Ensino de Ciências e Biologia: Só Teoria?



As Ciências Biológicas têm um grande impacto sobre os ramos do conhecimento e é sem dúvidas que os alunos se interessem por seus conhecimentos. Todas as ciências estão relacionadas direta ou indiretamente às Ciências Biológicas.

A formação do professor demanda estudos disciplinares que possibilitam a sistematização e o aprofundamento de conceitos e relações, permitindo assim, desenvolver competências profissionais. Está embasada na aplicação da teoria dos conteúdos, no contexto das necessidades regionais e em uma visão critica da educação, dirigindo-se à formação de um profissional que tenha plena consciência de si, de sua profissão e das reais necessidades e implicações de sua pratica que se efetivará numa sociedade imersa em novos paradigmas comportamentais, educacionais e sociais advindos de profundas transformações científico-tecnológicas, culturais e econômicas.

O ensino de ciências, principalmente no ensino fundamental das escolas publicas, tem se baseado somente na transmissão das informações em aulas teóricas expositivas e poucas aulas praticas experimentais. A falta de estimulação das crianças, jovens e adolescentes a conhecer esse fantástico mundo das Ciências Biológicas e Naturais tem gerado pouco entusiasmo em relação a esse curso.

A falta de um recurso didático moderno ou mesmo um laboratório não pode ser uma justificativa para a ausência destas aulas praticas nas escolas. Com todos esses problemas é possível contorná-los na sua maioria, com esforço, dedicação, criatividade para desenvolver meios e materiais, proporcionando assim, um aprendizado eficiente e muito motivador comparado a maioria das aulas teóricas expositivas.

As aulas práticas de Ciências e Biologia proporcionam muitos benefícios para as crianças e jovens, pois os mesmos irão trabalhar em grupos, despertam habilidades cognitivas, intelectuais que serão de grande valor para o futuro destas pessoas.

BAZZO, 2000, diz que certamente não há o método ideal para ensinar nossos alunos a enfrentar a complexidade dos assuntos trabalhados, mas sim haverá alguns métodos potencialmente mais favoráveis do que outros.

Cabe ao Educador em Ciências superar tais obstáculos, construindo possibilidades de mudança, ao estimular atividades que priorizem questões de Ciências, Tecnologia e Sociedade. Esta tarefa pressupõe unificar experiências e estratégicas de ensino, para qualificar a educação desenvolvendo novas competências a serem aplicadas nas escolas, um "busca que inclui desde a procura por cursos, treinamentos ou leituras, até um troca constante de informação com colegas considerados mais competentes ou especialistas na área" (DIAS-DA-SILVA, 1998, p.37)

Referencias

BAZZO, V,L. Para onde vão as Licenciaturas?: A formação de professores e as políticas públicas. Educação, Santa Maria RS. v.25, n.1,p.53-65, 2000.

DIAS-DA-SILVA, M.H.G.F. O professor e seu desenvolvimento profissional: Superando a concepção do algoz incompetente. Caderno CEDES, Campinas SP,v.19, n.44,p.33-45, 1998.


Autor: Silas Dumont Pires Horta


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