Planejamento Familiar – De quem é a responsabilidade?



Planejamento Familiar

Pesquisando na internet me deparei com uma foto que me fez refletir muito a questão do planejamento familiar. Em primeiro momento parece agressiva e pode ser entendida de maneira até pejorativa, mais eu muito refleti em relação a imagem e em minha opinião quando falamos de planejamento familiar nunca podemos deixar o preconceito imperar. Essa atitude não é correta, até por que não é isso que o planejamento familiar prega, tem como objetivo.

A vida tem uma estrutura cronológica que é nascer, crescer, envelhecer e morrer, nesse contexto, faço uma ligação com a estrutura cronológica da mulher que nascer e ao se desenvolver passa por fases. Nesse desenvolvimento ela quando menina começa a se conhecer, se tocar e a esperimentar sensações novas e um tanto quanto prazerosas, isso faz com que se conheça e se diferencie dos homens em vários aspectos. Percebendo o prazer que seu corpo pode lhe proporcionar chega a hora em que se apaixona, troca beijos, carícias e abraços, fica anciosa, nervosa e vem em sua cabeça de como será e quando será a sua primeira relação sexual. Com base em dificuldades de outras mulheres ela tem uma prêvia de como pode ser bom ou ruim o início de sua vida sexual. E ai chega um momento em que fica menstruada e pode em fim engravidar.

A Constitução Federal no título VII da Ordem Social, em seu Capítlo VII, Art. 227º § 7º, diz que: ” Fundado nos princípios da dignidade humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar e livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos ao exercício desse direito, vedada qualquer forma coerciva por parte de instituições oficiais ou privadas”.

Na sociedade antiga a mulher crescia com a ideia de ser mãe incutida em sua cabeça, a idéia era encarada sempre como uma dádiva de DEUS, mais não se descutia que esta prática tinha consequências e que se poderia planejá-la. Nessa época ainda não era valorizado o prazer da mulher o que se valorizava era a capacidade divina de reprodução. A partir do momento em que é descoberto meios de se prevenir os filhos, a mulher assume a responsabilidade de decidir sobre o seu corpo, passa a ter a posibilida de decidir quando, de planejar, sentir e viver o ato de ter filhos.

Ainda hoje em meio a tantas formas de prevenção a responsabilidade de se decidir tal atitude é mais da mulher como se só a mulher engravidasse, o que é bem mentira, pois quando uma mulher fica grávida o homem fica em conjunto, a final fazem parte do prcesso de criação.

Ainda é da mentalidade de muitos que como é da mulher a tarefa de carregar o filho em seu ventre e portanto promover as condições ideais para o seu desenvolvimento, também e de sua total responsabilidade decidir por ter ou não, ou seja, a responsabilidade de previnir e da mulher em totalidade. Essa é uma inverdade findada, até por que a decisão aqui dada a mulher é cega, é atolada no mais puro preconceito masculino que infelizmente não vê que o homem também engravida e que essa esperiência pode ser muito prazerosa se vivida em conjunto, com responsabilidade e sem medo.

Tal realidade é de total divergência com os objetivos do planejamento familiar que nos mostra a responsabilidade de ambos na escolha de se ter ou não filhos e ainda mais, se ter responsabilidade mútua e em conjunto em caso afirmativo a paternidade. A escolha de ser pai/mãe e uma decisão muito importante e linda, até por que essa sim é uma dádiva de DEUS, poder dar a vida a um ser só poderia se um presente de DEUS.

Concluindo

Contudo! essa decisão traz muitas responsabilidades que temos como seres humanos saber lidar com elas da melhor maneira possível. E de muita importância a participação do casal na decisão de terem filhos, essa decisão quando decidida em conjunto faz com que o casal fique mais unido sendo a garantia de que o bebê quando venha, encontre um ambiente mais aconchegante. Um dos impecilhos a adesão do planejamento familiar conjunto em casal é o preconceito que  namaioria das vezes é da parte do homem. Os profissionais de saúde  e mulher deve ajudar aos homems a compreender a importância do planejamento de forma bem tanquila, sem forçar a sua participação, o homem deve perceber isso naturalmente, perceber os benefícios dessa prática e como a adesão pode ser benéfica para a geração de uma gravidez mais tranquila e sem intercorrências.

Sugestão de Leitura:

Gravidez na Adolescência – Um problema de saúde pública no mundo “globalizado”?


Autor: Alessandro Barros Viveiros


Artigos Relacionados


Sistema Imunológico – Introdução

Embaixo Do Calçadão...

Problema De Mulher, Que Devia Ser Problema TambÉm De Homem.

A Família

A ParticipaÇÃo Das Empresas Familiares No Mercado

Os Opostos Se Atraem...

As Pontuais Mudanças Trazidas Pela Lei 11.689/08 = Júri