Um Contexto Para a Literatura imparcialista



Leviano

 

Repleto de mim, me basto e ainda sobro.

Por isso preciso de você, mas não te quero muito,

Também não me queira muito...

Quero só que você me queira também.

Depois que a claridade acender entre as molduras da janela,

Não precisa mais me querer,

Passei da idade de sofrer por amor, aprendi com o tempo extrair

Dos sentimentos apenas o que me satisfaz,

Assim faz a abelha com a flor.

Quero só que me queira também, o coração é tão vasto...,

Eu sou tão leviano... E os sentimentos não têm direções.

Não estranhe se eu não sentir ciúme e não falar de amor,

É que isso é para os majestosos cisnes brancos,

É que estes sentimentos são caprichos,

Para gente igual eu e você, que apenas sobrevivem...

Arranque de mim o que deseja, mas não precisa pressa...,

Ainda me resta dentro do peito um coração amigo,

E meia garrafa de vinho na estante; depois você pode chorar antigos a
Autor: José Nunez


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