• A necessidade de domínio das novas tecnologias, adequando-as a realidade escolar.
Convivemos com mp3, mp4, mp5,celulares, ipods, notebooks, palmtops,câmeras digitais e uma linguagem que muda a cada dia: Pq vc naum xego na hr q eu t flei? E tantas outras coisas que são dominadas por jovens e adolescentes, não adianta remar contra a maré, como dizia minha avó: “É dar murro em ponta de faca” Infelizmente na maioria de nossas escolas ainda é comum o bom e velho quadro de giz, bem como o pré-histórico mimeografo, porem o que mais se nota é a total ou na melhor da hipóteses grande ignorância e aversão por parte de colegas a tudo que é moderno. Tenho computadores ligados permanentemente à internet em minha casa e como me considero um profissional que dá assistência técnica ao seu produto, costumo receber e disponibilizar meu acervo e minhas máquinas para alunos que me procuram, ocorre muitas vezes de alunos pesquisarem para algum trabalho solicitado por outro professor e imprimir o material para levar. Sempre que posso e o assunto é de minha área procuro explicar e fazer o aluno entender o assunto do trabalho, porem outro dia fazendo uma visita a uma escola de ensino fundamental e médio, observando um colega avaliando os trabalhos apresentados por seus alunos, fiquei intrigado pela quantidade de notas altas que ele estava aferindo aos trabalhos, como os trabalhos eram de história pedi a ele para ler alguns: grafia perfeita, virgulas bem colocadas, textos impecáveis e raciocínio deslumbrante, falei a ele que eram trabalhos colados da internet ele disse me que não, teimei e como a escola não possuía acesso a internet sugeri que levássemos os textos até minha casa, ensinei a ele colocar parágrafos inteiros no google e foram aparecendo um após o outro os sites de onde os trabalhos haviam sido colados. Para minha surpresa ele falou que não deixava de ser uma pesquisa. Então procurei alguns alunos dos trabalhos que havia lido para saber por que eles haviam simplesmente copiado os trabalhos dos sites, eles me responderam que o professor não ia ler mesmo. O ideal seria que as escolas tivessem tvs, vídeos, dvds, projetores, computadores e internet, não vamos discutir isso, porem devemos observar que o recinto escolar não dispõem destes recursos, mas nós e a maioria de nossos alunos dispomos.Tristemente não podemos deixar de aceitar o fato de muitos colegas estarem acomodados e simplesmente se negarem a terem contato com as novas tecnologias e recursos oferecidos por elas, os editores de texto, o excel, o power point, bem como os dvds personalizados e os arquivos levados para lá e para cá em pen drivers são uma realidade entre nossos alunos, afinal quem gosta de coisas ou pessoas ultrapassadas e de professores que com certeza, na mentalidade de nossos alunos são considerados obsoletos?
Um pedreiro que se presa tem suas próprias ferramentas, um eletricista e também um advogado dispõem de seu material de consulta, então por que ainda vemos professores agarrados como a própria vida a livros didáticos “do mestre” , por que não formam um acervo de filmes, documentários ou textos de revistas e livros sobre sua disciplina ? A chuva já passou. Que fiquem na sacada, os mestres!!!
Autor: Wolney Blosfeld
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