bruto (PIB) percapita/ano dos feirenses é de 5 bilhões de reais.

 Uma solução para potencializar a receita seria a utilização do orçamento participativo, capacitando a estrutura pública administrativa para a utilização devida dos recursos financeiros, atendendo as demandas e a comunidade, buscando a qualificação dos gestores e da própria gestão para o trabalho. As coordenadorias trabalhariam interligadas, porém possuindo atribuições específicas, apresentando propostas que garantam a permanente participação da comunidade na definição das políticas públicas e a inversão de prioridades sociais, abracando toda a sociedade com medidas que sejam progressivas e não utilizando de assistencialismo paliativo.

 

Feira de Santana recebeu mais de R$ 2 milhões :

Segunda a materia da folha do estado (2008), o município de Feira de Santana recebeu no último dia 10 de dezembro de 2008, mais de R$ 2 milhões e 200 mil proveniente do valor extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que chega próximo dos R$ 200 milhões. Esse dinheiro é proveniente do aumento de 1% na cota do (PFM) pleiteado pelos municípios desde o ano de 2003 numa articulação política da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

A luta começou pela dificuldade que as 5.500 prefeituras do país tiveram para honrar o pagamento do décimo terceiro salário do funcionalismo naquele ano com a queda das transferências constitucionais. A mobilização foi conduzida pelo presidente da entidade Paulo Ziulkoski que reivindicou o aumento de 5% dos repasses do (FPM). A matéria foi enviada no mesmo ano para Câmara dos Deputados onde tramitou por quatro anos e sofreu alterações.

Cansados de esperar, em 2007, a entidade realizou a maior mobilização municipalista já realizada em Brasília que contou com a presença de mais de doze mil representantes municipais entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e secretários municipais entre que ouviram do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o CNM e dos municípios, enviar na forma de Projetos de Emenda Constitucional (PEC), que levou o nº 50/2007 o aumento do repasse, que em negociação entre o Congresso Nacional e a Presidência da República para não criar dificuldades no Caixa do Tesouro Nacional, ficou em 1%, só liberado agora no final dos mandatos dos prefeitos e aqueles que tiveram dificuldades de fechar suas contas, poderão honrar os seus compromissos.

Para ter uma idéia, Feira de Santana recebeu recurso novo na importância de R$ 2.275.198,99.

 

 Qualidade no Setor Terciário da Cidade de Feira de Santana:

O Setor Terciário de Feira de Santana desenvolveu-se com o objetivo de satisfazer às necessidades dos compradores que vinham à cidade para comercializar seus produtos na feira semanal, com isso, surgiram pequenos comércios tais como estrebarias, pensões, restaurantes, bares, açougues e padarias, constituindo um dos negócios que geravam renda, fazendo circular o dinheiro em dia de feira, vale ressaltar que serviços como de ferreiros, carpinteiros e artesanatos em couro eram oferecidos o ano todo. Com a prosperidade dos negócios e crescimento da vila em 1860, houve a necessidade de se instalar novos estabelecimentos com o intuito de oferecer os artigos de luxo.

A partir de 1980, as atividades terciárias de comércio e serviços reduziram a sua participação efetiva na produção, que, mesmo com o crescimento do processo de informação das atividades de serviços, não representou um desenvolvimento significativo nesta atividade nem redução do produto terciário local. No entanto, cinco anos depois, houve um período caracterizado pelo aumento da competitividade das empresas, difusão da informática e informatização em todas as atividades econômicas, estimulando o surgimento e diversificação de diversas atividades de serviços, sendo transporte e alimentação os principais, neste contexto, expandiram o número de estabelecimentos que ofereciam os serviços informais com profissionais autônomos sem registro de suas atividades, devido ao comportamento incerto da agropecuária, dos serviços e a inadequada estrutura de arrecadação tributária do Estado para as mercadorias destas atividades.  

