VIRTUDE



Ao pensarmos sobre a palavra “virtude”, nos vem à mente sua definição: Disposição para fazer o bem.

     Será que toda a pessoa que se dispõe (sempre ou algumas vezes) a fazer o bem, é virtuosa, ou está tendo um lapso virtuoso? Algumas pessoas fazem o bem sempre, outras o fazem de forma esporádica, e será que existe aquela pessoa que nunca o faz?

     Na verdade, penso que ser virtuoso é mais abrangente. A virtude é notável, é observável nas atitudes da vida prática. Virtude é energia, é algo que emana, e que vem em benefício, não só do virtuoso, mas também de quem o cerca. Existe uma perspicácia analítica no virtuoso que certamente falta a quem não se detém, ou só vê os acontecimentos de uma forma superficial.

     A virtude anda sempre de mãos dadas com a justiça, e se assim não for, se faz necessário uma revisão no seu conceito.

     Uma pessoa virtuosa jamais agirá com preconceito e nunca tomará decisões apenas visando seu próprio benefício. A paciência e a prudência são suas irmãs gêmeas.

     A palavra “virtude” deve ser sempre impregnada de uma harmonia entre equilíbrio e amor. Amor pelo bem, e deve ser vista como algo para ser aplicado, algo que mova para o agir e não apenas para o sentir.

 


Autor: Edi Mail Bohrer


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