FIM DOS DIAS



 

Dhiogo Jose Caetano

Acadêmico da UEG – Universidade Estadual de Goiás.

 

Tudo acontecia aqui neste mundo de meu Deus, cruz credo.  O medo grito de medo, a voz sorri, a boca fala, os dentes gemem. O meu corpo esta aqui com medo de sorrir. O sorrir é o único medo que tenho. Pois na verdade ninguém gosta de mim. Será que gosta?

Eu não vou fazer falta aqui, lutei tanto por nada. Agora nem sei o que vou fazer, não tenho medo de viver ou morrer. Pois os meus sentimentos falharam para sempre, e não quero ti enganar com mentiras. Sou fruto do amor e do ódio, mas vivo no ódio do amanhã, que escondi no meu disfarce. Quero ficar aqui só, no escuro do nada.

Quero sentimentos amigos mais distantes de mim, bem longe.

Não sei se você é um verdadeiro amigo, pois não confio nisto.

Que tantos falam do grande disparate da vida como a morte, que invade o futuro e o passado, lento pouco a pouco. Pois você morreu e os mortos não falam da eterna amizade do passado. Você e eu nunca seremos parceiros, pois você esta no inferno e eu estamos no céu. Não nesta imensidão azul e sim um jardim, onde o fim da vida reina para sempre.

Enquanto você esta no fogo, que queima a alma fazendo feridas profundas nos sentimentos. Não tenho dó, pois você não teve dó de mim quando me matou. Não olhou para trás o grito final de minha vida, aquela dor que queima. Sentia o corpo esfria, o cérebro morrer e minha alma sair, pouco de mim. Quando sai e olhei lá longe e vi o futuro e o passado e me apaguei.

Acordei no quarto de flores onde a luz brilhava profundo, e as lagrimas correram no meu rosto, não de tristeza e sim de alegria.

Fui consumido pelo odor da felicidade, onde nunca mais senti tristeza. Quero viver aqui neste lugar para todo sempre, aonde nada vai abalar meu eu.

Onde serei feliz para sempre com o verdadeiro amor. Um amor que vence até morte. Que fará o futuro e retornar ao passado, quero ser o fruto do doce amor.

Do verdadeiro sentimento de gostar. Pois não sinto só, quero viver no amor, quero esquecer do medo, quero vencer a solidão.

Vivendo feliz para todo o infinito, pois a morte jamais tem retorno à vida.

Passando a viver feliz sem medo de herdar o ódio do passado vivendo feliz até o fim.


Autor: DHIOGO JOSÉ CAETANO


Artigos Relacionados


Sou Brasileiro

Das Palavras Áereas

MistÉrio

Respeito

Olhos

Palavras (poesia)

CanÇÃo Do Poeta