Hoje em dia, os aspectos econômicos da cidade de Feira de Santana são representados por uma economia diversificada tanto de cidades circunvizinhas como de outras regiões do país, por oferecer grandes oportunidades de emprego, renda e implantação de negócios em todos os setores de atividades econômicas. Estas últimas, divididas em indústria, comércio e serviços, representam o perfil empresarial da cidade e a maior arrecadação de ICMS do Município, que se caracteriza por maior número de estabelecimentos, gerando inúmeros postos de trabalho e pessoal ocupados tanto no mercado formal como informal.

Segundo artigo publicado pelo jornalista Judélio Carmo, do Jornal A tarde, de 18/09/2006, Salvador; Nº 31.939, em 2000 a população residente em Feira já superava a casa dos 480 mil habitantes. O grau de urbanização ampliou-se igualmente e chegou a 90%, exigindo o poder público melhorias urgentes. E esta mesma população não pára de crescer, mesmo porque entre 1996 e 2003 – Segundo o IBGE, foram abertas mais de 900 fábricas, comprovando a liderança do município como pólo industrial e o segundo município mais habitado da Bahia e de maior importância econômica e social do interior do Estado.

A expansão no setor de serviços ocorreu paralelamente após a criação da Universidade Estadual de Feira de Santana, que é considerada uma instituição muito conceituada no nível acadêmico da região Nordeste, sendo reconhecida como o mais importante pólo de medicina da Bahia depois de Salvador, formando vários profissionais de saúde de alta credibilidade com hospitais, clínicas e laboratórios dotados dos mais modernos equipamentos.

O município é reconhecido também como destacado núcleo de comércio intra-regional, dominando um vasto mercado “que transcende sua própria dimensão territorial, evidência que se traduz na magnitude do setor terciário local, abrangendo toda a região, num mercado de aproximadamente dois milhões de pessoas”, segundo C. J. Nascimento (2006), ao apresentar a inserção de Feira de Santana na região econômica do Paraguassú.

Nascimento (2006), enfatiza que a vocação comercial de Feira de Santana acelerou as suas condições para o desenvolvimento a partir da década de 50, depois da implantação da Rio-Bahia e de diversas rodovias estaduais direcionadas para a cidade. Feira de Santana converteu-se a partir daí num importante entroncamento. Isso construiu suas vantagens para competir com os demais municípios baianos. Feira de Santana transformou-se num importante centro modal de transporte do Nordeste e graças ao comércio sobreviveu à crise da indústria por volta dos anos 80.

O comércio local continua atraindo milhares de pessoas dos municípios vizinhos. A segunda-feira é o dia de maior movimento comercial, sobretudo para a vasta rede de estabelecimentos atacadistas nas ruas Sales Babosa e Marechal Deodoro. Uma característica da cidade nos últimos anos foi à intensificação de verticalização do processo das construções urbanas, com o surgimento de numerosos edifícios de apartamentos, como resultado da crescente opção de parte da população por um tipo de habilitação que lhe assegura maior privacidade, segurança e tranqüilidade.

A localização privilegiada não só incentiva o setor comercial, como também estimula o desenvolvimento local de uma indústria de transformação. Além das facilidades para o fluxo de insumos e o escoamento da produção, a proximidade do mercado potencial da Região Metropolitana de Salvador, cujo crescimento nas duas últimas décadas ultrapassou a média nacional, representando um importante fator para o desenvolvimento industrial da região.

Desde aquela época, até hoje, assim caminha a cidade, dando saltos, crescendo com diversas crises, enfrentando desafios, transformando-a num grande centro distribuidor dos produtos industrializados vindos de todos os pontos do país. As características de uma verdadeira metrópole regional, com extensas e largas avenidas arborizadas, ruas pavimentadas e dotadas de rede de drenagem de águas pluviais e de esgotamento sanitário, prédios, lojas sofisticadas e um intenso movimento de pessoas e veículos.

