Cardiopatias



SANTOS, Robber Miranda; acadêmico do quarto semestre de enfermagem da Faculdade de Quatro Marcos – FQM

Resumo

O infarto do miocárdio (IM) também conhecido como "ataque cardíaco", consiste na morte do músculo cardíaco. Atualmente é a principal causa de morte nos Estados Unidos e nos países industrializados.

Na maioria das vezes o infarto é conseqüente da oclusão arterial, porém a obstrução venosa pode também produzir infarto em determinadas circunstâncias.

Pelo menos 2.5000 pessoas morrem anualmente tendo como causa de óbto o infarto do miocárdio antes de chegar ao hospital.

Palavras-Chave: cardiopatias. Miócitos. Oclusão

Introdução

As células cardíacas (miócitos) dependem do metabolismo aeróbico, portanto se seu suprimento de oxigênio permanecer abaixo de um valor considerado crítico, se desencadeará uma "cascata" de eventos que irão resultar em necrose. No entanto, já é constatado que o processo de apoptose pode ter início nos miócitos em condições de isquemia, como alternativa para necrose.

A isquemia do miocárdio contribui para o aparecimento de arritmias por meio de mecanismos complexos que provavelmente envolvem uma instabilidade elétrica (irritabilidade).

Complicações e conseqüências do infarto do miocárdio

De acordo com ROBBINS, Stanley ( 2005, p.614) quase três quartos dos pacientes apresentam uma ou mais complicações após um IM. Tais complicações podem se apresentar em forma de arritmias cardíacas, disfunção contrátil, pericardite, trombo mural, disfunção dos músculos papilares e entre outros muitos fatores cardiopáticos.

A propensão para complicações específicas e o prognóstico após um IM dependem exclusivamente do tamanho da área do infarto, do local e da fração da espessura da parede miocárdica que está lesada.

Aplicação de farmacoterápicos em situações de infarto do miocárdio

Entre as drogas terapêuticas para esta patologia que estão disponíveis, as principais possibilidades farmacoterapêuticas incluem:

• drogas trombolíticas e antiplaquetárias para abrir a artéria obstruída;

• oxigênio;

• opióides para evitar a dor e reduzir a atividade simpática excessiva;

• antagonistas dos receptores β-adrenérgicos e

• inibidores da enzima conversora de angiotensina.

Os nitratos orgânicos apesar de serem candidatos atraentes como drogas capazes de reduzir o dano isquêmico, a despeito de vários estudos clínicos que forneceram resultados alentadores, "causaram decepção num grande estudo clínico controlado e ramdomizado, em que não melhoraram o prognóstico de pacientes com infarto do miocárdio" RANG H. P. (2001 p.215).

Os principais sinais e sintomas de um provável ataque cardíaco

Uma pressão desconfortável no peito ou nas costas que demora mais do que alguns minutos para abolir-se pode ser sintoma de um futuro infarto.

Depois esta mesma dor pode se expandir para o pescoço, braços ou ombros. A dor no peito pode vir acompanhada de vertigens, sudorese, náusea, dispnéia e sensação de plenitude gástrica. Nem todos estes sintomas ocorrem em cada ataque, podendo ser variáveis de pessoa à pessoa, de acordo com o organismo de cada um.

Considerações Finais

Após o relatado acima, é valido dizer que o infarto do miocárdio, dentre as doenças cardiovasculares, é uma das principais causas de morte no Brasil. Muitas das pessoas acometidas por esse mal morrem ou têm problemas cardiológicos permanentes por não buscarem socorro médico de forma rápida.

Sendo assim percebe-se que a investigação dos fatores de risco do infarto agudo do miocárdio deve ser feita de forma transdisciplinar, entendendo e mapeando os fatores biopsicossociais, e a importância dessa discussão está em perceber como o processo de saúde e de doença pode ser entendido nos dias de hoje, pela perspectiva de quem teve o infarto, e qual o impacto que isto pode ter nas questões de Saúde Pública.

Referências Bibliográficas

FILHO, Geraldo Brasileiro. Bogliolo patologia geral. 3ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

MONTENEGRO, Mario Rubens; FRANCO, Marcello. Patologia processos gerais. 4ª edição, São Paulo: Atheneu, 2008.

RANG, H. P.; DALE M. M.; RITTER J. M. farmacologia. 4ª edição, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

ROBBINS, Stanley L et al. bases patológicas das doenças. 7ª edição, Rio de Janeiro: Elzevier, 2005.


Autor: robber miranda


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