Templo da Paz e Dia das Nações Unidas (Final)
Paiva
Netto
Prossigo, pois,
em contribuição ao tema, trazendo-lhes improviso meu que a Academia Jesus, o
Cristo Ecumênico, em parte publicou na obra “A Proclamação do Novo Mandamento de
Jesus — A saga heroica de Alziro Zarur (1914-1979) na Terra”, que no último dia
24 lançamos nas superlotadas dependências do TBV.
(...) Existem
aqueles que acham, como se fora fatalismo, por eles atribuído em censura aos
místicos, que a guerra é indissociável do Ser Humano, sem que haja outra possibilidade de progresso rápido. Naturalmente, estão
equivocados. Talvez por enquanto lhes falte ainda a resolução de contrapor-se a
qualquer obstáculo e pugnar sem receios por tempos de fato mais pacíficos. Isso
requer dose decisiva de ânimo: ir contra aquilo que certos “costumes
milenares” ruinosos “decidiram” ser o caminho inarredável dos povos. Mas há
muitos que possuem esse destemor. Sérgio Vieira de
Mello (1948-2003) foi um deles. Não afirmo que o instinto assassino vá
desaparecer de uma hora para outra da face do planeta, a não ser pela
manifestação de uma vontade superior à nossa: a de Deus. Apenas não aceito modelos fatalistas, capitulados como realismo irremovível,
que paralisa a sociedade. Digamos, porém, para argumentar, que, se a guerra
viesse, teríamos de enfrentá-la com a disposição necessária. Entretanto, um
dia, a Fraternidade e a Justiça mudarão para melhor o destino acidentado dos
indivíduos, das famílias, das pátrias. Quando a criatura se purifica, tudo se
transforma à sua volta.
Fora dessa
postura solidária, transmitida por uma das maiores figuras que passaram por
este orbe, torna-se mais difícil usufruir a Paz desarmada, custe o período que
for preciso para alcançá-la.
Enfatizo, então,
ao término, recado divino de um Senhor sempre preocupado com ela: “Minha Paz
vos deixo, minha Paz vos dou. Eu não vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz
de Deus que o mundo não vos pode dar. Não se turbe o vosso coração nem se arreceie.
Porque Eu estarei convosco, todos os dias, até o fim do mundo!” (Evangelho de
Jesus segundo João, 14:27 e 1; e Mateus, 28:20).
Aproveito a
oportunidade para saudar aos que abrilhantaram as comemorações dos 20 anos do
Templo da Paz, assim chamado pelo veterano jornalista Gilberto Amaral, que
também lá esteve.
[email protected] —
www.boavontade.com
Autor: �lida Santos
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