Para que haja crescimento expressivo e sustentável é necessário que Feira de Santana aprenda com os erros do passado, efetuando uma visão estratégica em várias direções e coalizões políticas, integrando empresas, setores e regiões. Os problemas podem ser transformados em oportunidades com investimento em educação e conhecimento, priorizando os setores produtivos, dando ênfase à economia e articulando estratégias de longo prazo. Feira de Santana deve construir estratégia para melhorar a economia, aumentando a qualidade dos produtos elaborados juntamente com o crescimento econômico e a eficiência do conjunto de políticas sócias focalizadas nos pobres, reduzindo a pobreza e a desigualdade social, sobre as bases de uma sociedade democrática e uma economia de mercado competitivo, integrado aos fluxos de comércio, investimentos e conhecimento mundial.

A economia é dividida em três setores: o primário correspondendo a extratividade dos itens da natureza em seu estado bruto, o secundário composto pelas indústrias de transformação e o terciário composto pelas empresas do comércio e serviços, que tem como finalidade a satisfação dos consumidores.

A proposta do presente trabalho é abordar especialmente o Setor Terciário da economia, que é o responsavel direto pelo fornecimento de bens e serviços à sociedade.

Os serviços tem como objetivo principal a satisfação das necessidades humanas, seja, individual, coletivas ou simplesmente pelo ato do consumo de um determinado íten, utilizando como forma de labor os serviços de algum trabalhador. Os bens retidados da natureza, recebem formas e caracteristicas úteis, requerendo tratamento especial antes de serem levados até os grandes centros consumidores, demandando transportes adequados, além de precisarem ser lapidados. Com isso, eles vão estar prontos para serem ofertados aos consumidores finais.

‘’Um gerente de uma pequena loja de varejo, falando para seus empregados, observou: “Algumas vezes, as pessoas parecem esquecer quem é que paga as contas”. Muito frequentemente, isso parece ser verdade, no caso dos serviços. Atualmente, as empresas estão acordando para o assunto do séc. XXI, qualidade em serviços. Em sua maioria, as empresas parecem estar em um estágio de “serviço sonolento”, que causa danos à economia e à capacidade de competir’’. (Denton e McGraw-Hill, 1990)

Já o comércio é constituído pela compra e a venda de seus bens e serviços, que é o resultado da divisão social do trabalho. Sendo os produtos constituidos pelos setores primários, secundário e terciário, colocados em circulação através dos mercados até chegarem aos consumidores. Seus  atos são praticas que tem a finalidade de aumentar a receita dos comerciantes. No entanto, as permutas promove o deslocamento  das mercadorias de uma região para outra, com a finalidade de serem  comercializados e satisfazerem as necessidades dos conumidores. Segundo BARRE, 1957, p. 357,  o comércio além de abastecer os mercados, ele promove o crescimento e desenvolvimento da melhoria da qualidade da produção, aprimorando cada vez mais os meios de transporte e comunicações. Além de promover o intercâmbio cultural entre as pessoas de regiões distintas. Conclui-se que o ato do comércio não deixa de ser uma atividade humana que interfere diretamente nos custos da produção.

Os fornecedores do setor do comercio e serviços vêem a qualidade de maneira  diferente da maioria das organizações.  Pode-se dizer que o setor terciário é cultura. Pois, o mesmo com qualidade inferior ou superior, começam pelo topo. Os administradores de empresas do setor terciário sem qualidade a maioria das vezes vêem suas funções como de ganhar dinheiro e nada mais. Dando enfase ao aumento excessivo da produção e “pau na máquina”. Como afirma (Denton e McGraw-Hill, 1990), ‘’essas organizações fazem publicidade, promoções, usam diversos tipos de descontos e expedientes para atrair a atenção dos consumidores, mas dá pouca atenção ao serviço pós-venda.’’

Segundo SLACK, 1997, p. 553, os empresários tem que consciêntiza-se que bens e serviços precisam de alta qualidade, proprocionando a organização uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. No entando, alguns gerentes de empresas tanto da linha de produção como do setor terciário em geral acreditam que, a longo prazo, a qualidade dos serviços e comércio podem ser o elemento mais importante, pode afetar de forma direta ou indireta o desempenho de uma organização. A qualidade reduz custos, retrabalho, refugo, evitando a insatisfação do bens adquerido e consequentemente a sua devolução, com estas medidas, os empresários poderá satisfazer as necessidades dos consumidores.

