José Nunes Pereira poeta das dores clássicas,
José Nunes Pereira poeta das dores clássicas, em sua poesia o homem é o mesmo e padece das mesmas dores que padeceram nossos antepassados, poeta da tristeza dos amores impossiveis, poetas das partidas, das perdas e dos sentimentos que machucam. Nesse poeta somos mais humanos e sofremos de amor, esse poeta revela que em nosso interior, apesar do modernismo e do sexo casual e dos relacionamentos desassociados de sentimentos, no fundo de nossa almas somos os mesmos e padecemos de amores impossiveis. O seu sentimentalismo e seu sofrimento por amor revela que ainda temos muito de Romeu e Julieta em nós.
Desenganos
As flores sempre se vão,
E os espinhos sobrevivem,
Em qualquer estação,
Portanto, se esse amor sobreviver
A tantos desenganos;
Viverá entre as coisas
Que não esqueci.
E são tantas... As coisas
Que não esqueci!
E são tantas...as coisas
Que me ferem ao serem lembradas,
E são tantas ...as coisas
Que foram tempo perdido,
E são tantos... Os meus pedaços.
E são tantas...as chagas
Por onde sangro.
Se esse amor sobreviver
A este desengano;
Viverá entre os escombros
De sentimentos mal resolvidos,
Dentro dos paradoxos de sentir.
Viverá entre as coisas
Largadas no fundo do meu peito,
Porem, nunca esquecidas completamente.
Viverá dentro dos meus
Mais belos e amargurados sonhos.
José Nunes Pereira
J.Nunez
O Imparcialismo: poesia para o novo contexto
Autor: José Nunez
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