A “prova” como fator de crescimento pessoal do aluno sem seus traumas.



O colega já deve ter percebido a agitação que acontece em suas salas de aula quando ele diz  a palavra “prova” alguns alunos (poucos), ficam logo preocupados com o que vai cair na prova, querem saber o que estudar, quais os conteúdos em que reconhecem suas limitações, tentam “arrancar” do professor alguma dica que possa facilitar seus estudos, outros atentamente dão uma olhada em suas próprias anotações, pesam as características pessoais do professor e o fator de risco, desta forma começam a pensar em quais seriam  as “providenciais anotações” necessários para a obtenção de êxito no dia “D” outros simplesmente se preocupam em pesar as atitudes do professor durante a aplicação da prova, se ele circula pela sala ou fica parado, se fica de pé ou sentado, se tem um “ouvido fantástico” ou não, pesa também as conseqüências de caso ser apanhado: perderá pontos?, terá a prova recolhida? Será advertido várias vezes, antes de uma atitude mais séria por parte do professor? A seguir pesa as qualificações dos colegas, suas notas obtidas em provas anteriores, e o seu relacionamento com este colega, desta forma e de posse destes dados fundamentais para o sucesso de sua empreitada, escolhem aonde vão se sentar no dia da prova.

A prática e “experiências” sobre a importância da prova para o aluno, fizeram com que eu chegasse a estas conclusões e a certeza da afirmação quando digo que a “prova não prova nada” pelo menos quando é usada com o objetivo de verificação de conhecimentos, já que a aplicando  a algumas turmas, avisando com antecedência, demarcando os conteúdos, observei que alunos de forma geral colam, decoram e não fica provado nada, pois pouco depois aplicando a mesma prova sem aviso prévio, e trocando os alunos de lugar percebi que a esmagadora maioria dos alunos foram mal, então o que estava acontecendo? Porque o conhecimento que me empenhei tanto em passar foi tão volátil? Será que minha metodologia estava errada, meus textos e meu discurso eram em hebraico? Cheguei a conclusão que não, percebi que o objetivo dos alunos é a nota e não o conhecimento, percebi que falar para a sociedade, a família e para os pais que tinha tirado uma “boa nota” era mais importante do que o conhecimento adquirido durante as aulas, então comecei a usar esta”descoberta” de forma a anular na cabeça de meus alunos a preocupação com o fator nota, fiz eles perceberem que mesmo com um desempenho medíocre seriam “aprovados” no final do processo, isso no começo causa uma grande confusão na cabeça do aluno, pois até então o objetivo de estudar não era aprender, mas sim tirar boas notas que ele pudesse exibir como troféu perante a sociedade.

O aluno tem então uma “garantia” não explicitada de que não vai ser reprovado, porem ele é obrigado por esta mesma sociedade a continuar a freqüentar a sala de aula, (“para ser alguém na vida”). Como isso se dá? Vivemos em um sistema capitalista em que a concorrência ocorre em tudo que você faz, você tem que ser o melhor, o mais rápido é a “cultura do mais” então por que não usar esta concorrência já arraigada na mentalidade de meus alunos para criar nas entrelinhas do dia a dia escolar um espírito de concorrência entre os alunos de uma mesma turma ou mesmo entre turmas distintas? Isso acontece quando a maioria dos alunos que tiram um mínimo para aprovação  percebem que alguns colegas tiraram notas maiores e são elogiados “praticamente endeusados” pelo professor, seus escritos são citados, seus comentários são valorizados, este aluno que tinha tirado o mínimo e que muitas vezes estava satisfeito com este resultado, percebe que o que o outro falou, escreveu, ou fez não era nada de extraordinário e que ele mesmo poderia fazer igual ou melhor, isso fica bem claro quando percebemos que alunos  que antes tiravam notas mínimas começam a fazer comentários justamente quando os alunos das notas melhores estão falando ou são citados, é a “cultura do mais” funcionando, ele não quer ficar para trás.demarcando os conteedencia,ificaçom que chegasse a estas conclusp vlacionamento com este colega, desta forma e de posse destes


Autor: Wolney Blosfeld


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