De acordo com os dados obtidos pelo Censo Empresarial, indicam que Feira de Santana possui maior incidência de atividades empresariais no comércio e no setor de serviço, abrigando a maior parte dos empregos ofertados na cidade.

É evidente que a economia de Feira de Santana está firmemente fundada na pecuária, na agricultura, no comércio e na indústria. Tal situação é notável na Bahia, onde a maioria das regiões sofre os efeitos de uma longa tradição de monocultura, derivando suas rendas de um único produto. Esse sistema está de tal modo espalhado na Bahia que dos 150 municípios do Estado somente o da Cidade do Salvador terá a sua economia mais variada do que a de Feira de Santana. A natureza complexa da economia municipal, todavia, não se deve à prevenção do povo de Feira de Santana, mas de fato, à situação geográfica do município na convergência de estradas na Bahia. Sendo uma subdivisão administrativa do Estado. Por isso, Feira de Santana tem um invejável potencial se comparado com outros centros urbanos de semelhante porte no país, onde teve também a oportunidade de gerenciar empreendimentos iguais ao da Princesa do Sertão.

 

 

 

 

 

 

 

4 CRESCE A INADIMPLÊNICA NO COMÉRCIO DE FEIRA DE SANTANA :

Segundo artigo publicado pelo Jornal Tribuna Feirense 21/12/2008, Feira de Santana; Nº 2.067, a inadimplência é um problema parece estar difícil de ser extinto do comércio. Segundo o presidente da CDL (Câmera de Dirigentes Lojistas). Alfredo Falcão, a inadimplência tem crescido muito em Feira de Santana nos últimos três meses, em especial no setor do varejo. O desemprego e o fato das pessoas cederem o seu respectivo nome para realizar compras no comércio justificam o crescimento de inadimplentes pela cidade. Segundo o presidente do Centro dos Dirigentes Logistas (CDL), os consumidores devem se manter atentos para não se envolverem nesse tipo de situação e consequentemente sujar o nome na praça. “Quando os consumidores se tornam avalista, ou seja, fornecem seu nome para outra pessoa comprar no comércio é complicado. Se a pessoa não tiver cuidado com o seu nome, vai ter com o da pessoa que está lhe fornecendo crédito? É bom pensar e possuir credibilidade na pessoa para depois não ficar no prejuízo”, explica.

Outros fatores também influenciam para o crescimento da inadimplência em Feira, destaca Alfredo Falcão. “Pelo menos os problemas com cheque vem diminuindo. É um problema que também vem interferindo na inadimplência em alguns casos é quando alguém da família fica desempregado, por exemplo, tem o pai, a mãe, os filhos e todos eles trabalham. No entanto, alguns dos membros ficam desempregados, essa situação gera descontrole nos gastos domésticos, ocasionam a inadimplência no comércio”, relata Falcão.

Entre os fatores que mais geram a inadimplência em Feira de Santana, de acordo com o presidente da CDL e pesquisas realizadas pelo SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) estão: 55% o desemprego, 12% porque foi avalista e emprestou o nome e 22% descontrole de gastos. E outro dado diz respeito a inadimplência entre o sexo masculino e o feminino: o sexo masculino é mais inadimplente do que o feminino. O feminino está com 42% de inadimplentes e o masculino com 58% consultando nossas pesquisas dos últimos três meses.

A faixa etária também é apresentada nas pesquisas realizadas pelo SPC, como argumenta o presidente. “A faixa etária de maior inadimplência em Feira é de 31 á 40 anos com 35%. As outras pessoas com menos de 20 anos de idade 9%, de 21 á 30 anos 26%, de 41 á 50 anos 19%, de 51 á 60 anos 2% e indivíduos com mais de 60 anos é de 2%. Sobre a quantidade de débitos que cada pessoa possui e foi observado pela pesquisa do SPC: 47% das pessoas possuem um débito, 22% dois débitos, 18% estão com três débitos e 3% das pessoas possuem mais de três débitos”, esclarece Falcão.

