A Gestão do Conhecimento Beneficia as Organizações Seguradoras!



As estruturas organizacionais devem reforçar a interacção entre conhecimentos tácitos e explícitos através de muitas fronteiras diferentes.

Nos dias que correm são cada vez mais as organizações de seguros que começam a apostar na implementação de uma Gestão de Conhecimento. No entanto é necessário que as organizações criem um conjunto de funções e qualificações para desempenhar o trabalho de aprender, distribuir e usar o conhecimento. Há muitas tarefas estratégicas a executar, sendo irrealista presumir que uma empresa possa simplesmente acrescentar actividades de Gestão do Conhecimento aos cargos existentes.

Assim as organizações que decidam implementar a Gestão do Conhecimento, necessitam de possuir uma abordagem que veja a organização como uma comunidade humana, cujo conhecimento colectivo representa um diferencial competitivo em relação aos seus mais directos concorrentes. É através do conhecimento colectivo que se baseiam as competências competitivas essenciais. Um dos objectivos na implementação da Gestão do Conhecimento é colocar os colaboradores das empresas em contacto, criando desta forma grupos de profissionais expostos a classes de problemas e tentativas comuns de solução que, através da troca de experiências e informações, aumentem e refinem o conhecimento organizacional.

Os benefícios das organizações seguradoras adoptarem uma estratégia de Gestão de Conhecimento são numerosos, pois oferece às organizações maior agilidade e melhor capacidade de resposta, sendo que aumenta o rendimento dos trabalhadores e contribui para que as organizações se tornem mais competitivas e rentáveis. Esta se for bem implementada, aumenta a produtividade de negócio e melhora a tomada de decisão. Outro aspecto importante, passa por compartilhar o conhecimento internamente, actualizar, processar e aplicar o conhecimento em benefício organizacional, criando desta forma novos conhecimentos para a empresa.

Outra vantagem das organizações seguradoras investirem na implementação de uma Gestão de Conhecimento é o time-to-market, cuja capacidade permite que a tomada de decisão seja feita com maior rapidez e eficiência, maximizando assim a obtenção de melhores resultados para as organizações. No entanto para que haja uma maximização nos resultados, a implementação da Gestão do Conhecimento deve iniciar-se por áreas ou processos para que dessa forma o impacto seja relevante e abranja todos em uma organização. É importante ainda, que a mesma seja vista como prioritária e que seja feita uma análise do custo/benefício sob a óptica operacional e financeira, tendo em conta a estratégia de uma organização.

Actualmente as organizações seguradoras têm vindo a reconhecer que o conhecimento é necessário para mantê-las competitivas no mercado e melhorar significativamente seu desempenho, mas os factores críticos de sucesso na implementação de uma Gestão de Conhecimento passam por fomentar uma boa comunicação, ou seja explicar a todos os colaboradores de uma organização, qual o seu papel e a sua verdadeira importância. A Gestão de Conhecimento deverá passar a fazer parte da cultura da organização para que todos os colaboradores entendam a sua necessidade.

Para que não haja resistência à sua implementação é importante que a gestão de topo esteja bastante envolvida na sua implementação, isto porque, a aceitação por parte dos colaboradores é facilitada e a resistência é menor se o projecto for feito a partir do envolvimento e do comprometimento dos seus executivos.

Só é possível obter sucesso e benefícios na implementação de uma Gestão de Conhecimento em qualquer tipo de organização, se a cultura organizacional for positiva em relação à geração, partilha, socialização e transferência de conhecimento.

Pode-se aferir, que a Gestão de Conhecimento é um valioso recurso estratégico cada vez mais utilizado pelas empresas. Isso porque, a partir do momento que a organização possui pleno conhecimento sobre o seu negócio, esta torna-se mais competitiva. Uma boa Gestão de Conhecimento permite conhecer os pontos fortes como também os pontos fracos dos recursos de uma organização, o que facilita a busca da melhoria contínua e a correcção dos seus recursos.

Por Nádia Miranda e Professor Doutor Luis Joyanes


Autor: Nadia Miranda


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