EDUCAÇÃO: FRACASSO ESCOLAR



FRACASSO ESCOLAR

Por: Odelza Benedita de Arruda

As reflexões referentes ao tema "Fracasso Escolar", deve ser pensado e problematizado a partir da visão que temos sobre o fracasso propriamente dito, fazendo uma clara delimitação de fazeres pedagógicos que só a escola é capaz. Será no universo educacional, mesmo contando com situações externas, que o insucesso se contrasta, no sentido pedagógico, cada situação encontrará no universo escolar possibilidades de superação que favorecerão esse relacionamento configurado entre aluno e escola.

As questões mais importantes relacionadas à problemática referem-se principalmente a duas variáveis fundamentais do processo pedagógico: o ajuizamento feito pelos professores sobre o rendimento escolar de seus alunos, a avaliação da aprendizagem que em geral é a prática utilizada pelos professores para servir de justificativas para a tomada de decisão quanto ao fazer pedagógico.

Entre observâncias sobre causa e conseqüência enraizada nas interpretações sobre o tema percebe que gradativamente têm-se mais consciência sobre o que antes denominava-se rótulos que indisciplina era o adjetivo mais freqüente para promover o fracasso escolar, sendo este muitas vezes instrumento para delegar incompetência.

Sabe-se que a abordagem ao tema "Fracasso Escolar" revela-nos um leque que indicam uma grande demanda de informações e pressupostos a eles relacionados cabe-nos envolver em todos os contextos e direcionar-nos ao fenômeno natural das unidades escolares.

"O fracasso escolar só existe no âmbito de uma instituição que tem o poder de julgar, classificar e declarar um aluno em fracasso. É a escola que avalia seus alunos e conclui que alguns fracassam". (PERRENOUD, 2000).

Durante muito tempo tentou-se explicar o fracasso escolar como um problema do aluno, e até mesmo genético.

Segundo PERRENOUD (2000):

"Tanto a teoria do meio cultural, poderiam ser analisados em seus matizes, desmontando a relação e práticas pedagógicas"

"...não se pode falar em indiferença absoluta, é necessário definir o contexto de que se parte a explicação que qualquer comparação só poderá ser feita se existir um contexto comum".

Colocando-se no interior do sistema de ensino pode-se focalizar o tratamento dado às diferenças. É de suma importância que sejam analisados os fatores associados ao fracasso escolar levando-se em conta sua complexidade e contradições, antes de começar a construir projetos e esquemas de superação.

É preciso resolver o preconceito de que alguns alunos são mais inteligentes ou mais dotados que os outros, rejeitar a idéia de que o tema é uma fatalidade.

Deve o profissional responsável e ético deixar muito claro que não acredita em soluções mágicas. É preciso ter coragem e correr riscos, experimentar, rever o que foi feito e mudar o que não deu certo. Enquanto educadores temos que estudar o fenômeno relativo ao fracasso escolar. Todavia, não podemos enquanto seres humanos passiveis de erros ficarmos com nossos braços cruzados assistindo ao ícone sem ao menos piscarmos, devemos lutar e fazer a diferença, em uma ideologia da escola realmente igualitária, democrática e social.


Autor: Giovanni Tibaldi


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