As formas de pagamento que mais contribuem para a inadimplência na cidade são também pontos abordados na pesquisa. “As pessoas que utilizam o carnê como forma de pagamento é 38%, cheques 20%, cartão de crédito 19%, empréstimo através de cartão ou financeira são 23%. Com relação aos dados das pessoas que utilizam empréstimos para quitar dívidas em Feira de Santana, representa 55% de indivíduos 16% para comprar produtos, 10% para ajudar a família, 15% para reformar um imóvel e 4% das pessoas realizam empréstimos com outros objetivos”; comenta Alfredo Falcão.

Sobre as pessoas que pretende quitar as suas dívidas, o presidente aborda alguns dados da pesquisa SPC. “Foi perguntado na pesquisa se a pessoa pretendia pagar a sua dívida ou não. E foi mostrado que 52% das pessoas pretendem pagar seus débitos em 30 dias, 28% não pretendiam e 2% não sabem quando irá ao certo pagar. Nós também buscamos saber com quais recursos as pessoas pretendiam pagar suas dívidas e 4% com o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), 2% com recursos das férias, 4% com a poupança, 2% dos indivíduos com empréstimos e 9% restante com outras formas de pagamento”; comenta Falcão.

O presidente Alfredo Falcão fornece outras informações da pesquisa realizada pelo SPC durante o mês de setembro. “Além disso, foi questionado se as pessoas pretendem comprar ou não nos próximos meses, principalmente no final de ano. E 57% não pretendem comprar, 26% sim e 17% não sabem se vão comprar no comércio durante esses meses. Os produtos que as pessoas pretendem comprar são: eletrodoméstico 8%, móveis 11%, roupas e calçados 10%, material de construção 7%, celular 12%, produtos de informática 8%, automóvel 30%”, afirma o presidente.

Feira de Santana, Nº 2.768, 2008, sobre a inadimplência originada de débitos com cartão de créditos Alfredo Falcão explica sobre o excesso de juros envolvidos nesse tipo de pagamento escolhido por muitos consumidores. “Os juros totais do cartão crédito são de 381,45 % ao ano e se um cidadão estiver devendo, por exemplo, R$ 10.000 e acumular o débito, o valor chegará á R$ 38.000 no fim do ano. Sendo assim, os juros de cartão de crédito são muito altos e é bom que o consumidor fique atento na hora de consumir seus produtos pelo comércio. Além disso, o presidente afirma que o comércio está realizando promoções para que o consumidor compre com a chegada das festas de final de ano”. O natal por si só foi uma data em que o comércio busca atrair o consumidor com diversas promoções. Mas, eu percebi que no dia 15 de dezembro o comércio de Feira de Santana deu uma aquecida nas vendas. “Até porque os consumidores ficaram esperando pela segunda parcela do décimo terceiro salário que foi pago no último dia 20 de dezembro”, relatou Falcão.

Em 08 (oito) anos, Feira de Santana se transformou em um verdadeiro salto para o desenvolvimento. Os investimentos da Prefeitura deixaram a Princesa do Sertão mais bonita e melhor para se viver, com responsabilidade social e qualidade de vida. O Centro Industrial do Subaé vai ganhar uma área de 800 mil metros quadrados, onde serão instaladas novas indústrias. A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Indústria e Comércio, Rafael Amoedo. Ele afirmou que mais de R$ 3 milhões já foram destinados para as obras de ampliação. “Nós já temos tudo quase pronto para a formalização de 21 novas empresas. O CIS continuará crescendo, mas hoje de uma forma disciplinada, que é o que nós queremos prever com o Plano Diretor: fazer com que o CIS seja um polarizador regional do desenvolvimento industrial”, destacou o secretário.

