TEORIAS ANARQUISTAS



TEORIAS ANARQUISTAS

 

Leonilda de Oliveira Jarno

Prof. Davi de Miranda

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura Plena em Geografia (GED-0611) – Filosofia Geral e da Educação

17/07/09

 

 

RESUMO

 

A nossa constituição afirma que a educação é um direito de todos e um dever do Estado, mas todos sabem que isso é uma grande “maquiagem”. Os anarquistas, em critica ao Estado jamais aceitaram essa “educação” oferecida. A perspectiva anarquista diz que a educação deve ser fora do contexto “Estado”, e sim que a própria sociedade possa aplicá-la com ajuda e recursos do Estado. A corrente anarquista, que entrou em nosso país no século XX, é a base da educação que conhecemos hoje.

 

Palavras-chave: Anarquismo, Educação, Concepções.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

Quando se fala em concepções contemporâneas da educação, estamos falando de várias concepções educacionais, entre eles se destacam as denominadas progressistas, que é uma tendência pedagógica seguida por inúmeros educadores. É caracterizada pela autonomia, pela crítica, democracia, luta por igualdade entre outras. A teoria anarquista tem em seu principio muitas das características da concepção progressista, pois se analisarmos veremos que no século XX, há uma forte influência de espanhóis, portugueses e principalmente italianos, que trouxeram para cá esses princípios anarquistas.

 

É nesse período que nasce a escola moderna, que é a base para a educação brasileira.

 

 

2 TEORIA ANARQUISTA E A EDUCAÇÃO

 

            As primeiras tentativas de aplicação do principio anarquista ocorreu na França em 1861. foi o nascedouro do termo denominado Pedagogia Literária.

 

            Já no Brasil, a Pedagogia Literária, chegou no inicio do século XX, e conhecida também como Escola Moderna, poucos registros (documentos) restam, porém sua contribuição para a educação foi fundamental. Durante a década de 30 surge a Escola Nova amparada por vários ideais modernistas e anárquicos, porem, com a liderança de vários intelectuais, entre eles Anísio Teixeira, que mantém os desejos de uma educação universal, gratuita e livre.

 

            Hoje o maior representante da Pedagogia Libertária no Brasil é Paulo Freire e seguido de seu maior discípulo Moacir Gadotti. Tendências como: pedagógica progressista, progressista libertadora, progressista libertária, progressista crítico-social dos conteúdos, dialética ou progressista, carregam os princípios anarquistas. Essas tendências têm em comum a defesa da gestão pedagógica e o antiautoritarismo. A escola libertadora, também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, junta a educação à luta e organização das classes dos oprimidos.

 

[...] estar no mundo, para nós homens e mulheres significa estar com ele e com os outros, agindo, falando, pensando, refletindo, meditando, buscando, inteligindo, comunicando o inteligindo, sonhando e referindo-se sempre a um amanhã comparando, valorando, decidindo, transgredindo princípios. (FREIRE, 2000, p. 125)

 

 

 

3 CONCLUSÃO

 

O anarquismo, desde o principio luta por liberdade, que se torna como uma condição nata do homem, ou seja, uma luta incessante contra o “sistema” que o oprime. A expressão Anarquismo sofre vários desdobramentos por ser sistemático e de constante difusão.

 

Essa ideologia é responsável pela governabilidade do homem. Portanto devemos considerar o anarquismo como fonte de nossos desejos de liberdade.

 

Hoje a educação brasileira, esta  num caminho para as concepções dita progressistas onde encontramos forte presença dos ideais anarquistas, como autonomia, reflexão, critica, antiautoritarismo, igualdades... Que permeiam o pensamento dos profissionais da educação e apresentam alternativas para um desenvolvimento educacional diretamente ligado ao desejo de igualdade e liberdade.

 

4 REFERÊNCIAS

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação, cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo ed. UNESP, 2000.

 

O Paradigma Anarquista e a Educação Contemporânea. Disponível em: <http://portalsaofrancisco.com.br/>. Acesso em: 12 jul 2009.


Autor: Leonilda Jarno


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