O Uso das TIC na Educação



Na era dos multimeios de comunicação é inegável que a escola tenha que se incluir nessa nova situação, caso contrário, tornar-se obsoleta e não consegue uma interação com seus alunos, gerando um fracasso da educação. Porém, é necessário considerarmos alguns pontos fundamentais. A grande maioria da atual geração de professores, veio a ter contato com a informatização muito recentemente. Ainda sentem-se inseguros e tímidos. Os alunos dominam muito bem a linguagem, mas não sabem tirar um proveito "pedagógico". As secretarias de educação implementam materialmente as escolas, mas não oferecem os recursos humanos. Como agir? Racionalizando e tentando chegar a um denominador comum, já que é tudo muito novo.

1. Introdução

Na era dos multimeios de comunicação é inegável que a escola tenha que se incluir nessa nova situação, caso contrário, tornar-se obsoleta e não consegue uma interação com seus alunos, gerando um fracasso da educação.

Porém, é necessário considerarmos alguns pontos fundamentais. A grande maioria da atual geração de professores, veio a ter contato com a informatização muito recentemente. Ainda sentem-se inseguros e tímidos.

Os alunos dominam muito bem a linguagem, mas não sabem tirar um proveito "pedagógico".

As secretarias de educação implementam materialmente as escolas, mas não oferecem os recursos humanos.

Como agir? Racionalizando e tentando chegar a um denominador comum, já que é tudo muito novo.

2. As TIC e as implicações na educação formal

A educação formal diferencia-se nas mais variadas culturas e nos mais variados meios. Nas escolas, onde ela acontece, a diversidade também é muito grande: escolas ricas e escolas pobres, tradicionais e modernas, de meio período e de tempo integral, entre outras. Porém todas tentam se encaixar nas expectativas dos novos tempos, da comunicação rápida e dos "fios" que interligam a humanidade numa grande rede.

Mas a coisa não funciona tão rápido quanto um "torpedo". As escolas levarão um tempo para fazer a adequação dessas novas tecnologias. Com tanta linguagem nova, uma certa insegurança é comum.

Ainda encontra-se muita resistência, principalmente por parte dos professores, cuja geração não "nasceu plugada". Muitos chegam mesmo a desistir escondendo-se atrás do tradicional "cuspe e giz".

É importante uma capacitação do corpo docente para que os medos, a insegurança e outros fatores não os impeçam de cumprir sua missão de educador. Entretanto, isso não vem acontecendo.

É comum em instituições públicas, laboratórios de informática fechados por falta de capacitação técnica e pedagógica. O que poderia ser um aliado vira campo de conflitos e, as máquinas são abandonadas.

A figura do aluno também sofre modificação. Ele domina melhor a tecnologia e pode ser um parceiro do professor nas trocas de experiências. Sobretudo, muitas vezes, este aluno pode apresentar-se arrogante e presunçoso. Professores e alunos devem se unir para tirar o melhor proveito que as TIC podem oferecer.

Ao professor cabe o auxílio na análise e síntese das informações; a confrontação entre os materiais (há produtos multimídia que são péssimos pedagogicamente e outros que são ótimos, mas mal aproveitados); alertar sobre a credibilidade das fontes de consulta, entre outros.

Ele deixa de ser um transmissor de saberes e torna-se um mediador e facilitador da aprendizagem.

Já do aluno, espera-se maior responsabilidade no "aprender". Evitar situações onde considera-se que, a partir do momento em que se conhece uma máquina pode-se transformá-la em ferramenta pedagógica e tudo que é produzido pela tecnologia gera produtos muito originais, é prudente.

O que é verdadeiramente importante é aproveitar as TIC para despertar o gosto e o prazer de aprender.

3. Conclusão

É certo que as TIC podem ser aliadas se queremos uma educação democrática e decisiva na construção da cidadania.

Nestas questões, o professor aparece como foco, pois a sua geração não está tão acostumada com as novas tecnologias. Ele precisa ser bem treinado e capacitado, caso contrário, fica desestimulado e sente-se impotente. Angustiado, acaba não dando conta do seu papel, já tão sobrecarregado por fatores externos: jornada de trabalho extenuante, baixo salário, violência (realidade brasileira). Com uma revitalização do corpo docente e credibilidade renovada na sociedade, o professor pode ser uma "mola mestra" das novas tecnologias a serviço da educação. Estas, inegavelmente vieram para enriquecer e alegrar os ambientes acadêmicos. Mas não nos esqueçamos do Brasil e de suas profundas desigualdades. Isto ainda é para poucos (por quanto tempo?).

4. Referências Bibliográficas

KAWAMURA, L. Novas tecnologias e educação. São Paulo: Ática, 1990.

SILVA, José Maria da, SILVEIRA, Emerson Sena.Apresentação de Trabalhos Acadêmicos. Normas Técnicas, Juiz de Fora: Templo, 2004.


Autor: Luzia Lamas


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