WEBER E A HISTÓRIA



Dhiogo José Caetano

Acadêmico da UEG – Universidade Estadual de Goiás

 

 

Palavras - Chave: História, Ciências, Social, Políticos, Weber e Tipo Ideal

 

Weber possui um pensamento complexo que se expressa de maneira complicada, referente ao discurso de história. Ele não entrou para a história da ciência como um historiador, mas com um dos fundadores da moderna sociologia e da ciência política.

Weber caminha na direção do racionalismo moderno, onde ele expõe os principais fragmentos da modernidade. Mesmo ele sendo de oposição claramente contrária ao historicismo, ele não conseguiu desvincular por completo de tais paradigmas.

Em 1891 Weber propõe o segundo grande tema o qual abrange definitivamente, novos horizontes, com escritos de habilitação docente sobre a história agrária de Roma, destacando a importância do direito publico e privado.

Mas em seus estudos ao longo da vida ele tratou do moderno capitalismo e do processo de racionalização da conduta de vida onde ele mesmo é a própria expressão. Weber não compartilha da ideia neokatiniana da existência de valores da cultura, pois tal ideia criava valor somente sobre a definição de personalidade.

Aceitar que no historicismo, o processo histórico acomoda e um sentido de objetividade em Weber o qual ele denomina de “falsificação romântica” a expressão esta relacionada com a transposição do espírito criador para um espírito profissional, a emoção do maquinismo, cruzado entre fios da razão iluminista e a sensibilidade romântica.

No entanto com o desenvolvimento do tipo ideal, Weber resolve os dilemas existentes na história, conseguindo combinar nível da ciência da cultura e da ciência social. O tipo ideal foi pensado por Weber como um simples e lógico material de auxílio, construído de forma arbitraria, sob a fundamentação do crescimento unilateral de determinados aspectos da realidade a ser aprendida.

Weber com seus conseguiu formular um pensamento de forma sistemática, configurando a concepção de história universal; recusando em desenvolver uma teoria da história material mesmo constando resquícios da história cultural em suas obras.

 Weber é o pensador que preocupa com a história das religiões, onde ele elabora uma visão, e uma interpretação idealista da história da religião; afirmando e respondendo aos questionários levantados por Marx, deixando claro que o capitalismo não deve a sua origem a fatores econômicos e sim religiosos especificamente protestantes.

A contribuição de Weber com a teoria da história inicia primeiramente com o domínio da metodologia o que ele chama de história cultural; em meio a este processo dos estudos dos fenômenos sociais e históricos; notamos que o homem não age sem motivação e as motivações são movidas pelas ideias, valores e significados.

O pensamento de Weber promove uma análise da ação, não se preocupando com o social e sim com as ações de criação de estruturas de uma sociedade; a sociologia de Weber volta para a compreensão do processo histórico.

Weber pretendia determinar a especificidade história do mundo moderno, com objetivo de situar os tempos modernos no contexto universal das civilizações.

Notamos que a tipologia sociológica Weberiana é uma filosofia da história,  baseada na dialética entre as forças carismáticas representadas pelos personagens criadores e as forças racionalizadoras da humanidade.

Weber rompeu com as perspectivas de uma história universal e com os pressupostos racionalistas, porém o seu comparativismo não conhece limites geográficos ou culturais.

Assim podemos concluir que os diversos paradoxos levantados por Weber “envolvem a relação de intensidade da vida do homem e seu destino, onde o destino é consequente de seu agir, comparado a sua intenção”.

 

 

 

 


Autor: DHIOGO JOSÉ CAETANO


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