Além da proposta técnica para atualização do Plano Diretor do CIS, também foram discutidas, as políticas públicas de desenvolvimento industrial na Bahia e o papel do terceiro setor. O secretário garantiu ainda que o projeto de ampliação deverá ser executado em curto prazo. “As coisas estão dinâmicas, estão acontecendo e nós queremos exatamente isso, a interação produtiva e levar também aos municípios do entorno esse desenvolvimento industrial”, ressaltou Amoeda. O secretário também destacou a importância da criação do Porto Seco de Feira de Santana.

“É importantíssimo, porque trabalhará no eixo da duplicação da BR 324, e na própria ampliação do Porto de Salvador. Então é importante que aqui também nós tenhamos esta ferramenta fundamental para o desenvolvimento”, afirmou Amoedo. O secretário também falou sobre a vinda da Pepsi-co para Feira de Santana. “Estive na sede da Pepsi-co, nos Estados Unidos, e os executivos garantiram que em março se inicia o processo de instalação em Feira de Santana. É um empreendimento que vai contribuir significativamente para o desenvolvimento desta cidade”. Rafael Amoedo destacou que o setor industrial da Bahia poderá se desenvolver mesmo diante da crise que se instalou na economia mundial. Ele ressalta que o momento de turbulência econômica pode representar uma boa oportunidade para algumas esferas.

"A Bahia, na crise, representa o início de uma oportunidade muito grande. Nós temos aqui hoje também o mercado exportador. Com a própria valorização do dólar tornamos a nossa indústria mais competitiva. E logicamente com todo esse aparato de infra-estrutura que por certo virá em um espaço de médio prazo, nós tornaremos o nosso parque cada vez mais competitivo”, acredita Amoedo. Ele observa que a crise tem “rebatimentos” diferentes em determinados setores. “O que nós estamos fazendo é ver aquelas cadeiras mais prejudicadas, dando socorro imediato, quer seja com alongamento de pagamentos de impostos, ou com recursos via DesenBahia, ou com os próprios bancos federais que nos apóiam nessas ações. E eu acredito que com trabalho nós vamos vencendo essa crise”.

O presidente do Centro Industrial de Feira de Santana, Luiz da Costa Neto, observa que a crise já vem preocupando o setor na cidade. “Nós precisamos identificar onde é que existe realmente a crise”. Ele observa que alguns segmentos de indústrias da cidade já estão sentindo mais fortemente os efeitos do panorama econômico. “O setor automotivo, metalúrgico, setor de crédito, empresas que trabalham com fomento a produção, estão realmente mais afetados com essa situação. Porém, nós temos muita fé que com a situação da Bahia, com o fortalecimento da economia interna, a gente possa superar esta crise o mais rápido possível”.

Um dos motes essenciais para a progressão pessoal, familiar e social é a oportunidade de geração de emprego e renda. Feira de Santana possui hoje mais de 50 mil famílias cadastradas no programa federal da Bolsa-Família. Analisando a população economicamente ativa da cidade a 20% de famílias vivendo abaixo da linha de pobreza. Para o economista Francklin Roozewelt, existência de bolsões de pobreza não deveria ser motivo de orgulho para as administrações públicas, através do marketing eleitoreiro da bolsa família, mas servir como incentivo para criação de programas resolutivos que proporcionasse as famílias oportunidade de emprego e renda, e assim, obterem meios de sair da miséria.  É necessário estimular o perfil empreendedor da população, que é uma característica secular dos feirenses e, para que isso ocorra, é preciso criar um programa que contemple a miro-empresa, cooperativas, a implementação e a valorização dos cursos técnicos.

A aplicação de programas de micro-crédito, a difusão e inclusão de cursos técnicos, proporcionam alternativas de capacitação e geração de renda. Com a homologação em 2007 da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, deu-se um passo enorme no caminho da formalização dos milhares de pequenos empreendimentos informais. A Lei Geral, construída de forma coletiva, traz soluções para as principais dificuldades que assolam o fortalecimento dos pequenos negócios: excesso de burocracia, tributação e pouco acesso à inovação e ao crédito. Dessa maneira, Feira vai deixar de ter um grande mercado informal e passaria a garantir uma população geradora de riquezas. Essas medidas impulsionarão a economia local, reduzindo o número de desempregados e aumentando a arrecadação municipal, proporcionando a população melhores condições de sustentabilidade e abrangendo as diversas camadas sociais, pois todos serão beneficiados, dos donos de empresas de grande porte, ao micro-empresário.

