Templo da Paz e Dia das Nações Unidas (Final)



Na primeira parte deste artigo, apresentei um resumo sobre o que motivou a criação da ONU, tendo o desejo de Paz entre os povos como seu principal pilar. Trata-se de um dos grandes propósitos do Templo da Boa Vontade (TBV), que completou 20 anos de existência em 21 de outubro.

Prossigo, pois, em contribuição ao tema, trazendo-lhes improviso meu que a Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, em parte publicou na obra “A Proclamação do Novo Mandamento de Jesus — A saga heroica de Alziro Zarur (1914-1979) na Terra”, que no último dia 24 lançamos nas superlotadas dependências do TBV.

A PAZ NÃO É UTOPIA

(...) Existem aqueles que acham, como se fora fatalismo, por eles atribuído em censura aos místicos, que a guerra é indissociável do Ser Humano, sem que haja outra possibilidade de progresso rápido. Naturalmente, estão equivocados. Talvez por enquanto lhes falte ainda a resolução de contrapor-se a qualquer obstáculo e pugnar sem receios por tempos de fato mais pacíficos. Isso requer dose decisiva de ânimo: ir contra aquilo que certos “costumes milenares” ruinosos “decidiram” ser o caminho inarredável dos povos. Mas há muitos que possuem esse destemor. Sérgio Vieira de Mello (1948-2003) foi um deles. Não afirmo que o instinto assassino vá desaparecer de uma hora para outra da face do planeta, a não ser pela manifestação de uma vontade superior à nossa: a de Deus. Apenas não aceito modelos fatalistas, capitulados como realismo irremovível, que paralisa a sociedade. Digamos, porém, para argumentar, que, se a guerra viesse, teríamos de enfrentá-la com a disposição necessária. Entretanto, um dia, a Fraternidade e a Justiça mudarão para melhor o destino acidentado dos indivíduos, das famílias, das pátrias. Quando a criatura se purifica, tudo se transforma à sua volta.

Fora dessa postura solidária, transmitida por uma das maiores figuras que passaram por este orbe, torna-se mais difícil usufruir a Paz desarmada, custe o período que for preciso para alcançá-la.

RECADO DIVINO

Enfatizo, então, ao término, recado divino de um Senhor sempre preocupado com ela: “Minha Paz vos deixo, minha Paz vos dou. Eu não vos dou a paz do mundo. Eu vos dou a Paz de Deus que o mundo não vos pode dar. Não se turbe o vosso coração nem se arreceie. Porque Eu estarei convosco, todos os dias, até o fim do mundo!” (Evangelho de Jesus segundo João, 14:27 e 1; e Mateus, 28:20).
Autor: José de Paiva Netto


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