DUZENTOPÉIA



DUZENTOPÉIA Por: William Vicente Borges Tenho azar com a "insetaiada" por dormir muito na roça e em esteira no chão já passou por cima de mim todo tipo de espécies me acordando sobressaltado Aranhas cabeludas escorpiões vermelhos cobras coloridas lacraias aos quilos taruíras geladas sapo então, nem se fala pererecas também, eca! Se fosse uma mulher acho teria morrido do coração, alguns tipos de homens também não é? Pelo menos o chilique era garantido. Mas teve uma vez que jamais esquecerei acordei com uma sensação estranha no peito, quando abri os olhos a meia luz lá estava ela uma baita centopéia mas gente ela era tão grande que sou obrigado a dizer que aquela era uma "duzentopéia" Levantei a mil, acendi a luz peguei a vassoura e varri aquela alienígena para longe. Olha, lembrar daquelas, sei lá, quantas perninhas passeando pelo meu lindo peito peludo me dá arrepios. Coloquei pano em tudo quanto era fresta do quarto e confesso que de todos os insetos que já passearam por cima de mim, aquela "duzentopéia" realmente foi o que mais me marcou. Junto com ela só o meu encontro com um pernilongo de quase um metro que mais parecia um caça da FAB mas sendo um inseto tão grande não cabe mais nesta poesia. Fica para outra. ........................ Primavera de 2009
Autor: WILLIAM VICENTE BORGES


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