Como iniciativa pioneira, esta primeira aproximação a temas relevantes para a gestão pública setorial foi abordada para que no próximo governo haja aplicabilidade de ações que melhorem a qualidade de vida da população, não somente seguindo as tendências naturais atreladas ao desenvolvimento nacional ou internacional, mas criando novas formas de desenvolvimento e estratégias locais que favoreçam a população do município como um todo.  Feira de Santana nos mostra que com esforços e planejamento é possível conciliar o crescimento urbano e a melhoria da qualidade de vida da população, desde que as medidas tomadas durante esses processos tenham como meta a sustentabilidade.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

6 IMPLANTAÇÃO DO PÓLO DE LOGISTICA É UM DOS PEDIDOS DO PRESIDENTE DO CIFS :

Segundo artigo publicado pelo jornalista Ronaldo Belo, do jornal Folha do Estado, Feira de Santana; Nº 2.785, em 2009, a implantação do tão sonhado pólo de logística no município é um dos pedidos especiais que o presidente especiais que o presidente do Centro das Indústrias de Feira de Santana, Luiz Neto, tem a fazer ao prefeito Tarcízio Pimenta. “Trata-se de um projeto de infra-estrutura dos mais modernos que irá alavancar substancialmente o setor e o que irá proporcionar a canalização de investimentos que determinará o futuro de Feira para os próximos 20 ou 30 anos”.

Segundo Luiz Neto, o pólo de logística é “multimodal”, um sistema que oferece várias vias de transporte para escoamento de produtos e mercadorias, contemplando as partes de ferrovias, portos e aeroportos, além de hidrovias. “Vai proporcionar benefícios financeiros e econômicos para a nossa região com escoamento de mercadorias e o recebimento de matérias-primas. Eu diria que esse é o grande projeto de Feira de Santana na era do governo Tarcízio Pimenta”.

 Feira de Santana está credenciada para a recepção de novos empreendimentos com visibilidade imensa no âmbito estadual e fora dele, transformando a região como pólo atrativo para a instalação de novas empresas, o que mostra a confiança dos investidores. “Mas, para isso, o novo governo precisará investir no setor para gerar mais divisas, emprego e renda”. Neto diz que “aí entra o prefeito Tarcízio Pimenta com visão progressista oferecendo mais infra-estrutura para referendar o potencial local, implantando o tão sonhado pólo de logística, oferecendo ampla infra-estrutura viária, revolucionando a área industrial no município”, que também é reconhecido lá fora como um dos maiores entroncamentos país.

Luis Neto faz uma avaliação positiva do governo José Ronaldo apresentando índices consideráveis de investimentos e ações do município no setor industrial. “José Ronaldo contribuiu decisivamente para a evolução da área industrial”. A expectativa do presidente do CIFS é que Tarcízio Pimenta dê continuidade ao trabalho desenvolvido pelo José Ronaldo, “contemplando com vários empreendimentos industriais, gerando mais emprego para o município de Feira de Santana”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos dados coletados e analisados, pode-se afirmar que os objetivos propostos para o trabalho foram atingidos, tendo sido possível identifica as principais necessidades de melhoria no Setor Terciário de Feira de Santana, suas principais potencialidades e o perfil empreendedor de seus comerciantes e a satisfação e inquietações de seus consumidores. 

Os gestores públicos, a câmara dos dirigentes lojista, os empresários, bem como as instituições de ensino superior da região apóiem novos e mais profundos estudos sobre o assunto, com o propósito de implantar mudanças que possam melhorar a qualidade do Setor Terciário do município.

