Epilepsia
Há 500 anos A.C, pessoas ao presenciaram o tipo mais conhecido da crise epiléptica (convulsão), pensavam que a epilepsia era possessão maligna;
Devido o assunto ser carente de estudos e pesquisas ;somente no século XVIII, com a separação entre psiquiatria e neurologia, como disciplinas distintas e também no século XIX quando Samuel Tissot (1728-1797) escreveu o Tratado da Epilepsia, descrevendo alguns tipos de epilepsia, é que a sindrome se tornou conhecida como patologia .
Mas a resistência em se informar sobre a patologia, tanto por parte da sociedade, quanto por muitos portadores de epilepsia, vem de séculos atrás, perdurando, até nos dias contemporâneos;
A Epilepsia é uma lesão causada por um fator externo, tais como traumas; falta de oxigênio no cérebro ao nascer, entre vários outros agentes externos.
Em razão da patologia ser crônica e necessitar de constante medicação ,são necessárias orientações ao portador de epilepsia , que tenha o conhecimento sobre a mesma e assim o ajude, no ajuste ao seu cotidiano, a aceitar que terá cuidados a vida toda, e a não realizar algumas ações, como não se respeitar e ultrapassar suas limitações,que poderão lhe prejudicar;
Nota: limitações são diferentes de proibições, de alguma maneira, todos têm limitações.
"Ao respeitá-las o portador não se sente despersonalizado"; se comparando a pessoas de seu círculo que ,por exemplo ,não usam remédios ; álcool; dirigem e sem necessitar se auto limitar;
Os portadores de epilepsia ficam sempre na defensiva, em meio à sociedade e até com amigos, por terem apreensão quanto -por exemplo-ao horário da medicação , e o portador se encontra pessoas curiosas , que podem lhe perguntar,sobre a mesma.
Ao estarem reunidos com pessoas e terem uma crise epiléptica e ao sofrerem preconceitos;discriminações;
Muitos "se fecham" em uma espécie de "casulo", prejudicando sua convivência com outras pessoas e dificultando a sua comunicação com o mundo externo.
Outras patologias crônicas como a Hipertensão arterial e Diabete que são aceitáveis pela sociedade e esse preconceito não ocorre;
os portadores destas patologias citadas acima, não são discriminados por algumas pessoas de sua sociedade, como ocorre na Epilepsia que estigmatizam o portador de epilepsia.
Como Samuel Tissot descreveu-nos em 1700,como citado acima,que a epilepsia se apresenta de várias maneiras,mas somente o tipo de crise, a Tônico-Clônica (que é a convulsão, como é mais conhecida e muitas vezes comparada com a própria Epilepsia)
Assim muitos,tem uma convulsão e são diagnosticados,como "epilépticos"e ingerem medicamentos,sem necessidade;
e ainda se acham "curados",por não apresentarem ,mas crises;
Dificultando o tratamento correto,por outras pessoas,que ao verem o exemplo citado acima;não se tratam com um especialista.
Autor: laila cristina mady
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