É importante examinar os dados e números recentes para comprovar que Feira de Santana, apesar de alguns poucos incrédulos e dos pessimistas, cresce e se desenvolve continuamente. É evidente que esse crescimento e esse desenvolvimento também deixam suas vítimas: aqueles que não conseguem adaptar-se aos novos tempos, ao novo ritmo da cidade. Mas, de um modo geral, não é tarefa difícil encontrar empresas e empresários que têm demonstrado uma bem sucedida vocação de criar e construir. Empresas que surgem e se consolidam, unindo seu sucesso e seu destino ao sucesso e ao destino da própria cidade. Assim tem sido e, certamente continuará sendo por muitos anos, quiçá por toda a vida, para orgulho do povo feirense.

Há 40 anos atrás o prefeito de Feira de Santana João Durval Carneiro executou um Plano Diretor para o desenvolvimento da cidade, este projeto era para 20 anos, mas em 05 (cinco) estava superado, devido o crescimento do município. Graças a sua vocação comercial e por possuir o maior entroncamento do Norte/Nordeste, a cidade cresce mais do que o pensamento do prefeito. Mas de 1970 a 2009, nenhum projeto foi executado, ouve várias propostas, mas nada concretizado.

A política pública de Feira de Santana é feita não de maneira planejada ou programada e sim pelo bel prazer do prefeito em exercício. Hoje, fugindo a obrigação do poder público e a determinação de programar e planejar a cidade. Surgi à proposta audaciosa do Deputado Federal Colbert Martins que trará grandes benefícios aos setores da economia e ação social como: a Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS) e centro logístico.

Este projeto se executado pelo governo estadual obrigará indubitavelmente o governo municipal a criar outros projetos e programas dando um sentido de obrigatoriedade para criar novas políticas públicas que venha a beneficiar vários setores como: econômico, educacional, cultural, social, dentre outros. Em fim, que se tenham governos sintonizados com a cultura política de governo, que atendam de forma eficiente e eficaz a gestão pública do município. Assim, Bem administrada a cidade formosa, com todos os seus serviços funcionando, tratada com responsabilidade, gerenciando com um trabalho constante. E não à sua vocação pessoal ou de grupos econômicos que os elegeram.

 
REFERÊNCIAS

1.BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Enciclopédia dos municípios Brasileiros. Vol. XX, Rio de Janeiro, 1958.

2.CARMO,  Judélio. Feira comemora 173 anos com novas indústrias. Jornal Atarde. Salvador, 18 set. 2006. Economia. nº 31.939.

3.CEPES/UEFS-BA . Centro Industrial do Subaé: sua evolução no período 1985/1991 e perspectiva para a economia baiana. Projeto de pesquisa (convênio UEFS/SUDIC/CIFS/CIS) CEPES/UEFS-BA. Feira de Santana, julho de 1993.

4.Edson Sá e Jr. Malta. Revista Única, nº 023 em 2008.

5.LACERDA, Ana Paula. Lei geral: principais mudanças na tributação e impactos. Jornal Atarde. Salvador, 23 nov. 2006. Economia. nº  35.005.

6.Lakatos, Eva Maria e Marcon, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho cientifico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projetos e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

7.LIMA, Jotony da Costa. As estratégias empreendedoras de Diocleciano (séc. III d.c.) como base para propostas de melhorias do setor terciário de Feira de Santana-BA e os respectivos impactos sociais. 1. ed. Feira de Santana-BA, 2006.

8.Jornal Atarde. Salvador, 21 dez. 2008. Política. nº 32.764.

9.Jornal Tribuna Feirense, Feira de Santana, 20-23 dez. 2008. nº 2.067 e 2070.

10.Jornal Folha do Estado, Feira de Santana, nº nº 2.768, 2008.

11. Jornal Folha do Estado, Feira de Santana, nº 2.785, 2009.

 

 

 

 


Autor: jotony lima lima


Artigos Relacionados


CrenÇa Na Ingenuidade

Menina Danada

Doce Arma Feminina

Cara De Pau

Sou Brasileiro

Mulher Do Fim Do Mundo

Ipanema